PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Empresário sequestrado em Maputo
Maputo, Moçambique (PANA) – O empresário Mohamed Bachir Suleman, proprietário do Grupo MBS e do Maputo Shopping Centre, foi sequestrado por um bando criminoso armado quarta-feira em Maputo, soube-se de fonte da Polícia da República de Moçambique (PRM).
Mohamed Bachir, conhecido como MBS, é a mais recente vítima da onda de raptos que nos últimos três anos afeta o país, particularmente a capital moçambicana.
A fonte da PRM, num breve contacto telefónico com a Agência de Informação de Moçambique (AIM), confirmou que o sequestro ocorreu por volta das 13 horas e 50 minutos locais de quarta-feira.
“O rapto ocorreu no recinto do Maputo Shopping Centre e envolveu três indivíduos de raça negra munidos de duas armas de fogo do tipo AKM que conduziam uma viatura de marca Toyota Prado”, disse a fonte, acrescentando que “não foi possível tirar a chapa de matrícula e os raptores fugiram em direção à avenida da marginal”.
Entretanto, uma testemunha ocular do sequestro conta uma versão ligeiramente diferente. Em declarações à imprensa, ela disse que o grupo de raptores era composto por quatro indivíduos, dos quais “três de origem asiática e um de raça negra”.
A mesma fonte disse que os raptores chegaram ao local no período da manhã, onde ficaram a aguardar por uma melhor oportunidade para sequestrar a sua vítima.
Mohamed Bachir foi colocado na lista dos barões de droga em junho de 2010 pelos Estados Unidos, que também impuseram sanções que, entre outras, implicam o congelamento dos seus bens em território norte-americano.
Os Estados Unidos proibiram igualmente as instituições e cidadãos norte-americanos de manter qualquer contacto com Mohamed Bachir.
Contudo, uma equipa foi nomeada, em junho de 2010, pelo Procurador-Geral da República, Augusto Paulino, após ter tomado conhecimento de uma notícia que correu o mundo inteiro sobre o alegado envolvimento de Mohamed Bachir no tráfico de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, mas esta não apurou “indícios suficientes da prática de actos que consubstanciem o tráfico de estupefacientes ou substâncias psicotrópicas pelo referido cidadão”.
Porém, nas conclusões do relatório divulgado em setembro de 2011, Mohamed Bachir é inculpado pela equipa de investigação de outros delitos relacionados com procedimentos aduaneiros, fiscais e de âmbito da lei cambial.
A equipa esteve sob direção e supervisão de uma magistrada do Ministério Público, tendo igualmente sido solicitada a colaboração da INTERPOL e de alguns países que, no entender da PGR, seriam referência na colheita de informação relevante para o processo, nomeadamente, Estados Unidos, Reino Unido, Portugal e África do Sul.
As diligências realizadas incluíram, entre outras, a recolha, análise e tratamento de informação operativa especializada, auditorias e diversos elementos pertinentes.
-0- AIM/PANA TON 13nov2014
Mohamed Bachir, conhecido como MBS, é a mais recente vítima da onda de raptos que nos últimos três anos afeta o país, particularmente a capital moçambicana.
A fonte da PRM, num breve contacto telefónico com a Agência de Informação de Moçambique (AIM), confirmou que o sequestro ocorreu por volta das 13 horas e 50 minutos locais de quarta-feira.
“O rapto ocorreu no recinto do Maputo Shopping Centre e envolveu três indivíduos de raça negra munidos de duas armas de fogo do tipo AKM que conduziam uma viatura de marca Toyota Prado”, disse a fonte, acrescentando que “não foi possível tirar a chapa de matrícula e os raptores fugiram em direção à avenida da marginal”.
Entretanto, uma testemunha ocular do sequestro conta uma versão ligeiramente diferente. Em declarações à imprensa, ela disse que o grupo de raptores era composto por quatro indivíduos, dos quais “três de origem asiática e um de raça negra”.
A mesma fonte disse que os raptores chegaram ao local no período da manhã, onde ficaram a aguardar por uma melhor oportunidade para sequestrar a sua vítima.
Mohamed Bachir foi colocado na lista dos barões de droga em junho de 2010 pelos Estados Unidos, que também impuseram sanções que, entre outras, implicam o congelamento dos seus bens em território norte-americano.
Os Estados Unidos proibiram igualmente as instituições e cidadãos norte-americanos de manter qualquer contacto com Mohamed Bachir.
Contudo, uma equipa foi nomeada, em junho de 2010, pelo Procurador-Geral da República, Augusto Paulino, após ter tomado conhecimento de uma notícia que correu o mundo inteiro sobre o alegado envolvimento de Mohamed Bachir no tráfico de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, mas esta não apurou “indícios suficientes da prática de actos que consubstanciem o tráfico de estupefacientes ou substâncias psicotrópicas pelo referido cidadão”.
Porém, nas conclusões do relatório divulgado em setembro de 2011, Mohamed Bachir é inculpado pela equipa de investigação de outros delitos relacionados com procedimentos aduaneiros, fiscais e de âmbito da lei cambial.
A equipa esteve sob direção e supervisão de uma magistrada do Ministério Público, tendo igualmente sido solicitada a colaboração da INTERPOL e de alguns países que, no entender da PGR, seriam referência na colheita de informação relevante para o processo, nomeadamente, Estados Unidos, Reino Unido, Portugal e África do Sul.
As diligências realizadas incluíram, entre outras, a recolha, análise e tratamento de informação operativa especializada, auditorias e diversos elementos pertinentes.
-0- AIM/PANA TON 13nov2014