PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Empresa australiana explora ferro de Avima no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – A empresa australiana Core Mining encara explorar, a partir de 2015, o minério de ferro do monte Avima, no departamento da Sangha, noroeste do Congo, anunciou quinta-feira, em Brazzaville, o Ministério congolês das Minas e Geologia.
A produção da Core Mining avaliou-se em cerca de 50 mil toneladas anualmente, para uma duração de cerca de 50 anos, e a empresa perspetiva atingir, a partir de 2015, um teor de 70 porcento.
O investimento estimou-se em mais de oito milhões de euros, para um volume de negócios de cerca de quatro biliões de dólares americanos.
Segundo responsáveis da empresa, as infraestruturas existentes (ferroviárias e portuárias) não estão adaptadas ao tamanho do projeto a desenvolver e necessitam da construção de novos equipamentos.
Esta preocupação foi transmitida terça-feira, em Brazzaville, ao ministro congolês das Minas, Pierre Oba, durante a apresentação do seu programa de etapa constituído pela exploração e pela identificação da zona de exploração.
A empresa apresentou pela primeira vez, em 2008, o seu programa de atividade para a exploração do ferro na Sangha.
Nesta época, ela pretendia criar uma pista rodoviária de 112 quilómetros de cumprimento, a reabilitação duma antiga pista de aterragem, agora terminada, e a abertura dum heliporto, esperando a criação de outras infraestruturas de acesso.
Contudo, Oba emitiu reservas nalguns aspetos de exploração do minério de ferro cujas principais vantagens estão antes orientadas para o Gabão e para os Camarões onde serão construídos, respetivamente, um porto mineiro de águas profundas e uma estrada-carril.
O Congo considera, com efeito, que a Core Mining deve permitir ao maior número possível de cidadãos nacionais beneficiarem da atividade da empresa no país.
“O essencial das infraestruturas será realizado fora do Congo. Um projeto deste tamanho deverá beneficiar em 90 porcento o Congo, bem como a sua população”, indicou Oba.
O Governo congolês entregou, a 14 de agosto de 2007, à empresa Core Mining Congo Ltd, uma licença de pesquisa de minérios de ferro no Congo.
O jazigo de ferro do monte Avima, situado na Sangha, na fronteira com os Camarões e o Gabão, já tinha sido objeto duma campanha de pesquisa entre 1985 e 1986.
O Governo congolês renovou, a 23 de fevereiro de 2011, a licença de pesquisa da Core Mining denominada « Licença Avima » cujos promotores são Australianos.
Os estudos de exploração salientam o respeito das normas ambientais, a construção de escolas, de hospitais e de várias outras infraestruturas.
-0- PANA MB/JSG/MAR/IZ 13out2001
A produção da Core Mining avaliou-se em cerca de 50 mil toneladas anualmente, para uma duração de cerca de 50 anos, e a empresa perspetiva atingir, a partir de 2015, um teor de 70 porcento.
O investimento estimou-se em mais de oito milhões de euros, para um volume de negócios de cerca de quatro biliões de dólares americanos.
Segundo responsáveis da empresa, as infraestruturas existentes (ferroviárias e portuárias) não estão adaptadas ao tamanho do projeto a desenvolver e necessitam da construção de novos equipamentos.
Esta preocupação foi transmitida terça-feira, em Brazzaville, ao ministro congolês das Minas, Pierre Oba, durante a apresentação do seu programa de etapa constituído pela exploração e pela identificação da zona de exploração.
A empresa apresentou pela primeira vez, em 2008, o seu programa de atividade para a exploração do ferro na Sangha.
Nesta época, ela pretendia criar uma pista rodoviária de 112 quilómetros de cumprimento, a reabilitação duma antiga pista de aterragem, agora terminada, e a abertura dum heliporto, esperando a criação de outras infraestruturas de acesso.
Contudo, Oba emitiu reservas nalguns aspetos de exploração do minério de ferro cujas principais vantagens estão antes orientadas para o Gabão e para os Camarões onde serão construídos, respetivamente, um porto mineiro de águas profundas e uma estrada-carril.
O Congo considera, com efeito, que a Core Mining deve permitir ao maior número possível de cidadãos nacionais beneficiarem da atividade da empresa no país.
“O essencial das infraestruturas será realizado fora do Congo. Um projeto deste tamanho deverá beneficiar em 90 porcento o Congo, bem como a sua população”, indicou Oba.
O Governo congolês entregou, a 14 de agosto de 2007, à empresa Core Mining Congo Ltd, uma licença de pesquisa de minérios de ferro no Congo.
O jazigo de ferro do monte Avima, situado na Sangha, na fronteira com os Camarões e o Gabão, já tinha sido objeto duma campanha de pesquisa entre 1985 e 1986.
O Governo congolês renovou, a 23 de fevereiro de 2011, a licença de pesquisa da Core Mining denominada « Licença Avima » cujos promotores são Australianos.
Os estudos de exploração salientam o respeito das normas ambientais, a construção de escolas, de hospitais e de várias outras infraestruturas.
-0- PANA MB/JSG/MAR/IZ 13out2001