PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Embaixador do Senegal em Portugal demite-se por acusações de corrupção
Dakar, Senegal (PANA) - O general Abdoulaye Fall demitiu-se do posto de embaixador do Senegal em Portugal, numa decisão aceite pelo Presidente da República na sequência de acusações de corrupção, anunciou o Ministério senegalês dos Negócios Estrangeiros num comunicado transmitido à PANA no fim de semana.
O documento revela que o embaixador decidiu deixar as suas funções em resposta às acusações feitas contra a sua pessoa num livro lançado por um oficial superior da Gendarmaria Nacional.
O diplomata pediu a sua demissão após o seu regresso ao país na noite de sexta-feira passada.
Nomeado em Conselho de Ministros a 18 de dezembro passado, ele iniciou as suas funções como embaixador com residência em Lisboa no termo da sua missão à frente da Gendarmaria Senegalesa. O general Abdoulaye Fall foi alto comandante da Gendarmaria senegalesa, de 2005 a finais de dezembro de 2013, quando foi aposentado.
Em julho passado, o general das Forças Armadas reformado foi criticado pela obra "Pela Honra da Gendarmaria Senegalesa" escrita em dois tomos pelo coronel Abdoulaye Aziz Ndaw.
Antigo comandante adjunto da Gendarmaria, o autor trabalhou sob as ordens do general Fall de 2005 a 2007. No seu livro, o coronel Ndaw critica o seu antigo superior que acusa de malversação e de atos de corrupção durante as suas funções.
O coronel Ndaw denunciou, através dos seus escritos, uma alegada cumplicidade do general com os rebeldes independentistas do Movimento das Forças Democráticas da Casamança (MFDC).
Abdoulaye Aziz Ndaw foi demitido do seu posto de segundo comandante da Gendarmaria em 2007 depois de um escândalo no qual o seu nome foi citado.
Desde então, ele sempre clamou a sua inocência, acusando o seu superior hierárquico de ter montado uma conspiração contra ele para o afastar. Desde 2008, o coronel é adido militar na Embaixada do Senegal na Itália mas, depois da publicação da sua obra, foi convocado pelo Governo.
Segundo Augustin Tine, atual ministro das Forças Armadas, o coronel foi chamado para responder por estes atos. "Ele mediu, sem dúvidas, as consequências, pois ele conhece o funcionamento das Forças Armadas", declarou o ministro.
Tine precisou que o coronel Ndaw não tinha o direito de fazer essas revelações porque está vinculado ao direito de reserva.
-0- PANA KARL/BEH/MAR/IZ 04ago2014
O documento revela que o embaixador decidiu deixar as suas funções em resposta às acusações feitas contra a sua pessoa num livro lançado por um oficial superior da Gendarmaria Nacional.
O diplomata pediu a sua demissão após o seu regresso ao país na noite de sexta-feira passada.
Nomeado em Conselho de Ministros a 18 de dezembro passado, ele iniciou as suas funções como embaixador com residência em Lisboa no termo da sua missão à frente da Gendarmaria Senegalesa. O general Abdoulaye Fall foi alto comandante da Gendarmaria senegalesa, de 2005 a finais de dezembro de 2013, quando foi aposentado.
Em julho passado, o general das Forças Armadas reformado foi criticado pela obra "Pela Honra da Gendarmaria Senegalesa" escrita em dois tomos pelo coronel Abdoulaye Aziz Ndaw.
Antigo comandante adjunto da Gendarmaria, o autor trabalhou sob as ordens do general Fall de 2005 a 2007. No seu livro, o coronel Ndaw critica o seu antigo superior que acusa de malversação e de atos de corrupção durante as suas funções.
O coronel Ndaw denunciou, através dos seus escritos, uma alegada cumplicidade do general com os rebeldes independentistas do Movimento das Forças Democráticas da Casamança (MFDC).
Abdoulaye Aziz Ndaw foi demitido do seu posto de segundo comandante da Gendarmaria em 2007 depois de um escândalo no qual o seu nome foi citado.
Desde então, ele sempre clamou a sua inocência, acusando o seu superior hierárquico de ter montado uma conspiração contra ele para o afastar. Desde 2008, o coronel é adido militar na Embaixada do Senegal na Itália mas, depois da publicação da sua obra, foi convocado pelo Governo.
Segundo Augustin Tine, atual ministro das Forças Armadas, o coronel foi chamado para responder por estes atos. "Ele mediu, sem dúvidas, as consequências, pois ele conhece o funcionamento das Forças Armadas", declarou o ministro.
Tine precisou que o coronel Ndaw não tinha o direito de fazer essas revelações porque está vinculado ao direito de reserva.
-0- PANA KARL/BEH/MAR/IZ 04ago2014