PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Educação sexual e pílula recomendadadas para segurança de abortos em África
Yaoundé, Camarões (PANA) – O reforço da educação sexual e a disponibilidade de pílulas Misoprostol podem ajudar a garantir a segurança dos abortos em África, sugeriu um perito queniano em saúde, Nehemiah Kimathi, durante a sexta conferência africana sobre saúde e direitos sexuais em Yaoundé.
O Misoprostol é um medicamento utilizado para o abordo médico que, disponível e posto à disposição das mulheres, tem a potencialidade de reduzir as mortes ligadas aos abortos sem segurança que contribuem essencialmente para o aumento da taxa de mortalidade no continente, segundo Kimathi.
« Ele deve estar disponível e as mulheres formadas sobre a sua utilização e poderia ser utilizado como meio para fazer abordo com segurança. O que deve ser feito é garantir que o medicamento esteja disponível nas farmácias e depois as mulheres devem ser formadas sobre a sua utilização”, indicou.
Dos 78 milhões de abortos efetuados a nível mundial apenas quatro milhões 300 mil realizam-se em África, onde 90 porcento dos abortos são feitos com riscos.
No Quénia, por exemplo, cerca de 400 mil abortos foram realizados em 2012.
Há leis restritivas que proíbem o aborto em África.
Muitos países permitem o aborto apenas para salvar a vida da mãe ou em caso de gravidez na sequência duma violação sexual ou de incesto.
No entanto, em países como a África do Sul e Marrocos o aborto está disponível depois de pedido.
Muitos abortos são realizados por adolescentes envolvidas em relações sexuais sem proteção, cuja maior parte culmina em gravidez não desejada ou não planificada.
-0- PANA SB/SEG/MTA/JSG/IBA/FK/TON 10fev2014
O Misoprostol é um medicamento utilizado para o abordo médico que, disponível e posto à disposição das mulheres, tem a potencialidade de reduzir as mortes ligadas aos abortos sem segurança que contribuem essencialmente para o aumento da taxa de mortalidade no continente, segundo Kimathi.
« Ele deve estar disponível e as mulheres formadas sobre a sua utilização e poderia ser utilizado como meio para fazer abordo com segurança. O que deve ser feito é garantir que o medicamento esteja disponível nas farmácias e depois as mulheres devem ser formadas sobre a sua utilização”, indicou.
Dos 78 milhões de abortos efetuados a nível mundial apenas quatro milhões 300 mil realizam-se em África, onde 90 porcento dos abortos são feitos com riscos.
No Quénia, por exemplo, cerca de 400 mil abortos foram realizados em 2012.
Há leis restritivas que proíbem o aborto em África.
Muitos países permitem o aborto apenas para salvar a vida da mãe ou em caso de gravidez na sequência duma violação sexual ou de incesto.
No entanto, em países como a África do Sul e Marrocos o aborto está disponível depois de pedido.
Muitos abortos são realizados por adolescentes envolvidas em relações sexuais sem proteção, cuja maior parte culmina em gravidez não desejada ou não planificada.
-0- PANA SB/SEG/MTA/JSG/IBA/FK/TON 10fev2014