PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Emissário da ONU prossegue mediação na Líbia mesmo sem revisão de Acordo
Tripoli, Líbia (PANA) - O enviado da ONU na Líbia, Ghassan Salamé, disse esperar "um consenso entre as partes em conflito "para tirar o país da atual crise política e económica perigosa", enfatizando que continuará a mediação, mesmo sem emendas ao Acordo Político.
Em declarações após uma reunião com o ministro marroquino Negócios Estrangeiros, Nasser Bourita, em Rabat, Salamé indicou que o objetivo da emenda do Acordo de Skhirat é a formação dum novo governo independente com a missão de melhorar as condições de vida dos Líbios, "num país que enfrenta uma profunda crise económica e institucional ".
"(...) se conseguirmos modificar o acordo, o que é bom, mas continuaremos a trabalhar mesmo sem essas emendas", anotou o emissário onusino citado sábado pela imprensa líbia.
Para a alguns observadores, este posicionamento de Salamé ilustra sinais de um novo impasse no processo de negociações em curso na Líba sob os auspícios das Nações Unidas.
O responsável onusino precisou que "as partes líbias concordaram com a maioria das questões em discussão", mas que há ainda divergências que exigem a perseverança e a paciência por parte dos Líbios.
"Os Líbios não querem passar de transição para transição, eles querem instituições estáveis", declarou Ghassan Salamé, de acordo com as mesmas fontes.
Por sua vez, o ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros indicou que a solução devia "vir do interior da Líbia com base no Acordo de Skhirat como base para qualquer acordo político, pois não há alternativa ".
O Plano de ação do emissário da ONU compreende três fases que se estendem por um ano, a começar em setembro passado até à organização de eleições gerais na Líbia, precedidas de um referendo popular sobre a Constituição.
-0- PANA BY/DIM/IZ 10dez2017
Em declarações após uma reunião com o ministro marroquino Negócios Estrangeiros, Nasser Bourita, em Rabat, Salamé indicou que o objetivo da emenda do Acordo de Skhirat é a formação dum novo governo independente com a missão de melhorar as condições de vida dos Líbios, "num país que enfrenta uma profunda crise económica e institucional ".
"(...) se conseguirmos modificar o acordo, o que é bom, mas continuaremos a trabalhar mesmo sem essas emendas", anotou o emissário onusino citado sábado pela imprensa líbia.
Para a alguns observadores, este posicionamento de Salamé ilustra sinais de um novo impasse no processo de negociações em curso na Líba sob os auspícios das Nações Unidas.
O responsável onusino precisou que "as partes líbias concordaram com a maioria das questões em discussão", mas que há ainda divergências que exigem a perseverança e a paciência por parte dos Líbios.
"Os Líbios não querem passar de transição para transição, eles querem instituições estáveis", declarou Ghassan Salamé, de acordo com as mesmas fontes.
Por sua vez, o ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros indicou que a solução devia "vir do interior da Líbia com base no Acordo de Skhirat como base para qualquer acordo político, pois não há alternativa ".
O Plano de ação do emissário da ONU compreende três fases que se estendem por um ano, a começar em setembro passado até à organização de eleições gerais na Líbia, precedidas de um referendo popular sobre a Constituição.
-0- PANA BY/DIM/IZ 10dez2017