PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Emirados Árabes Unidos reforçam relações diplomáticas com África
Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos (PANA) – Os Emiratos Árabes Unidos vão reforçar as suas relações diplomáticas com África com a abertura de representações diplomáticas em algumas capitais do continente africano e com o aumento da sua cooperação económica.
O ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, Anwar Mohammed Gargash, disse, quinta-feira, em Abu Dhabi
"Temos boas relações com os países da África do Leste, onde estamos presentes em muitos países, graças à pequena distância que nos separa e ao comércio entre as duas partes. Estamos presentes igualmente na Nigéria e no Gana onde temos representações diplomáticas e pretendemos desenvolver estas relações nos próximos anos", indicou Anwar Gargash, durante uma conferência de imprensa em Abu Dhabi..
"Abrimos várias embaixadas nestes últimos anos em África. Estamos na Guiné, no Gana e estaremos em breve em Angola e em outras capitais africanas", acrescentou o chefe da diplomacia árabe à margem das festividades do 42º aniversário do Dia da Unidade dos Emirados Árabes Unidos (EAU), celebrado a 02 de dezembro de cada ano
Gargash lamentou que, no passado, as relações Sul-Sul não tivessem sido muito consolidada.
Mas, sublinhou, hoje graças ao desenvolvimento da tecnologia, isto mudou verdadeiramente.
"Antes, para ir dos Emirados para o Gana, a Nigéria e a Etiópia, devíamos passar obrigatoriamente por Londres (Grã Bretanha) , Paris (França) ou Roma (Itália). Hoje, as nossas companhias aéreas, as nossas trocas comerciais facilitaram muito as coisas. Não precisamos mais de medianeiro nas nossas relações com os Africanos. As relações entre as populações eram muito fechadas, mas hoje, é importante que as relações entre as populações sejam reforçadas cada vez mais", sublinhou.
O diplomata árabe saudou as visitas das Presidentes da Libéria (Ellen Johnson Sirleaf) e do Malawi (Joyce Banda), bem como os da Guiné e do Gabão (Alpha Condé e Ali Bongo Ondimba respetivamente) que estavam em Abu Dhabi onde mantiveram encontro com diferentes figuras políticas e investidores para proporem parcerias económicas.
"Os EAU estão abertos à cooperação com todos estes países, com base na interação para servirem a estabilidade e a paz regional e internacional e promoverem o bem-estar dos povos, em particular, e os do Terceiro Mundo", indicou Gargash.
O chefe da diplomacia árabe considerou, todavia, que estas relações quer diplomáticas quer económicas estão ainda em fase embrionária.
No futuro, explicou, estes contatos entre África e o mundo árabe terão mais impactos, se se fizerem no quadro do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, sigla inglesa), que agrupa a Arábia Saudita, Bahreïn, Oman, o Qatar, os Emirados Arabes Unidos, o Kuwait e o Iémen, sendo este último país observador, que organizou recentemente uma cimeira Árabo-Africana no Kuwait.
"Para elevarmos as nossas relações a um alto nível, consideramos que, se elas se desenvolverem no quadro dos grandes conjuntos, como o GCC, elas serão benéficas para África e o mundo árabe. Tivemos recentemente no Kuwait a cimeira Árabe-África que considero como um outro passo importante para compreender África e para que África também nós compreenda", indicou o diplomata árabe.
Os Emirados Árabes Unidos são uma federação formada em 1971 por sete emiratos que são Abu Dhabi, capital da federação, Dubai, Sharja, Ajman, Ummal-Qaiwain, Ra’s al-Khaimah e Fujaïrah.
Sitos no Golfo pérsico e no Golfo de Oman numa extensão de 83 mil e 600 quilómetros quadrados, os Emirados Árabes Unidos são um importante produtor e exportador de petróleo e de gás natural.
A federação conta uma população estimada em mais de oito milhões de habitantes árabes e mais de sete milhões de expatriados, ou seja 88 porcento da população, ocupando 99 porcento dos empregos do setor privado e 91 porcento dos setores públicos.
