PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Emboscadas rodoviárias no Burundi
Bujumbura- Burundi (PANA) -- Pelo menos quatro veículos civis e militares e moto-táxis caíram em emboscadas montadas por homens armados não identidicados sexta-feira no Burundi, soube a PANA de fonte oficial.
A circulação para Bujumbura, capital do Burundi, está proibida há alguns dias além das 18 horas para evitar as emboscadas rodoviárias recorrentes atribuídas a bandidos armados ou a elementos das Forças Nacionais de Libertação (FNL), último movimento rebelde ainda activo no país.
"A segurança das pessoas e dos bens vai ser reforçada em toda parte onde for necessário para evitar uma regressão em matéria de protecção da população", garantiu o porta-voz da Força Nacional de Defesa (FND), o tenente-coronel Adolphe Manirakiza.
As FNL e o Estado burundês estão ligados por um frágil acordo de cessar-fogo desde 7 de Setembro de 2006.
Anatole Bacanamwo, porta-voz das FNL no seio do Mecanismo Conjunto de Verificação e Acompanhamento (MCVS) do acordo de cessar-fogo, pediu um inquérito aprofundado antes de acusar os combatentes rebeldes de estarem implicados nas emboscadas perpetradas nos últimos dias.
A Iniciativa Regional de Paz para o Burundi deu às partes beligerantes até 31 de Dezembro de 2008 para resolver todas as questões pendentes e aplicar o acordo de cessar-fogo.
Os pontos ainda pendentes no acordo são relativos ao reconhecimento das FNL como partido político para lhes permitir trabalhar na legalidade constitucional.
Segundo o acordo, para obter a sua autorização, o movimento rebelde deve separar a ala política da ala armada e aceitar o acantonamento dos seus 21 mil combatentes que ele reivindica no terreno.
O Estado burundês deve, por seu turno, atribuir postos de responsabilidades a quadros das FNL, para estar em conformidade com o acordo de cessar-fogo e acabar com mais de 15 anos de guerra civil que fez até agora pelo menos 300 mil mortos e levou ao exílio interno e externo mais de um milhão outros cidadãos, segundo as Nações Unidas.
A circulação para Bujumbura, capital do Burundi, está proibida há alguns dias além das 18 horas para evitar as emboscadas rodoviárias recorrentes atribuídas a bandidos armados ou a elementos das Forças Nacionais de Libertação (FNL), último movimento rebelde ainda activo no país.
"A segurança das pessoas e dos bens vai ser reforçada em toda parte onde for necessário para evitar uma regressão em matéria de protecção da população", garantiu o porta-voz da Força Nacional de Defesa (FND), o tenente-coronel Adolphe Manirakiza.
As FNL e o Estado burundês estão ligados por um frágil acordo de cessar-fogo desde 7 de Setembro de 2006.
Anatole Bacanamwo, porta-voz das FNL no seio do Mecanismo Conjunto de Verificação e Acompanhamento (MCVS) do acordo de cessar-fogo, pediu um inquérito aprofundado antes de acusar os combatentes rebeldes de estarem implicados nas emboscadas perpetradas nos últimos dias.
A Iniciativa Regional de Paz para o Burundi deu às partes beligerantes até 31 de Dezembro de 2008 para resolver todas as questões pendentes e aplicar o acordo de cessar-fogo.
Os pontos ainda pendentes no acordo são relativos ao reconhecimento das FNL como partido político para lhes permitir trabalhar na legalidade constitucional.
Segundo o acordo, para obter a sua autorização, o movimento rebelde deve separar a ala política da ala armada e aceitar o acantonamento dos seus 21 mil combatentes que ele reivindica no terreno.
O Estado burundês deve, por seu turno, atribuir postos de responsabilidades a quadros das FNL, para estar em conformidade com o acordo de cessar-fogo e acabar com mais de 15 anos de guerra civil que fez até agora pelo menos 300 mil mortos e levou ao exílio interno e externo mais de um milhão outros cidadãos, segundo as Nações Unidas.