PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Empresário chinês investe 230 milhões de euros em projeto turístico em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Um empresário da região administrativa especial chinês de Macau, David Chaw, pretende construir um complexo turístico situado no ilhéu de Santa Maria, na baía da capital cabo-verdiano, avaliado em 230 milhões de euros, apurou a PANA, quarta-feira, de fonte empresarial.
Caso venha a concretizar-se, este empreendimento vai ser um dos maiores projetos turísticos até agora efetuados no arquipélago cabo-verdiano e cujo investimento representa um valor à volta de 15 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde.
O projeto irá contemplar, entre outras infraestruturas, um hotel de “altíssimo nível”, um centro internacional de convenções, um Spa, uma marina, uma ponte ligando o ilhéu à cidade e a requalificação de toda a orla marítima da praia da Gamboa, bem como um casino.
O empresário chinês, que é também cônsul honorário de Cabo Verde em Macau, anunciou que, caso as negociações com o Governo local fossem bem-sucedidas, as obras poderão deverão arrancar ainda este ano.
David Chaw, que há mais de uma década, manifestou interesse em levar a cabo um empreendimento turístico no ilhéu de Santa Maria, considera que se trata dum “sítio mais adequado” para este investimento turístico de lazer e de sol e praia porque, disse, a Cidade da Praia precisa de ter infraestruturas à altura da capital de um país.
Desde 2003 que David Chow vem debatendo com as autoridades cabo-verdianas os investimentos que tem para Cabo Verde e que deverão ser um complemento aos seus investimentos na Europa, no Médio Oriente e nos Estados Unidos da América.
Isto porque em “existe em Cabo Verde um ambiente pacífico, o clima é bom e a Cidade da
Praia fica a apenas quatro horas de voo dos países de onde pretende trazer os seus clientes para o arquipélago, de acordo com o empresário.
O ilhéu de Santa Maria foi, no século XIX, um porto carvoeiro e o seu passado reporta-se aos ciclos de fome em Cabo Verde, tendo servido para albergar indigentes e famintos e, mais tarde, transformado numa leprosaria que só viria a ser desativada na década de 40.
O projeto de David Chow foi desde o início defendido pelo Governo cabo-verdiano e pela
autarquia da capital, mas um grupo de cidadãos, manifestou o seu desacordo com o investimento por considerarem que o mesmo punha em causa o equilíbrio ambiental do ilhéu.
Entretanto, estudos levados a cabo pelo Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA) concluíram que o local não constitui uma reserva ecológica com a importância que os contestatários do projeto queriam fazer crer.
Neste sua nova deslocação à capital cabo-verdiana, o empresáriodisse acreditar que este é o “momento oportuno” para fazer investimentos no país que goza de uma localização estratégica privilegiada na África Ocidental, para além de ter muitas semelhanças com Macau.
David Chaw disse que, nos encontros já realizados ao mais alto nível na Praia, encontrou a maior abertura por parte das autoridades nacionais e locais, sublinhando a sua “surpresa” pelo facto de o Governo ter sido “muito eficiente e muito eficaz” na resposta célere e concreta dada às suas pretensões de investir no arquipélago.
O empresário sublinhou o facto de, em Macau, existirem mais investidores interessados no arquipélago, mas considera que, para isso, há que se estabelecer um diálogo e contactos mais estreitos com o empresariado da Região Administrativa, designadamente através de visitas de governantes cabo-verdianos para a sua sensibilização, podendo o mesmo acontecer em relação a empresários da China continental que também poderão fazer a mesma opção de investir em Cabo Verde.
-0- PANA CS/DD 30jan2014
Caso venha a concretizar-se, este empreendimento vai ser um dos maiores projetos turísticos até agora efetuados no arquipélago cabo-verdiano e cujo investimento representa um valor à volta de 15 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde.
O projeto irá contemplar, entre outras infraestruturas, um hotel de “altíssimo nível”, um centro internacional de convenções, um Spa, uma marina, uma ponte ligando o ilhéu à cidade e a requalificação de toda a orla marítima da praia da Gamboa, bem como um casino.
O empresário chinês, que é também cônsul honorário de Cabo Verde em Macau, anunciou que, caso as negociações com o Governo local fossem bem-sucedidas, as obras poderão deverão arrancar ainda este ano.
David Chaw, que há mais de uma década, manifestou interesse em levar a cabo um empreendimento turístico no ilhéu de Santa Maria, considera que se trata dum “sítio mais adequado” para este investimento turístico de lazer e de sol e praia porque, disse, a Cidade da Praia precisa de ter infraestruturas à altura da capital de um país.
Desde 2003 que David Chow vem debatendo com as autoridades cabo-verdianas os investimentos que tem para Cabo Verde e que deverão ser um complemento aos seus investimentos na Europa, no Médio Oriente e nos Estados Unidos da América.
Isto porque em “existe em Cabo Verde um ambiente pacífico, o clima é bom e a Cidade da
Praia fica a apenas quatro horas de voo dos países de onde pretende trazer os seus clientes para o arquipélago, de acordo com o empresário.
O ilhéu de Santa Maria foi, no século XIX, um porto carvoeiro e o seu passado reporta-se aos ciclos de fome em Cabo Verde, tendo servido para albergar indigentes e famintos e, mais tarde, transformado numa leprosaria que só viria a ser desativada na década de 40.
O projeto de David Chow foi desde o início defendido pelo Governo cabo-verdiano e pela
autarquia da capital, mas um grupo de cidadãos, manifestou o seu desacordo com o investimento por considerarem que o mesmo punha em causa o equilíbrio ambiental do ilhéu.
Entretanto, estudos levados a cabo pelo Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA) concluíram que o local não constitui uma reserva ecológica com a importância que os contestatários do projeto queriam fazer crer.
Neste sua nova deslocação à capital cabo-verdiana, o empresáriodisse acreditar que este é o “momento oportuno” para fazer investimentos no país que goza de uma localização estratégica privilegiada na África Ocidental, para além de ter muitas semelhanças com Macau.
David Chaw disse que, nos encontros já realizados ao mais alto nível na Praia, encontrou a maior abertura por parte das autoridades nacionais e locais, sublinhando a sua “surpresa” pelo facto de o Governo ter sido “muito eficiente e muito eficaz” na resposta célere e concreta dada às suas pretensões de investir no arquipélago.
O empresário sublinhou o facto de, em Macau, existirem mais investidores interessados no arquipélago, mas considera que, para isso, há que se estabelecer um diálogo e contactos mais estreitos com o empresariado da Região Administrativa, designadamente através de visitas de governantes cabo-verdianos para a sua sensibilização, podendo o mesmo acontecer em relação a empresários da China continental que também poderão fazer a mesma opção de investir em Cabo Verde.
-0- PANA CS/DD 30jan2014