-0- PANA BM/JSG/IBA/CJB/DD 29nov2013
O ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, Anwar Mohammed Gargash, disse, quinta-feira, em Abu Dhabi
"Temos boas relações com os países da África do Leste, onde estamos presentes em muitos países, graças à pequena distância que nos separa e ao comércio entre as duas partes. Estamos presentes igualmente na Nigéria e no Gana onde temos representações diplomáticas e pretendemos desenvolver estas relações nos próximos anos", indicou Anwar Gargash, durante uma conferência de imprensa em Abu Dhabi..
"Abrimos várias embaixadas nestes últimos anos em África. Estamos na Guiné, no Gana e estaremos em breve em Angola e em outras capitais africanas", acrescentou o chefe da diplomacia árabe à margem das festividades do 42º aniversário do Dia da Unidade dos Emirados Árabes Unidos (EAU), celebrado a 02 de dezembro de cada ano
Gargash lamentou que, no passado, as relações Sul-Sul não tivessem sido muito consolidada.
Mas, sublinhou, hoje graças ao desenvolvimento da tecnologia, isto mudou verdadeiramente.
"Antes, para ir dos Emirados para o Gana, a Nigéria e a Etiópia, devíamos passar obrigatoriamente por Londres (Grã Bretanha) , Paris (França) ou Roma (Itália). Hoje, as nossas companhias aéreas, as nossas trocas comerciais facilitaram muito as coisas. Não precisamos mais de medianeiro nas nossas relações com os Africanos. As relações entre as populações eram muito fechadas, mas hoje, é importante que as relações entre as populações sejam reforçadas cada vez mais", sublinhou.
O diplomata árabe saudou as visitas das Presidentes da Libéria (Ellen Johnson Sirleaf) e do Malawi (Joyce Banda), bem como os da Guiné e do Gabão (Alpha Condé e Ali Bongo Ondimba respetivamente) que estavam em Abu Dhabi onde mantiveram encontro com diferentes figuras políticas e investidores para proporem parcerias económicas.
"Os EAU estão abertos à cooperação com todos estes países, com base na interação para servirem a estabilidade e a paz regional e internacional e promoverem o bem-estar dos povos, em particular, e os do Terceiro Mundo", indicou Gargash.
O chefe da diplomacia árabe considerou, todavia, que estas relações quer diplomáticas quer económicas estão ainda em fase embrionária.
No futuro, explicou, estes contatos entre África e o mundo árabe terão mais impactos, se se fizerem no quadro do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, sigla inglesa), que agrupa a Arábia Saudita, Bahreïn, Oman, o Qatar, os Emirados Arabes Unidos, o Kuwait e o Iémen, sendo este último país observador, que organizou recentemente uma cimeira Árabo-Africana no Kuwait.
"Para elevarmos as nossas relações a um alto nível, consideramos que, se elas se desenvolverem no quadro dos grandes conjuntos, como o GCC, elas serão benéficas para África e o mundo árabe. Tivemos recentemente no Kuwait a cimeira Árabe-África que considero como um outro passo importante para compreender África e para que África também nós compreenda", indicou o diplomata árabe.
Os Emirados Árabes Unidos são uma federação formada em 1971 por sete emiratos que são Abu Dhabi, capital da federação, Dubai, Sharja, Ajman, Ummal-Qaiwain, Ra’s al-Khaimah e Fujaïrah.
Sitos no Golfo pérsico e no Golfo de Oman numa extensão de 83 mil e 600 quilómetros quadrados, os Emirados Árabes Unidos são um importante produtor e exportador de petróleo e de gás natural.
A federação conta uma população estimada em mais de oito milhões de habitantes árabes e mais de sete milhões de expatriados, ou seja 88 porcento da população, ocupando 99 porcento dos empregos do setor privado e 91 porcento dos setores públicos.
-0- PANA BM/JSG/IBA/CJB/DD 29nov2013