PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Emoção intensa em Paris na exposição dos restos mortais de jornalista Alcino da Costa
Paris, França (PANA) – O levantamento de corpo do jornalista Luís Alcino da Costa, figura emblemática da imprensa africana, falecido terça-feira última em Paris, teve lugar nesta segunda-feira na Sala Funárária Les Batignolles, na região parisiense, numa atmosfera de intensa emoção, constatou no local a PANA.
Na presença da sua viúva Juliette, dos seus filhos, de parentes, de amigos e aliados, os restos mortais do jornalista foram colocados num caixão, antes de serem transferidos para a Igreja Saint-François Xavier onde o Monsenhor Patrick Chauvet celebrou uma missa de réquiem.
Na sua homilia, o Monsenhor Patrick Chauvet realçou longamente o percurso excecional de Alcinou Louis da Costa, recordando que foi alternadamente jornalista rigoroso, alto funcionário internacional exemplar e consultor internacional talentoso.
De pé na primeira linha, ao lado da família, o embaixador do Congo em Paris, Henri Lopès, os olhos avermelhados pela emoção, assistiu ao ofício religioso, ritmado várias vezes por soluços no seio da assistência.
O embaixador da Guiné Conakry em Paris, Amara Camara, o ex-sub-diretor- geral da Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (UNESCO) para África, Noureini Tidjani Serpos, representantes da Organização Internacional da Francofonia (OIF), da Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), da Agência Pan-africana de Notícias (PANAPRESS) participaram igualmente neste ofício.
O Presidente cessante de Cabo Verde, Pedro Pires, enviou especialmente, por sua vez, para a cerimónia um representante, Charles Akibode, que fez um vibrante testemunho ao ex-chefe de redação da Agência Senegalesa de Notícias (APS) e ex-diretor do semanário católico Afrique-Nouvelle.
« O falecimento de Alcinou da Costa é uma perda enorme para todos nós. Prestou enormes serviços ao meu país, Cabo Verde, de que é originário. O Presidente Pires fez questão de me enviar especialmente entre vocês hoje para manifestar a sua emoção e expressar a sua simpatia à viúva», sustentou Akibode.
Um jornalista francès, Hervé Bourges, ex-colaborador de Alcinou Louis da Costa e ex-porta-voz de Amadou Mactar Mbow, ex-diretor-geral da UNESCO, sublinhou, por sua vez, as grandes qualidades profissionais do finado.
«Alcinou era um jornalista honesto, rigoroso. Estava ao serviço de África e da humanidade. Lutou para que África tivesse uma voz no âmbito do combate pela nova Ordem Mundial da Informação. Trabalhamos juntos para esta causa na UNESCO e constato, com orgulho, que esta luta não foi vã», disse à PANA Bourges, ex-Presidente-Diretor-Geral de Radio France International (RFI), da cadeia televisiva TF1 e da Escola Superior Internacional de Jornalismo de Yaoudé (ESIJY), nos Camarões.
Falando um pouco após o ofício religioso, Sue William, chefe do serviço de imprensa da UNESCO, recordou as «qualidades humanas excecionais» de Alcinou Louis da Costa, reputado pela sua franqueza e pelas suas graças.
« Alcinou era um grande homem; foi ele que me abriu as portas da UNESCO. Trabalhamos juntos de modo estreito durante longos anos em Paris, na sede e durante diversas manifestações fora da sede, organizadas no mundo inteiro. Tinha muita energia e trabalhava com uma dedicação exemplar. Era um ser humano extraordinário», assegurou William.
Os restos mortais do jornalista senegalês, mentor da imprensa africana, falecido aos 72 anos, vítima de uma longa doença, serão ttransladados terça-feira para Dakar (Senegal)) onde serão inumados quarta-feira à tarde no cemitério Saint Lazare de Béthanie.
-0- PANA SEI/SSB/IBA/CJB/DD 05set2011
Na presença da sua viúva Juliette, dos seus filhos, de parentes, de amigos e aliados, os restos mortais do jornalista foram colocados num caixão, antes de serem transferidos para a Igreja Saint-François Xavier onde o Monsenhor Patrick Chauvet celebrou uma missa de réquiem.
Na sua homilia, o Monsenhor Patrick Chauvet realçou longamente o percurso excecional de Alcinou Louis da Costa, recordando que foi alternadamente jornalista rigoroso, alto funcionário internacional exemplar e consultor internacional talentoso.
De pé na primeira linha, ao lado da família, o embaixador do Congo em Paris, Henri Lopès, os olhos avermelhados pela emoção, assistiu ao ofício religioso, ritmado várias vezes por soluços no seio da assistência.
O embaixador da Guiné Conakry em Paris, Amara Camara, o ex-sub-diretor- geral da Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (UNESCO) para África, Noureini Tidjani Serpos, representantes da Organização Internacional da Francofonia (OIF), da Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), da Agência Pan-africana de Notícias (PANAPRESS) participaram igualmente neste ofício.
O Presidente cessante de Cabo Verde, Pedro Pires, enviou especialmente, por sua vez, para a cerimónia um representante, Charles Akibode, que fez um vibrante testemunho ao ex-chefe de redação da Agência Senegalesa de Notícias (APS) e ex-diretor do semanário católico Afrique-Nouvelle.
« O falecimento de Alcinou da Costa é uma perda enorme para todos nós. Prestou enormes serviços ao meu país, Cabo Verde, de que é originário. O Presidente Pires fez questão de me enviar especialmente entre vocês hoje para manifestar a sua emoção e expressar a sua simpatia à viúva», sustentou Akibode.
Um jornalista francès, Hervé Bourges, ex-colaborador de Alcinou Louis da Costa e ex-porta-voz de Amadou Mactar Mbow, ex-diretor-geral da UNESCO, sublinhou, por sua vez, as grandes qualidades profissionais do finado.
«Alcinou era um jornalista honesto, rigoroso. Estava ao serviço de África e da humanidade. Lutou para que África tivesse uma voz no âmbito do combate pela nova Ordem Mundial da Informação. Trabalhamos juntos para esta causa na UNESCO e constato, com orgulho, que esta luta não foi vã», disse à PANA Bourges, ex-Presidente-Diretor-Geral de Radio France International (RFI), da cadeia televisiva TF1 e da Escola Superior Internacional de Jornalismo de Yaoudé (ESIJY), nos Camarões.
Falando um pouco após o ofício religioso, Sue William, chefe do serviço de imprensa da UNESCO, recordou as «qualidades humanas excecionais» de Alcinou Louis da Costa, reputado pela sua franqueza e pelas suas graças.
« Alcinou era um grande homem; foi ele que me abriu as portas da UNESCO. Trabalhamos juntos de modo estreito durante longos anos em Paris, na sede e durante diversas manifestações fora da sede, organizadas no mundo inteiro. Tinha muita energia e trabalhava com uma dedicação exemplar. Era um ser humano extraordinário», assegurou William.
Os restos mortais do jornalista senegalês, mentor da imprensa africana, falecido aos 72 anos, vítima de uma longa doença, serão ttransladados terça-feira para Dakar (Senegal)) onde serão inumados quarta-feira à tarde no cemitério Saint Lazare de Béthanie.
-0- PANA SEI/SSB/IBA/CJB/DD 05set2011