PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Empresa chinesa de pesca constrói infraestrutura de frio em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Uma empresa chinesa do setor das pescas, China International Fisheries Corp (CNFC), construirá uma infraestrutura de frio na ilha cabo-verdiana de São Vicente, para conservar o pescado capturado pelos seus navios na região do Atlântico, apurou a PANA, segunda-feira, de fonte empresarial.
O espaço de dois mil metros quadrados (2.000 m2) para a construção dessa instalação de frio, localizado na área de contentores da zona portuária do Porto Grande do Mindelo, foi posto à disposição da CNFC, pela empresa cabo-verdiana de administração dos portos (ENAPOR), na sequência de um processo negocial iniciado há cerca de cinco anos com o maior grupo empresarial chinês ligado ao setor pesqueiro.
A construção deste empreendimento é uma necessidade expressa pela CNFC de ter uma instalação de apoio na ilha de São Vicente, a partir do momento em que começou a fazer o transbordo de pescado em caixas térmicas no Porto Grande.
De acordo com dados disponibilizados pela ENAPOR, a descarga feita por embarcações da CNFC em São Vicente, durante o primeiro semestre de 2012, atingiu dois .461 toneladas de pescado congelado, tendo embarcado no mesmo período 176 "Teus", que são contentores de 20 pés de comprimento.
No quadro desse mesmo projeto, a administração da ENAPOR comprometeu-se igualmente a disponibilizar um espaço correspondente a um posto de acostagem de 80 metros, no cais de pesca da antiga instalação de frio, destruída por um incêndio em 2008 (a Interbase), destinado essencial e exclusivamente ao apoio logístico regional à frota pesqueira da CNFC.
O contrato é válido por um período de um ano, renovável, com a reserva de que a companhia chinesa "não poderá exercer no local indicado quaisquer atividades ou serviços que não sejam compatíveis com os indicados no contrato", a não ser que seja autorizada pela ENAPOR.
Entretanto, a participação da CNFC na privatização nos estaleiros navais de Cabo Verde (CABNAVE) têm enfrentado dificuldades reconhecidas pelo próprio primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, durante a sua recente visita oficial à República Popular da China.
Em declaração à imprensa, José Maria Neves referiu que, face a essas dificuldades, o seu Governo mantém vários cenários em aberto para os estaleiros navais, admitindo mesmo a possibilidade de negociações com outras empresas formais de prestação de serviço se a privatização da CABNAVE não se concretizar com o concurso da empresa chinesa.
A CNFC, empresa estatal chinesa escolhida pelo Governo de Cabo Verde para a privatização da CABNAVE, é uma companhia transnacional especializada em negócios de pesca oceânica.
A transformação e comercialização de produtos do mar, as operações laboratoriais e a prestação de serviços são exemplos de atividades complementares do maior operador chinês do setor.
Presente em mais de uma dezena de países, com escritórios ou representantes oficiais. a CNFC tem comprado empresas de menor dimensão e estabelecido parcerias com o objetivo de alargar a sua rede de influência.
Da sua frota pesqueira constam mais de 250 embarcações, distribuídas pelos oceanos Atlântico, Índico, Pacífico e Antártico, que se dedicam à captura de peixe e de crustáceos, totalizando um total declarado de 100 mil toneladas anuais.
No ramo do processamento e transformação de pescado, ela detém várias unidades, tanto na China como noutros países, ocupando uma área total superior a quarenta mil metros quadrados.
O seu volume de negócios anual ascende a valores que superam os 200 milhões de dólares, indica-se.
-0– PANA CS/DD 30jul2012
O espaço de dois mil metros quadrados (2.000 m2) para a construção dessa instalação de frio, localizado na área de contentores da zona portuária do Porto Grande do Mindelo, foi posto à disposição da CNFC, pela empresa cabo-verdiana de administração dos portos (ENAPOR), na sequência de um processo negocial iniciado há cerca de cinco anos com o maior grupo empresarial chinês ligado ao setor pesqueiro.
A construção deste empreendimento é uma necessidade expressa pela CNFC de ter uma instalação de apoio na ilha de São Vicente, a partir do momento em que começou a fazer o transbordo de pescado em caixas térmicas no Porto Grande.
De acordo com dados disponibilizados pela ENAPOR, a descarga feita por embarcações da CNFC em São Vicente, durante o primeiro semestre de 2012, atingiu dois .461 toneladas de pescado congelado, tendo embarcado no mesmo período 176 "Teus", que são contentores de 20 pés de comprimento.
No quadro desse mesmo projeto, a administração da ENAPOR comprometeu-se igualmente a disponibilizar um espaço correspondente a um posto de acostagem de 80 metros, no cais de pesca da antiga instalação de frio, destruída por um incêndio em 2008 (a Interbase), destinado essencial e exclusivamente ao apoio logístico regional à frota pesqueira da CNFC.
O contrato é válido por um período de um ano, renovável, com a reserva de que a companhia chinesa "não poderá exercer no local indicado quaisquer atividades ou serviços que não sejam compatíveis com os indicados no contrato", a não ser que seja autorizada pela ENAPOR.
Entretanto, a participação da CNFC na privatização nos estaleiros navais de Cabo Verde (CABNAVE) têm enfrentado dificuldades reconhecidas pelo próprio primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, durante a sua recente visita oficial à República Popular da China.
Em declaração à imprensa, José Maria Neves referiu que, face a essas dificuldades, o seu Governo mantém vários cenários em aberto para os estaleiros navais, admitindo mesmo a possibilidade de negociações com outras empresas formais de prestação de serviço se a privatização da CABNAVE não se concretizar com o concurso da empresa chinesa.
A CNFC, empresa estatal chinesa escolhida pelo Governo de Cabo Verde para a privatização da CABNAVE, é uma companhia transnacional especializada em negócios de pesca oceânica.
A transformação e comercialização de produtos do mar, as operações laboratoriais e a prestação de serviços são exemplos de atividades complementares do maior operador chinês do setor.
Presente em mais de uma dezena de países, com escritórios ou representantes oficiais. a CNFC tem comprado empresas de menor dimensão e estabelecido parcerias com o objetivo de alargar a sua rede de influência.
Da sua frota pesqueira constam mais de 250 embarcações, distribuídas pelos oceanos Atlântico, Índico, Pacífico e Antártico, que se dedicam à captura de peixe e de crustáceos, totalizando um total declarado de 100 mil toneladas anuais.
No ramo do processamento e transformação de pescado, ela detém várias unidades, tanto na China como noutros países, ocupando uma área total superior a quarenta mil metros quadrados.
O seu volume de negócios anual ascende a valores que superam os 200 milhões de dólares, indica-se.
-0– PANA CS/DD 30jul2012
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