PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Egito pede apoio de países amigos à sua transição
Abuja, Nigéria (PANA) – O Governo egípcio pediu à Nigéria, entre outros países, a apoiar os seus esforços em curso para um "verdadeiro processo democrático", depois da destituição do ex-Presidente, Mohamed Morsi, em julho passado..
O embaixador egípcio na Nigéria, Ashraf Salama, anunciou sexta-feira aos jornalistas em Abuja, a capital federal nigeriana, o arranque do programa de sete meses do Governo interino para realizar a transição democrática no Egito.
Indicou que novas eleições serão realizadas nos próximos sete meses e que uma nova emenda à Constituição, que vai reduzir de seis para quatro anos o atual mandato presidencial, vai conduzir a um referendo.
Para o diplomata, é imperativo que os países africanos e a comunidade internacional entendam que a intervenção militar de julho passado não foi um golpe de Estado mas uma resposta ao pedido do povo egípcio.
Ele afirmou que as manifestações anti-Morsi têm como causas a instauração, pelos seis partidarios da Irmandade Muçulmana, da anarquia e a rejeição do diálogo político sobre as preocupações nacionais essenciais.
Outras razões para justificar o "golpe popular" contra Morsi, segundo ele, são nomeadamente a persistente discriminação para com as mulheres e o desvio do plano nacional elaborado durante a revolução contra o ex-Presidente Hosni Moubarak, de janeiro a fevereiro de 2011.
"Um comité de 50 membros, representando os Egípcios de todas as classes vai, nos próximos dias, discutir sobre a emenda à Constituição. Depois da sua apresentação, um referendo será portanto organizado sessenta dias depois da formação do comité para permitir a todos os Egípcios estudarem-na. Uma semana depois, as eleições parlamentares serão organizadas, seguidas da eleição presidencial", explicou.
-0- PANA MON/SEG/ASA/TBM/SOC/CJB/DD 31ago2013
O embaixador egípcio na Nigéria, Ashraf Salama, anunciou sexta-feira aos jornalistas em Abuja, a capital federal nigeriana, o arranque do programa de sete meses do Governo interino para realizar a transição democrática no Egito.
Indicou que novas eleições serão realizadas nos próximos sete meses e que uma nova emenda à Constituição, que vai reduzir de seis para quatro anos o atual mandato presidencial, vai conduzir a um referendo.
Para o diplomata, é imperativo que os países africanos e a comunidade internacional entendam que a intervenção militar de julho passado não foi um golpe de Estado mas uma resposta ao pedido do povo egípcio.
Ele afirmou que as manifestações anti-Morsi têm como causas a instauração, pelos seis partidarios da Irmandade Muçulmana, da anarquia e a rejeição do diálogo político sobre as preocupações nacionais essenciais.
Outras razões para justificar o "golpe popular" contra Morsi, segundo ele, são nomeadamente a persistente discriminação para com as mulheres e o desvio do plano nacional elaborado durante a revolução contra o ex-Presidente Hosni Moubarak, de janeiro a fevereiro de 2011.
"Um comité de 50 membros, representando os Egípcios de todas as classes vai, nos próximos dias, discutir sobre a emenda à Constituição. Depois da sua apresentação, um referendo será portanto organizado sessenta dias depois da formação do comité para permitir a todos os Egípcios estudarem-na. Uma semana depois, as eleições parlamentares serão organizadas, seguidas da eleição presidencial", explicou.
-0- PANA MON/SEG/ASA/TBM/SOC/CJB/DD 31ago2013