PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Egípcios exigem julgamento imediato de Moubarak
Cairo, Egito (PANA) – Vários Egípcios estão reunidos no Largo Tahir, no centro da cidade do Cairo, para exigir o julgamento rápido do Presidente Hosni Moubarak, derrubado a 11 de fevereiro último pela Revolução Popular Egípcia, após 21 anos de poder.
Um dia denominado"sexta-feira de julgamento e purificação", revolucionários egípcios brandiram panfletos pedindo o julgamento imediato do Presidente Moubarak por crimes políticos cometidos e por acusações de corrupção contra ele.
Os manifestantes ameaçaram ir a nado a Charm El-Cheikh, no leste do país, onde Moubarak se encontra preso na sua própria residência vigiada mas se recusa a comparecer diante de tribunais, com o pretexto da degradação do seu estado de saúde.
Os manifestantes querem ver Moubarak, a sua família e vários membros do seu regime derrubado, que ainda continuam livres, julgados pelo Conselho Supremo das Forças Armadas, que dirige o país desde a derrocada do então chefe do Estado egípcio a 11 de fevereiro último.
O Exército egípcio prometeu não deixar ninguém escapar à justiça, mas o povo já quer ver resultados concretos contra Moubarak.
Os manifestantes exigem uma intensificação dos esforços para recuperação da fortuna roubada por Moubarak e pelo seu regime, e que ainda se encontra no Egito ou no estrangeiro.
Também exigem a demissão imediata de todos os governadores que serviam durante o antigo regime e a dissolução das câmaras municipais.
Nessa ocasião do maior encontro, desde a “Sexta-feira de Vitória” de 18 de fevereiro, uma semana após a queda de Moubarak, os Egípcios exigiram o restablecimento imediato da segurança nas ruas.
Os manifestantes também insistiram na necessidade de um diálogo sério sobre as leis relativas ao futuro político e económico do país, acrescentando que qualquer discussão sobre questões importantes, como a restruturação das tabelas salariais dos trabalhadores públicos e a sensível questão do salário mínimo, deverão abranger todas camadas da sociedade, especialmente os jovens.
-0- PANA MI/BOS/FJG/SSB/CCF/DD 8abril2011
Um dia denominado"sexta-feira de julgamento e purificação", revolucionários egípcios brandiram panfletos pedindo o julgamento imediato do Presidente Moubarak por crimes políticos cometidos e por acusações de corrupção contra ele.
Os manifestantes ameaçaram ir a nado a Charm El-Cheikh, no leste do país, onde Moubarak se encontra preso na sua própria residência vigiada mas se recusa a comparecer diante de tribunais, com o pretexto da degradação do seu estado de saúde.
Os manifestantes querem ver Moubarak, a sua família e vários membros do seu regime derrubado, que ainda continuam livres, julgados pelo Conselho Supremo das Forças Armadas, que dirige o país desde a derrocada do então chefe do Estado egípcio a 11 de fevereiro último.
O Exército egípcio prometeu não deixar ninguém escapar à justiça, mas o povo já quer ver resultados concretos contra Moubarak.
Os manifestantes exigem uma intensificação dos esforços para recuperação da fortuna roubada por Moubarak e pelo seu regime, e que ainda se encontra no Egito ou no estrangeiro.
Também exigem a demissão imediata de todos os governadores que serviam durante o antigo regime e a dissolução das câmaras municipais.
Nessa ocasião do maior encontro, desde a “Sexta-feira de Vitória” de 18 de fevereiro, uma semana após a queda de Moubarak, os Egípcios exigiram o restablecimento imediato da segurança nas ruas.
Os manifestantes também insistiram na necessidade de um diálogo sério sobre as leis relativas ao futuro político e económico do país, acrescentando que qualquer discussão sobre questões importantes, como a restruturação das tabelas salariais dos trabalhadores públicos e a sensível questão do salário mínimo, deverão abranger todas camadas da sociedade, especialmente os jovens.
-0- PANA MI/BOS/FJG/SSB/CCF/DD 8abril2011