PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Emissário onusino reúne-se com MNE marroquino
Rabat- Marrocos (PANA) -- O enviado pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para o Sara Ocidental, Christopher Ross, encontrou-se segunda-feira, em Rabat, com o ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Tabi Fassi Fihri, soube a PANA de fonte oficial.
Nenhuma precisão foi dada sobre o teor deste encontro realizado na presença do ministro marroquino do Interior, Taieb Cherqaoui, e do representante permanente de Marrocos junto da ONU, Mohamed Loulichki.
Os contactos com os protagonistas do conflito do Sara Ocidental ocorrem algumas semanas antes da nova sessão das negociações previstas entre Marrocos e a Frente Polisário, sob a égide das Nações Unidas.
Antiga colónia espanhola, o Sara Ocidental, sob controlo de Marrocos desde 1975, reclama, com o apoio da Argélia, pela organização dum referendo de autodeterminação, sob a égide da ONU, que deixaria aos Sarauís a escolha entre a dependência de Marrocos, a independência ou a autonomia sob a soberania marroquina.
Em Abril de 2007, Marrocos submeteu à ONU um projeto de autonomia para o Sara Ocidental, que prevê um Parlamento e um Governo autónomo, bem como a gestão dos setores da educação e dos assuntos territoriais, enquanto os Negócios Estrangeiros, a Defesa, a Moeda, a Gendarmaria e as Alfândegas permaneceriam sob a direção de Rabat.
A Frente Polisário, movimento político independentista do Sara Ocidental, rejeita até agora o projeto marroquino de autonomia e reafirma "o direito do povo sarauí à autodeterminação".
Desde Junho de 2007, quatro séries de reuniões entre Marrocos e a Frente Polisário, organizadas sob a égide da ONU, não deram nenhum resultado pois cada parte continua firme sobre a sua posição, conduzindo assim o processo para um impasse.
"Não há dúvida que o statu quo é absurdo a longo prazo, vistos os custos e os perigos que isto implica, e as partes devem demonstrar agora a vontade política necessária para o ultrapassar.
Isto exige negociações incondicionais prévias e de boa fé para chegar a uma solução justa, duradoura e mutuamente aceitável", declarou Christopher Ross durante a sua passagem pela Argélia.
A digressão do emissário onusino por esta região conduziu-o também aos campos de Tindouf e Nouakchott (Mauriânia) para consultas com as partes sobre a questão do Sara.
Nenhuma precisão foi dada sobre o teor deste encontro realizado na presença do ministro marroquino do Interior, Taieb Cherqaoui, e do representante permanente de Marrocos junto da ONU, Mohamed Loulichki.
Os contactos com os protagonistas do conflito do Sara Ocidental ocorrem algumas semanas antes da nova sessão das negociações previstas entre Marrocos e a Frente Polisário, sob a égide das Nações Unidas.
Antiga colónia espanhola, o Sara Ocidental, sob controlo de Marrocos desde 1975, reclama, com o apoio da Argélia, pela organização dum referendo de autodeterminação, sob a égide da ONU, que deixaria aos Sarauís a escolha entre a dependência de Marrocos, a independência ou a autonomia sob a soberania marroquina.
Em Abril de 2007, Marrocos submeteu à ONU um projeto de autonomia para o Sara Ocidental, que prevê um Parlamento e um Governo autónomo, bem como a gestão dos setores da educação e dos assuntos territoriais, enquanto os Negócios Estrangeiros, a Defesa, a Moeda, a Gendarmaria e as Alfândegas permaneceriam sob a direção de Rabat.
A Frente Polisário, movimento político independentista do Sara Ocidental, rejeita até agora o projeto marroquino de autonomia e reafirma "o direito do povo sarauí à autodeterminação".
Desde Junho de 2007, quatro séries de reuniões entre Marrocos e a Frente Polisário, organizadas sob a égide da ONU, não deram nenhum resultado pois cada parte continua firme sobre a sua posição, conduzindo assim o processo para um impasse.
"Não há dúvida que o statu quo é absurdo a longo prazo, vistos os custos e os perigos que isto implica, e as partes devem demonstrar agora a vontade política necessária para o ultrapassar.
Isto exige negociações incondicionais prévias e de boa fé para chegar a uma solução justa, duradoura e mutuamente aceitável", declarou Christopher Ross durante a sua passagem pela Argélia.
A digressão do emissário onusino por esta região conduziu-o também aos campos de Tindouf e Nouakchott (Mauriânia) para consultas com as partes sobre a questão do Sara.