PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Egito denuncia ingerência estrangeira na Síria
Cairo, Egito (PANA) - O Egito rejeitou qualquer ingerência estrangeira nos assuntos sírios, apesar de o país ter votado sábado a suspensão da Síria da Liga Árabe, segundo um comunicado oficial divulgado pelo ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros, Amr Mohamed.
O comunicado, publicado domingo, indica que a posição do Egito a respeito da crise síria está em conformidade com a da Liga dos Estados Árabes, cuja sede está no Cairo.
A Liga Árabe decidiu sábado suspender a Síria a partir de 16 de novembro por causa da repressão mortífera de manifestantes pacíficos contra o regime do Presidente Bashar al-Assad que, segundo as Nações Unidas, fez cerca de três mil mortos.
A organização pan-árabe declarou que a suspensão será efetiva enquanto o regime sírio não respeitar inteiramente as suas promessas e os seus engajamentos de cessar a efusão de sangue e de proteger os civis.
Ela exortou, além disso, o Exército sírio a cessar as exações contra os manifestantes, que reclamam pelo fim dum regime autocrático de mais de 40 anos da família Al-Assad neste país árabe da Ásia.
Reagindo igualmente às decisões da Liga Árabe, a Argélia declarou domingo que ela não vai chamar o seu embaixador de Damas, apesar de caucionar a decisão contra a Síria, porque a resolução da instância pan-árabe declarou que esta questão particular depende duma questão de soberania.
A decisão de suspender a Síria da Líga Árabe recebeu a aprovação de todos os países membros, exceto o Líbano e o Iémen, enquanto o Iraque se absteve.
No entanto, a Arábia Saudita denunciou domingo o ataque lançado sábado à noite contra a sua Embaixada em Damas por um grupo de militantes pro-Assad.
A Embaixada do Qatar em Damas foi igualmente atacada sábado.
O regime sírio qualificou a decisão da Liga Árabe de « traição » e de pretexto para uma eventual intervenção estrangeira na Síria.
-0- PANA MI/SEG/ASA/TBM/MAR/TON 14nov2011
O comunicado, publicado domingo, indica que a posição do Egito a respeito da crise síria está em conformidade com a da Liga dos Estados Árabes, cuja sede está no Cairo.
A Liga Árabe decidiu sábado suspender a Síria a partir de 16 de novembro por causa da repressão mortífera de manifestantes pacíficos contra o regime do Presidente Bashar al-Assad que, segundo as Nações Unidas, fez cerca de três mil mortos.
A organização pan-árabe declarou que a suspensão será efetiva enquanto o regime sírio não respeitar inteiramente as suas promessas e os seus engajamentos de cessar a efusão de sangue e de proteger os civis.
Ela exortou, além disso, o Exército sírio a cessar as exações contra os manifestantes, que reclamam pelo fim dum regime autocrático de mais de 40 anos da família Al-Assad neste país árabe da Ásia.
Reagindo igualmente às decisões da Liga Árabe, a Argélia declarou domingo que ela não vai chamar o seu embaixador de Damas, apesar de caucionar a decisão contra a Síria, porque a resolução da instância pan-árabe declarou que esta questão particular depende duma questão de soberania.
A decisão de suspender a Síria da Líga Árabe recebeu a aprovação de todos os países membros, exceto o Líbano e o Iémen, enquanto o Iraque se absteve.
No entanto, a Arábia Saudita denunciou domingo o ataque lançado sábado à noite contra a sua Embaixada em Damas por um grupo de militantes pro-Assad.
A Embaixada do Qatar em Damas foi igualmente atacada sábado.
O regime sírio qualificou a decisão da Liga Árabe de « traição » e de pretexto para uma eventual intervenção estrangeira na Síria.
-0- PANA MI/SEG/ASA/TBM/MAR/TON 14nov2011