Egito quer apoiar Burkina Faso na luta contra insegurança
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O Egito ofereceu-se para ajudar o Burkina Faso no combate contra o terrorismo, que fez na semana passada 132 mortos num ataque perpetrado no norte do país.
A disponibilidade do Egito foi comunicada durante um encontro segunda-feira entre o primeiro-ministro burkinabe, Christophe Joseph Marie Dabiré, e o embaixador egípcio, Abdelazim El-Khouli, sobre a cooperação militar na luta contra o terrorismo.
Uma nota oficial distribuída à imprensa, em Ouagadougou, explica que o diplomata egípcio disse que foi apresentar as condolências do seu país pelo "ato terrorista desumano" ocorrido na semana passada em Solhan, na província de Yagha, matando as 132 pessoas.
"Transmiti todas as saudações amistosas e fraternas do seu homólogo e irmão, Moustafa Madbouli, o primeiro-ministro da República Árabe do Egito. Também apresentei, em nome da República Árabe do Egito, as nossas condolências e simpatia, pelo ato terrorista desumano ocorrido na semana passada ”, revelou o diplomata.
Abdelazim El-Khouli disse ainda ter falado com Christophe Joseph Marie Dabiré sobre a experiência do seu país, que será colocada ao serviço do povo burkinabe, nomeadamente no domínio da segurança.
Este assunto, disse, estará em discussão entre os ministérios técnicos envolvidos, no Burkina Faso e no Egito.
“São várias pistas em execução e outras ideias que vão ser aprofundadas, para realizar uma cooperação Sul-Sul exemplar. Os problemas africanos têm de ter soluções africanas”, defendeu.
As discussões entre as duas personalidades permitiram ao embaixador egípcio explicar ao chefe do Governo burkinabe o estado atual da crise sobre a Barragem da Renascença, na Etiópia, bem como as medidas tomadas pelo seu país, em particular o encaminhamento do caso para o Conselho de Segurança, a 13 de junho de 2021, de acordo ainda com o comunicado de imprensa.
-0- PANA TNDD/IS/MAR/IZ 14junho2021