PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Embaixadora norte-americana considera registo eleitoral "processo inclusivo" em Angola
Luanda, Angola (PANA) - A embaixadora dos Estados Unidos em Angola, Helen La Lime, declarou terça-feira em Luanda que o processo de registo eleitoral em Angola é "um processo inclusivo" aconselhando a todos os cidadãos maiores de idade a aderirem a este processo que lhes dará acesso à participação no pleito e no reforço da democracia.
A diploma americana teceu estas considerações durante uma cerimónia de apresentação dos resultados da primeira fase do processo de registo eleitoral, ocorrido de 25 de agosto a 20 de dezembro de 2016, em que jornalistas e diplomatas em missão em Angola interagiam com o ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa, e os secretários de Estado para os Assuntos Institucionais, Adão de Almeida, e para a Cooperação, Ângela Bragança.
Questionada na ocasião sobre um eventual apoio a Angola, nesta matéria, Helen La Lime respondeu que isto dependia de uma eventual solicitação das autoridades angolanas.
Por sua vez, o representante residente do sistema da Nações Unidas em Angola e coordenador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Pier Paolo Balladeli, acha que o processo de registo e a atualização de dados eleitorais está bem organizado, opinião corroborada pelo chefe da missão diplomática italiana, Claudio Miscia.
O embaixador do Reino Unido, John Dennis, disse esperar que as eleições sejam pacíficas, no interesse do reforço da cooperação com Angola nos domínios da agricultura, das finanças, das infraestruturas e da formação de quadros.
A uma questão colocada pelo encarregado de negócios de Cabo Verde, José Delgado, sobre a possibilidade de os cidadãos na diáspora votarem mesmo a partir dos países de acolhimento, o secretário de Estado para os Assuntos Institucionais respondeu que caberá à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) decidir e que à administração pública compete apenas o cadastro dos nacionais em idade eleitoral.
Em resposta a uma preocupação do representante dos Países Baixos em Angola, Adão de Almeida informou que a lei não prevê o financiamento de fiscais de partidos políticos envolvidos na supervisão do registo eleitoral.
Do seu lado, Henrique Henriques, conselheiro da embaixada portuguesa, quis saber da possibilidade de algum cidadão se registar no fim do processo oficial (a 31 de março de 2017), e foi-lhe respondido que é possível mas que já não deverá contar para as eleições deste ano.
De acordo com Adão de Almeida, o registo deverá ser permanente mas, em anos eleitorais, há uma data limite.
De facto, o corpo diplomático acreditado em Angola manifestou terça-feira, em Luanda, "grande interesse" no acompanhamento do processo de registo eleitoral e acredita no seu êxito.
Durante o encontro, onde se perspetivou a segunda fase a decorrer de cinco de janeiro corrente a 31 de março dde 2017, foi anunciado o registo de pouco mais de seis milhões de cidadãos que inclui cerca de um milhão de pessoas cadastradas pela primeira vez.
-0- PANA DD/DD 18jan2017
A diploma americana teceu estas considerações durante uma cerimónia de apresentação dos resultados da primeira fase do processo de registo eleitoral, ocorrido de 25 de agosto a 20 de dezembro de 2016, em que jornalistas e diplomatas em missão em Angola interagiam com o ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa, e os secretários de Estado para os Assuntos Institucionais, Adão de Almeida, e para a Cooperação, Ângela Bragança.
Questionada na ocasião sobre um eventual apoio a Angola, nesta matéria, Helen La Lime respondeu que isto dependia de uma eventual solicitação das autoridades angolanas.
Por sua vez, o representante residente do sistema da Nações Unidas em Angola e coordenador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Pier Paolo Balladeli, acha que o processo de registo e a atualização de dados eleitorais está bem organizado, opinião corroborada pelo chefe da missão diplomática italiana, Claudio Miscia.
O embaixador do Reino Unido, John Dennis, disse esperar que as eleições sejam pacíficas, no interesse do reforço da cooperação com Angola nos domínios da agricultura, das finanças, das infraestruturas e da formação de quadros.
A uma questão colocada pelo encarregado de negócios de Cabo Verde, José Delgado, sobre a possibilidade de os cidadãos na diáspora votarem mesmo a partir dos países de acolhimento, o secretário de Estado para os Assuntos Institucionais respondeu que caberá à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) decidir e que à administração pública compete apenas o cadastro dos nacionais em idade eleitoral.
Em resposta a uma preocupação do representante dos Países Baixos em Angola, Adão de Almeida informou que a lei não prevê o financiamento de fiscais de partidos políticos envolvidos na supervisão do registo eleitoral.
Do seu lado, Henrique Henriques, conselheiro da embaixada portuguesa, quis saber da possibilidade de algum cidadão se registar no fim do processo oficial (a 31 de março de 2017), e foi-lhe respondido que é possível mas que já não deverá contar para as eleições deste ano.
De acordo com Adão de Almeida, o registo deverá ser permanente mas, em anos eleitorais, há uma data limite.
De facto, o corpo diplomático acreditado em Angola manifestou terça-feira, em Luanda, "grande interesse" no acompanhamento do processo de registo eleitoral e acredita no seu êxito.
Durante o encontro, onde se perspetivou a segunda fase a decorrer de cinco de janeiro corrente a 31 de março dde 2017, foi anunciado o registo de pouco mais de seis milhões de cidadãos que inclui cerca de um milhão de pessoas cadastradas pela primeira vez.
-0- PANA DD/DD 18jan2017