PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Empregadores tanzanianos opostos a projecto de greve nacional
Dar es-Salaam- Tanzânia (PANA) -- A Associação dos Empregadores da Tanzânia (ATE) ameaça intentar um processo judicial contra o Congresso dos Sindicatos da Tanzânia (TUCTA) se os trabalhadores executarem o seu apelo para uma greve nacional ilimitada.
Os sindicatos, que acusam os empregadores públicos e privados de hesitar face às exigências dos trabalhadores para melhores salários, melhores pensões e uma melhoria das condições de vida dos reformados, fixaram para 5 de Maio próximo o início da greve que faz recear ao Governo a paralisia de todos os sectores do país.
Julgando "irrealistas" as reivindicações dos trabalhadores, o presidente da ATE, Cornelius Kariwa, instigou que os empregadores cujos trabalhadores participarem na greve devem intentar uma acção juidicial contra estes últimos.
"Esta greve é ilegal e as reivindicações são irracionais", declarou Kariwa à imprensa, antes de anunciar que o Governo já estava a tentar resolver algumas reivindicações dos trabalhadores.
Ele acusou os sindicatos de não ter precisado a duração desta greve iminente apoiada por vários sindicatos que ele responsabiliza pela indemnização dos empregadores pelos danos induzidos pela greve.
No entanto, Kariwa apelou aos responsáveis do TUCTA para restabelecer o diálogo com o Governo a fim de excluir esta greve, encontrar soluções de maneira concertada e um acordo entre empregadores e empregados.
Por outro lado, o secretário executivo da ATE, Aggrey Mlimuka, afirmou que as duas partes iriam encontrar-se esta terça-feira com o procurador Fredrick Werema e com a Comissão de Mediação e Arbitragem para abordar esta greve.
"Os conflitos laborais são ordinários no mundo inteiro, mas o melhor meio de os resolver é o diálogo", observou Mlimuka.
Por sua vez, o secretário-geral do TUCTA, Nicholas Mgaya, criticou os responsáveis da ATE por terem julgado "ilegal" a greve decretada pelo Congresso.
"Apenas um Tribunal pode julgá-la ilegal", denunciou o responsável sindical, acrescentando que o TUCTA quer uma discussão que culmine num acordo conclusivo.
O Presidente tanzaniano, Jakaye Kikwete, pediu, durante um discurso à nação, aos líderes sindicais e aos trabalhadores em geral para anular esta greve.
Os sindicatos, que acusam os empregadores públicos e privados de hesitar face às exigências dos trabalhadores para melhores salários, melhores pensões e uma melhoria das condições de vida dos reformados, fixaram para 5 de Maio próximo o início da greve que faz recear ao Governo a paralisia de todos os sectores do país.
Julgando "irrealistas" as reivindicações dos trabalhadores, o presidente da ATE, Cornelius Kariwa, instigou que os empregadores cujos trabalhadores participarem na greve devem intentar uma acção juidicial contra estes últimos.
"Esta greve é ilegal e as reivindicações são irracionais", declarou Kariwa à imprensa, antes de anunciar que o Governo já estava a tentar resolver algumas reivindicações dos trabalhadores.
Ele acusou os sindicatos de não ter precisado a duração desta greve iminente apoiada por vários sindicatos que ele responsabiliza pela indemnização dos empregadores pelos danos induzidos pela greve.
No entanto, Kariwa apelou aos responsáveis do TUCTA para restabelecer o diálogo com o Governo a fim de excluir esta greve, encontrar soluções de maneira concertada e um acordo entre empregadores e empregados.
Por outro lado, o secretário executivo da ATE, Aggrey Mlimuka, afirmou que as duas partes iriam encontrar-se esta terça-feira com o procurador Fredrick Werema e com a Comissão de Mediação e Arbitragem para abordar esta greve.
"Os conflitos laborais são ordinários no mundo inteiro, mas o melhor meio de os resolver é o diálogo", observou Mlimuka.
Por sua vez, o secretário-geral do TUCTA, Nicholas Mgaya, criticou os responsáveis da ATE por terem julgado "ilegal" a greve decretada pelo Congresso.
"Apenas um Tribunal pode julgá-la ilegal", denunciou o responsável sindical, acrescentando que o TUCTA quer uma discussão que culmine num acordo conclusivo.
O Presidente tanzaniano, Jakaye Kikwete, pediu, durante um discurso à nação, aos líderes sindicais e aos trabalhadores em geral para anular esta greve.