PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Editores sul-africanos exigem libertação de jornalistas da Al Jazeera detidos no Egito
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O grupo de editores sul-africanos South African Nacional Editors' Forum (SANEF) pediu ao Governo egípcio para rever as penas de prisão pronunciadas contra três jornalistas da Al Jazeera.
Peter Greste, Mohamed Fahmy e Mohamed Baher foram presos no Cairo, em dezembro, quando cobriam as violências após o derrube do Presidente Mohamed Morsi.
Eles foram condenados no mês passado a sete anos de prisão cada por terrorismo, enquanto Mohamed Baher deverá cumprir uma pena adicional de três anos por acusações separadas.
"Depois de analisar as atas deste julgamento e depois da documentação enviada por vosso escritório, concluímos que a conduta destes jornalistas correspondia às atividades profissionais normais de jornalistas que cobrem uma situação complexa num país como o Egito, exercendo o seu direito à liberdade de expressão", escreve o presidente do SANEF, Mpumelelo Mkhabela, numa carta dirigida ao Embaixador do Egito na África do Sul, Sherif Fouad Naguib.
Esta carta foi entregue à Embaixada egípcia em Pretória na quarta-feira por uma delegação do SANEF.
Mkhabela menciona na correspondência os accordos com muitas organizações internacionais, dos quais o Egito é parte, que reconhecem a liberdade de expressão como um direito humano.
Ele também sublinhou que a Constituição egípcia garante a liberdade de expressão, de opinião e a liberdade e a independência da imprensa.
O SANEF pede ao Presidente egípcio para perdoar os jornalistas.
"Tomamos esta iniciativa porque acreditamos que o Egito deve parar de ser vítima de ditadura, mas sim deveria ser uma luz para a democracia e a abertura", afirma o grupo de editores sul-africanos.
-0- PANA CU/SEG/FJG/DIM//TON 17julho2014
Peter Greste, Mohamed Fahmy e Mohamed Baher foram presos no Cairo, em dezembro, quando cobriam as violências após o derrube do Presidente Mohamed Morsi.
Eles foram condenados no mês passado a sete anos de prisão cada por terrorismo, enquanto Mohamed Baher deverá cumprir uma pena adicional de três anos por acusações separadas.
"Depois de analisar as atas deste julgamento e depois da documentação enviada por vosso escritório, concluímos que a conduta destes jornalistas correspondia às atividades profissionais normais de jornalistas que cobrem uma situação complexa num país como o Egito, exercendo o seu direito à liberdade de expressão", escreve o presidente do SANEF, Mpumelelo Mkhabela, numa carta dirigida ao Embaixador do Egito na África do Sul, Sherif Fouad Naguib.
Esta carta foi entregue à Embaixada egípcia em Pretória na quarta-feira por uma delegação do SANEF.
Mkhabela menciona na correspondência os accordos com muitas organizações internacionais, dos quais o Egito é parte, que reconhecem a liberdade de expressão como um direito humano.
Ele também sublinhou que a Constituição egípcia garante a liberdade de expressão, de opinião e a liberdade e a independência da imprensa.
O SANEF pede ao Presidente egípcio para perdoar os jornalistas.
"Tomamos esta iniciativa porque acreditamos que o Egito deve parar de ser vítima de ditadura, mas sim deveria ser uma luz para a democracia e a abertura", afirma o grupo de editores sul-africanos.
-0- PANA CU/SEG/FJG/DIM//TON 17julho2014