PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Eleitores invadem assembleias de voto na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) - Milhares de eleitores invadiram muito cedo segunda-feira as mais de 60 mil assembleias de voto instaladas em todo o território da República Democrática do Congo para as eleições presidenciais e legislativas, constatou a PANA.
Segundo os diversos testemunhos recolhidos pela PANA, as assembleias de voto foram abertas por volta das seis horas locais (cinco horas TMG) nas grandes cidades mais acessíveis.
As regiões mais afastadas e de difícil acesso tiveram algumas dificuldades causadas por incidentes de organização material, mas igualmente suspeições entre os partidos políticos da oposição, a Comissão Eleitoral Nacional Indepenente (CENI) e os partidos da maioria no poder.
Em Goma, na província oriental do Kivu Norte, eleitores duma assembleia de voto disseram suspeitar agentes da CENI de ter enchido antes as urnas, e queixaram da ausência dos nomes dos candidatos dos boletins de voto u ainda de códigos das assembleias de voto.
Em Lubumbashi, a imprensa local deu conta de um incêndio perpetrado por homens armados contra um cortejo de veículos que transportava, na noite passada, material de votação para um distrito periférico da cidade, hipotecando assim o escrutínio.
Em todas as assembleias de voto do país, os eleitores interrogados pela imprensa no local deploram a lentidão do processo de votação devido ao grande número de candidatos concorrentes, à ausência dos nomes das listas afixadas e à presença, em número demasiado, de testemunhas dos candidatos nas assembleias de voto.
Notou-se igualmente atrasos na instalação do material eleitoral e a desordem dos eleitores que perderam os seus cartões de eleitores e que esperam o obter duplicata.
As eleições de 2011 são as segundas organizadas pela RD Congo após o longo período de mais de 10 anos de instabilidade política, antes do primeiro escrutínio de 2006.
Elas opõem num escrutínio a uma volta 11 candidatos incluindo o atual chefe de Estado, Joseph Kabila, para o cargo de Presidente da República, e mais de 18 mil pretendentes a 500 assentos no Parlamento.
Vários incidentes mancharam a campanha eleitoral lançada a 27 de outubro último e tendo terminado a 26 de novembro numa certa precipitação, pela interdição dos últimos comícios em Kinshasa, na sequência de confrontos opondo militantes dos dois principais campos.
Trata-se dos apoiantes da maioria presidencial, precisamente os do Partido Lumumbista (PALU) de Antoine Gizenga, e os da oposição representada pela União para a Democracia e Progresso Social (UDPS) de Etienne Tshisekedi, causando pelo menos dois mortos e mais de 50 feridos, segundo diversas fontes.
-0- PANA LAPS/JSG/MAR/IZ 28nov2011
Segundo os diversos testemunhos recolhidos pela PANA, as assembleias de voto foram abertas por volta das seis horas locais (cinco horas TMG) nas grandes cidades mais acessíveis.
As regiões mais afastadas e de difícil acesso tiveram algumas dificuldades causadas por incidentes de organização material, mas igualmente suspeições entre os partidos políticos da oposição, a Comissão Eleitoral Nacional Indepenente (CENI) e os partidos da maioria no poder.
Em Goma, na província oriental do Kivu Norte, eleitores duma assembleia de voto disseram suspeitar agentes da CENI de ter enchido antes as urnas, e queixaram da ausência dos nomes dos candidatos dos boletins de voto u ainda de códigos das assembleias de voto.
Em Lubumbashi, a imprensa local deu conta de um incêndio perpetrado por homens armados contra um cortejo de veículos que transportava, na noite passada, material de votação para um distrito periférico da cidade, hipotecando assim o escrutínio.
Em todas as assembleias de voto do país, os eleitores interrogados pela imprensa no local deploram a lentidão do processo de votação devido ao grande número de candidatos concorrentes, à ausência dos nomes das listas afixadas e à presença, em número demasiado, de testemunhas dos candidatos nas assembleias de voto.
Notou-se igualmente atrasos na instalação do material eleitoral e a desordem dos eleitores que perderam os seus cartões de eleitores e que esperam o obter duplicata.
As eleições de 2011 são as segundas organizadas pela RD Congo após o longo período de mais de 10 anos de instabilidade política, antes do primeiro escrutínio de 2006.
Elas opõem num escrutínio a uma volta 11 candidatos incluindo o atual chefe de Estado, Joseph Kabila, para o cargo de Presidente da República, e mais de 18 mil pretendentes a 500 assentos no Parlamento.
Vários incidentes mancharam a campanha eleitoral lançada a 27 de outubro último e tendo terminado a 26 de novembro numa certa precipitação, pela interdição dos últimos comícios em Kinshasa, na sequência de confrontos opondo militantes dos dois principais campos.
Trata-se dos apoiantes da maioria presidencial, precisamente os do Partido Lumumbista (PALU) de Antoine Gizenga, e os da oposição representada pela União para a Democracia e Progresso Social (UDPS) de Etienne Tshisekedi, causando pelo menos dois mortos e mais de 50 feridos, segundo diversas fontes.
-0- PANA LAPS/JSG/MAR/IZ 28nov2011