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Agência Panafricana de Notícias
Egito inaugura novo Canal de Suez
Cairo, Egito (PANA) - O Egito está pronto para inaugurar, quinta-feira, a extensão do Canal de Suez, uma via crucial do comércio marítimo mundial e pulmão económico do país, que permitiu a mobilização de quase 47 biliões de dólares americanos nos últimos 10 anos (2004-2014) com uma média anual de quatro biliões e 700 mil dólares americanos, indicou terça-feira o Serviço Central Egípcio para Mobilização e Estatísticas num comunicado.
Várias personalidades do mundo inteiro, incluindo o Presidente francês, François Hollande, convidado de honra, o Presidente palestino, Mahmoud Abbas, e os chefes do Governo russo, Dmitri Medvedev, e grego, Alexis Tsipiras, são esperados para realçar, ao lado do chefe do Estado egípcio, Abdel Fattah Al-Sissi, a cerimónia de inauguração que será transmitida por 80 câmaras instaladas em torno do novo canal.
Durante os últimos 10 anos, o número de barcos que atravessaram o Canal de Suez está avaliado em quase 182 mil, acrescentou o comunicado, sublinhando que a infraestrutura permitirá a passagem de 97 barcos por dia até 2023 contra 49 por dia em 2015.
O projeto propõe-se criar um milhão de empregos e restruturou 760 mil quilómetros nos dois lados do canal, reformando e disponibilizando quase quatro milhões de feddans (um feddan equivale a quatro mil e 200 metros quadrados) em matéria de agricultura, sublinha o texto.
Ele visa fazer dos arredores do canal um quadro sustentável que rivaliza mundialmente com infraestruturas similares nos planos dos serviços logísticos, indústrias avançadas, turismo e comércio.
A zona do novo canal agrupa três divisões territoriais, nomeadamente Port Saïd, Suisse e Ismailia, onde existem importantes potencialidades nos domínios do transporte, da logística, da energia, do turismo, das telecomunicações, da tecnologia e da agricultura.
O novo canal foi objeto, na semana passada, de testes com a passagem de barcos gigantes, provando que a infraestrutura está pronta para receber os grandes barcos que transportam contentores.
Ele permitirá reforçar a economia do Egito nos próximos 500 anos, afirmou, há alguns dias, o ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros, Sameh Choukry.
O Presidente Al-Sissi prometeu, durante o lançamento das obras do novo canal em 2014, que o projeto será executado em paralelo ao antigo canal, cuja criação remonta a 145 anos na sequência da perfuração efetuada entre o Mar Vermelho e o Mar Mediterrâneo.
Por sua vez, o presidente da autoridade do Canal de Suez, Mouhab Mimich, indicou, durante uma conferência de imprensa realizada na semana passada, que as obras dos projetos de desenvolvimento previstos em torno do canal vão iniciar-se a 7 de agosto, um dia depois da inauguração da nova infraestrutura que será marcada pela presença de representantes das diferentes categorias do povo egípcio.
Com o novo Canal de Suez, o Egito disporá da maior passagem marítima do mundo, garantindo 12 porcento do comércio mundial e 20 porcento do comércio de contentores, disse o presidente dos Investidores Árabes e ex-vice-ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros, Jamal Beyoumi, sublinhando que a nova infraestrutura vai permitir a diminuição do custo da travessia e reduzir o tempo de passagem.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/TON 05agosto2015
Várias personalidades do mundo inteiro, incluindo o Presidente francês, François Hollande, convidado de honra, o Presidente palestino, Mahmoud Abbas, e os chefes do Governo russo, Dmitri Medvedev, e grego, Alexis Tsipiras, são esperados para realçar, ao lado do chefe do Estado egípcio, Abdel Fattah Al-Sissi, a cerimónia de inauguração que será transmitida por 80 câmaras instaladas em torno do novo canal.
Durante os últimos 10 anos, o número de barcos que atravessaram o Canal de Suez está avaliado em quase 182 mil, acrescentou o comunicado, sublinhando que a infraestrutura permitirá a passagem de 97 barcos por dia até 2023 contra 49 por dia em 2015.
O projeto propõe-se criar um milhão de empregos e restruturou 760 mil quilómetros nos dois lados do canal, reformando e disponibilizando quase quatro milhões de feddans (um feddan equivale a quatro mil e 200 metros quadrados) em matéria de agricultura, sublinha o texto.
Ele visa fazer dos arredores do canal um quadro sustentável que rivaliza mundialmente com infraestruturas similares nos planos dos serviços logísticos, indústrias avançadas, turismo e comércio.
A zona do novo canal agrupa três divisões territoriais, nomeadamente Port Saïd, Suisse e Ismailia, onde existem importantes potencialidades nos domínios do transporte, da logística, da energia, do turismo, das telecomunicações, da tecnologia e da agricultura.
O novo canal foi objeto, na semana passada, de testes com a passagem de barcos gigantes, provando que a infraestrutura está pronta para receber os grandes barcos que transportam contentores.
Ele permitirá reforçar a economia do Egito nos próximos 500 anos, afirmou, há alguns dias, o ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros, Sameh Choukry.
O Presidente Al-Sissi prometeu, durante o lançamento das obras do novo canal em 2014, que o projeto será executado em paralelo ao antigo canal, cuja criação remonta a 145 anos na sequência da perfuração efetuada entre o Mar Vermelho e o Mar Mediterrâneo.
Por sua vez, o presidente da autoridade do Canal de Suez, Mouhab Mimich, indicou, durante uma conferência de imprensa realizada na semana passada, que as obras dos projetos de desenvolvimento previstos em torno do canal vão iniciar-se a 7 de agosto, um dia depois da inauguração da nova infraestrutura que será marcada pela presença de representantes das diferentes categorias do povo egípcio.
Com o novo Canal de Suez, o Egito disporá da maior passagem marítima do mundo, garantindo 12 porcento do comércio mundial e 20 porcento do comércio de contentores, disse o presidente dos Investidores Árabes e ex-vice-ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros, Jamal Beyoumi, sublinhando que a nova infraestrutura vai permitir a diminuição do custo da travessia e reduzir o tempo de passagem.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/TON 05agosto2015