PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Emissário onusino defende assinatura de acordo político na Líbia antes de terminar sua missão
Tripoli, Líbia (PANA) - O enviado especial das Nações Unidas para a Líbia, Bernardino Leon, anunciou não deixar as suas funções antes de as partes líbias em conflito cheguarem a um acordo final para pôr termo à crise de segurança e política no país.
Numa entrevista, quinta-feira última, à « Rádio Sawa », Leon indicou ter-se recusado a prorrogar a sua missão, que já terminou desde o início de setembro último, porque estava certo que os Líbios já iam concluir um acordo.
Mas as coisas mudaram após isso, lamentou o emissário onusino, formulando no entanto a esperança de finalizar o acordo e assiná-lo definitivamente para que uma outra pessoa assuma a sua aplicação.
Leon predisse que as partes líbias aprovariam as propostas feitas visando a formação dum Governo de Unidade Nacional, e assinalou, por outro lado, que o Parlamento de Tobrouk, que se reunirá segunda-feira próxima, pode anunciar estar de acordo com as propostas avançadas.
Se isto ocorrer, sobretudo à luz duma « atmosfera positiva em Tripoli », a assinatura do acordo pode acontecer dentro de algumas semanas e após será formado um Governo que trabalhará a partir de Tripoli, a capital do país, de acordo com o diplomata onusino.
Indicou que a assinatura de qualquer acordo será com base em propostas já feitas sem excluir mudanças no texto, se isto vai servir o último objetivo.
Leon sublinhou que a comunidade internacional acha que chegou o tempo da assinar e formar um Governo, mas que « isto não exclui a possibilidade de tentar melhorar ou clarificar qualquer elemento que faça ainda objeto de confusão ».
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, nomeou um diplomata alemão, Martin Kobler, novo enviado especial na Líbia, em substituição do Espanhol, Bernardino Leon, enquanto as negociações inter-líbias estão num impasse após a rejeição pelos dois principais protagonistas do acordo de paz proposto pelas Nações Unidas.
-0- PANA BY/IS/IBA/FK/DD 30out2015
Numa entrevista, quinta-feira última, à « Rádio Sawa », Leon indicou ter-se recusado a prorrogar a sua missão, que já terminou desde o início de setembro último, porque estava certo que os Líbios já iam concluir um acordo.
Mas as coisas mudaram após isso, lamentou o emissário onusino, formulando no entanto a esperança de finalizar o acordo e assiná-lo definitivamente para que uma outra pessoa assuma a sua aplicação.
Leon predisse que as partes líbias aprovariam as propostas feitas visando a formação dum Governo de Unidade Nacional, e assinalou, por outro lado, que o Parlamento de Tobrouk, que se reunirá segunda-feira próxima, pode anunciar estar de acordo com as propostas avançadas.
Se isto ocorrer, sobretudo à luz duma « atmosfera positiva em Tripoli », a assinatura do acordo pode acontecer dentro de algumas semanas e após será formado um Governo que trabalhará a partir de Tripoli, a capital do país, de acordo com o diplomata onusino.
Indicou que a assinatura de qualquer acordo será com base em propostas já feitas sem excluir mudanças no texto, se isto vai servir o último objetivo.
Leon sublinhou que a comunidade internacional acha que chegou o tempo da assinar e formar um Governo, mas que « isto não exclui a possibilidade de tentar melhorar ou clarificar qualquer elemento que faça ainda objeto de confusão ».
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, nomeou um diplomata alemão, Martin Kobler, novo enviado especial na Líbia, em substituição do Espanhol, Bernardino Leon, enquanto as negociações inter-líbias estão num impasse após a rejeição pelos dois principais protagonistas do acordo de paz proposto pelas Nações Unidas.
-0- PANA BY/IS/IBA/FK/DD 30out2015