PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Eleição de Obama constitui viragem histórica, segundo Kadafi
Tripoli- Líbia (PANA) -- A ascensão de Barack Obama, um jovem negro de origem africana, ao poder nos Estados Unidos constitui uma "viragem histórica", afirmou segunda-feira o líder líbio, Muamar Kadafi, num discurso por ocasião do 40º aniversário da evacuação das forças norte-americanas da Líbia.
Kadafi indicou que as relações líbio-americanas evoluíram consideravelmente, hoje, em relação ao que elas foram há 40 anos, e assinalou que esta evolução histórica "nos impele a adoptar uma atitude racional e justa em relação à história, e a encorajar e ajudar este jovem africano que dirige a América".
"O Presidente Obama começou efectivamente a aplicar a ideia de mudança embora a América continue a ser uma potência imperialista à semelhança das que existem no mundo que não podem ser mudadas por um indivíduo", declarou.
Segundo Kadafi, essa impossibilidade de mudança deve-se "às instituições capitalistas" de tais potências, mas que a ascensão dum negro ao poder na América significa "um grande e importante progresso na via da mudança".
Kadafi congratulou-se, por outro lado, com o sonho do Presidente Obama de livrar o mundo das armas de destruição massiça.
Ele indicou que, apesar dos esforços do Presidente Obama de resolver a questão palestina, este dossiê é mais profundo, mais grave e mais difícil para resolver por um único Presidente norte-americano.
"Esta questão só poderá ser resolvida a partir do interior quando as duas partes decidirem pela construção dum Estado democrático único", realçou.
No entanto, Kadafi afirmou que o Presidente Obama pode trabalhar para o regresso dos refugiados palestinos expulsos da sua terra desde 1948 utilizando a influência dos Estados Unidos.
O líder líbio reiterou o seu apelo para que a Palestina seja como o Líbano, integrando várias confissões, religiões e talvez etnias, e indicou que esta solução está contida no seu Livro Branco que propõe um Estado único e que "pode servir de fonte de inspiração ao Presidente Obama".
Kadafi indicou que as relações líbio-americanas evoluíram consideravelmente, hoje, em relação ao que elas foram há 40 anos, e assinalou que esta evolução histórica "nos impele a adoptar uma atitude racional e justa em relação à história, e a encorajar e ajudar este jovem africano que dirige a América".
"O Presidente Obama começou efectivamente a aplicar a ideia de mudança embora a América continue a ser uma potência imperialista à semelhança das que existem no mundo que não podem ser mudadas por um indivíduo", declarou.
Segundo Kadafi, essa impossibilidade de mudança deve-se "às instituições capitalistas" de tais potências, mas que a ascensão dum negro ao poder na América significa "um grande e importante progresso na via da mudança".
Kadafi congratulou-se, por outro lado, com o sonho do Presidente Obama de livrar o mundo das armas de destruição massiça.
Ele indicou que, apesar dos esforços do Presidente Obama de resolver a questão palestina, este dossiê é mais profundo, mais grave e mais difícil para resolver por um único Presidente norte-americano.
"Esta questão só poderá ser resolvida a partir do interior quando as duas partes decidirem pela construção dum Estado democrático único", realçou.
No entanto, Kadafi afirmou que o Presidente Obama pode trabalhar para o regresso dos refugiados palestinos expulsos da sua terra desde 1948 utilizando a influência dos Estados Unidos.
O líder líbio reiterou o seu apelo para que a Palestina seja como o Líbano, integrando várias confissões, religiões e talvez etnias, e indicou que esta solução está contida no seu Livro Branco que propõe um Estado único e que "pode servir de fonte de inspiração ao Presidente Obama".