PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Edil denuncia uso de explosivos por pescados santomenses
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Pescadores da região do Príncipe, em São Tomé e Príncipe, utilizam granadas e dinamites para a captura de peixes de alto valor comercial, denunciou o presidente do Governo regional, José Cardoso Cassandra.
Durante uma visita à praia bura quinta-feira, José Cardoso Cassandra condenou a atitude dos pescadores, indicando que foi “com estranheza” que ele tomou conhecimento desta “nova prática”.
A região do Príncipe, de acordo com a Direção das Pescas, possui enorme quantidade de peixe, facto que levou o Governo santomense, com apoio da Cooperação Taiwanesa, a investir um milhão de euros para o desenvolvimento da pesca semi-industrial nesta parcela do território nacional.
Dirigindo-se à comunidade piscatória da praia bura, José Cardoso Cassandra, disse que ele pessoalmente comandará equipas de vigilância para travar esta prática e anunciou que os infratores "serão duramente penalizados".
“Não vai haver tolerância para aqueles que estão a fazer a pesca com granada e dinamite aqui no Príncipe. Nós seremos implacáveis, a justiça não irá olhar a meios para aqueles que a praticam”, sublinhou.
O presidente do Governo regional tomou conhecimento deste processo no âmbito do quinto inquérito sobre a biodiversidade na região do Príncipe.
Um estudo da ONG Marapa (Mar Ambiente e Pesca Artesanal), divulgado há cinco anos, aponta que a pesca irresponsável é fruto de falta de investimento no setor da pesca artesanal.
Este documento revela que as canoas de madeira estão incapacitadas para ir às zonas de turbulência, o que leva os pescadores a concentrar-se todos os dias numa área de 5 mil quilómetros, onde os recursos esgotaram.
Com o objetivo de recuperar as horas perdidas no alto mar e as despesas com a gasolina, os pescadores destroem os bancos de pesca com granada e dinamite.
-0- PANA RMG/TON 01Fev2013
Durante uma visita à praia bura quinta-feira, José Cardoso Cassandra condenou a atitude dos pescadores, indicando que foi “com estranheza” que ele tomou conhecimento desta “nova prática”.
A região do Príncipe, de acordo com a Direção das Pescas, possui enorme quantidade de peixe, facto que levou o Governo santomense, com apoio da Cooperação Taiwanesa, a investir um milhão de euros para o desenvolvimento da pesca semi-industrial nesta parcela do território nacional.
Dirigindo-se à comunidade piscatória da praia bura, José Cardoso Cassandra, disse que ele pessoalmente comandará equipas de vigilância para travar esta prática e anunciou que os infratores "serão duramente penalizados".
“Não vai haver tolerância para aqueles que estão a fazer a pesca com granada e dinamite aqui no Príncipe. Nós seremos implacáveis, a justiça não irá olhar a meios para aqueles que a praticam”, sublinhou.
O presidente do Governo regional tomou conhecimento deste processo no âmbito do quinto inquérito sobre a biodiversidade na região do Príncipe.
Um estudo da ONG Marapa (Mar Ambiente e Pesca Artesanal), divulgado há cinco anos, aponta que a pesca irresponsável é fruto de falta de investimento no setor da pesca artesanal.
Este documento revela que as canoas de madeira estão incapacitadas para ir às zonas de turbulência, o que leva os pescadores a concentrar-se todos os dias numa área de 5 mil quilómetros, onde os recursos esgotaram.
Com o objetivo de recuperar as horas perdidas no alto mar e as despesas com a gasolina, os pescadores destroem os bancos de pesca com granada e dinamite.
-0- PANA RMG/TON 01Fev2013