PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Emissário da ONU defende descriminalização da imigração clandestina na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – O enviado das Nações Unidas na Líbia, Martin Kobler, propôs descriminalizar a imigração clandestina na Líbia e estabelecer um sistema de asilo o mais cedo possível, numa altura em que o fenómeno da imigração clandestina está em ascensão no país devido aos elevados fluxos de migrantes.
Num tweet, Kobler afirma que « a Líbia deve abolir a criminalização da migração clandestina e estabelecer um sistema de asilo o mais cedo possível ».
« A situação dos imigrantes que estão na Líbia, a caminho da Europa, é inaceitável” para Kobler, que acrescenta que “as violações sistemáticas sofridas pelos refugiados são absolutamente inaceitáveis bem como a impunidade de que gozam os seus autores”.
« Eu não posso exprimir bastante o sofrimento terrível dos migrantes, refugiados e requerentes de asilo, em particular os da África Subsariana », indicou Martin Kobler.
Regularmente, relatórios de organizações internacionais dos direitos humanos apontam o dedo à Líbia e, em particular, às milícias e aos grupos armados por violações, torturas e outras exações contra os migrantes clandestinos.
Durante uma recente cimeira em Viena para a resolução da crise migratória com a participação dos países da rota migratória dos Balcãs, o chefe do Governo húngaro, Viktor Orban, propôs construir uma cidade gigantesca para albergar os refugiados ao largo da Líbia.
País ao mesmo tempo de trânsito e de destino da imigração, a Líbia faz face a uma grande onda de chegadas de migrantes clandestinos desde a destituição do regime de Muamar Kadafi, em 2011, um fenómeno que as novas autoridades, confrontadas com o caos de segurança, não conseguem conter.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 28set2016
Num tweet, Kobler afirma que « a Líbia deve abolir a criminalização da migração clandestina e estabelecer um sistema de asilo o mais cedo possível ».
« A situação dos imigrantes que estão na Líbia, a caminho da Europa, é inaceitável” para Kobler, que acrescenta que “as violações sistemáticas sofridas pelos refugiados são absolutamente inaceitáveis bem como a impunidade de que gozam os seus autores”.
« Eu não posso exprimir bastante o sofrimento terrível dos migrantes, refugiados e requerentes de asilo, em particular os da África Subsariana », indicou Martin Kobler.
Regularmente, relatórios de organizações internacionais dos direitos humanos apontam o dedo à Líbia e, em particular, às milícias e aos grupos armados por violações, torturas e outras exações contra os migrantes clandestinos.
Durante uma recente cimeira em Viena para a resolução da crise migratória com a participação dos países da rota migratória dos Balcãs, o chefe do Governo húngaro, Viktor Orban, propôs construir uma cidade gigantesca para albergar os refugiados ao largo da Líbia.
País ao mesmo tempo de trânsito e de destino da imigração, a Líbia faz face a uma grande onda de chegadas de migrantes clandestinos desde a destituição do regime de Muamar Kadafi, em 2011, um fenómeno que as novas autoridades, confrontadas com o caos de segurança, não conseguem conter.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 28set2016