Egito disposto a tratar um milhão de Africanos vítimas de hepatite C
Cairo, Egito (PANA) - O Egito está disposto a tratar um milhão de pessoas vítimas do vírus da hepatite C em África, informou quarta-feira o assessor do ministro egípcio da Saúde e Tecnologia da Informação e Comunicação, Ayssem Sallah.
Em entrevista ao canal de televisão egípcio "DMC", na noite de terça-feira úlima, Sallah identificou três eixos principais para o tratamento de um milhão de Africanos que sofrem da doença.
A seu ver, isso inclui a transferência da experiência do Egito para a organização administrativa, a prestação de serviços de assistência e a avaliação e atendimento.
O Egito, cujo Presidente, Abdel Fattah al-Sissi, assumiu o comando da União Africana em fevereiro último, já foi considerado como um país mais afetado pela hepatite C no mundo.
Numa década, o país tornou-se uma referência mundial na luta contra esta doença, refere-se.
Acrescentou que a recolha de informações é um passo essencial na erradicação desse vírus que afeta milhões de Africanos.
A preparação e a recolha de informações serão asseguradas feita pelo ministério egípcio dos Negócios Estrangeiros, em colaboração com os países africanos, antes do ministério egípcio da Saúde liderar sondagens, análises e tratamentos, disse.
Durante a cerimónia de encerramento do Conclave da juventude Afro-Árabe, domingo último em Assouan, no sul do país, o Presidente al-Sisi instruiu o ministério egípcio da Saúde a tratarem um milhão de Africanos afetados pelo vírus do hepatite C, refere-se.
-0- PANA YY/IN/JSG/DD 21março2019