PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Edil de Dakar detido por supostos desvios de fundos
Dakar, Senegal (PANA) - O presidente da Câmara Municipal de Dakar, Khalifa Ababacar Sall, está preso desde terça-feira à noite, na prisão de Rebeuss da capital senegalesa, por presumíveis desvios de fundos, associação de malfeitores, burla e branqueamento de capitais.
Ele foi detido com cinco dos seus colaboradores acusados de cumplicidade no desvio de um bilião e 800 milhões de francos CFA (um dólar equivale a cerca de 625 francos CFA) da caixa de avanço da Câmara Municipal de Dakar, capital senegalesa.
Foi ouvido várias vezes pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) para se explicar sobre o uso destes fundos, um caso político-judicial que abala o país há vários dias.
Sall e os seus apoiantes denunciam uma intimidação política, acusando o poder de efetuar ajuste de contas.
"Querem impedí-lo de se candidatar às eleições legislativas e presidenciais de julho de 2017 e de fevereiro de 2019. É uma detenção arbitrária ligada a razões políticas. As autoridades políticas do país instrumentalizam a Justiça", declarou o grupo dos seus advogados num comunicado divulgado logo depois da detenção do seu cliente.
Várias vezes ministro sob o regime do Presidente Abdou Diouf, Khalifa Ababacar Sall é um dos principais dirigentes duma revolta contra o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Ousmane Tanor Dieng, atual aliado do Presidente senegalês, Macky Sall.
Eles reclamam pela saída do PS do movimento presidencial, uma coligação de partidos que apoiaram a candidatura de Macky Sall durante a segunda volta das presidenciais de março de 2012 contra o então Presidente cessante, Abdoulaye Wade.
Edil de Dakar desde 2009, Khalifa Sall e os seus apoiantes fizeram uma tremenda campanha contra a nova Constituição proposta pelo Presidente Macky Sall durante o referendo de março de 2016.
Sall, de 61 anos, sempre militou no PS, do qual dirigiu o Movimento dos Alunos e Estudantes (MEES), e é tido como o favorito na sucessão a Ousmane Tanor Dieng, que se comprometeu a deixar a liderança do partido depois da sua derrota durante as presidenciais de 2012.
-0- PANA AAS/JSG/IBA/MAR/DD 08março2017
Ele foi detido com cinco dos seus colaboradores acusados de cumplicidade no desvio de um bilião e 800 milhões de francos CFA (um dólar equivale a cerca de 625 francos CFA) da caixa de avanço da Câmara Municipal de Dakar, capital senegalesa.
Foi ouvido várias vezes pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) para se explicar sobre o uso destes fundos, um caso político-judicial que abala o país há vários dias.
Sall e os seus apoiantes denunciam uma intimidação política, acusando o poder de efetuar ajuste de contas.
"Querem impedí-lo de se candidatar às eleições legislativas e presidenciais de julho de 2017 e de fevereiro de 2019. É uma detenção arbitrária ligada a razões políticas. As autoridades políticas do país instrumentalizam a Justiça", declarou o grupo dos seus advogados num comunicado divulgado logo depois da detenção do seu cliente.
Várias vezes ministro sob o regime do Presidente Abdou Diouf, Khalifa Ababacar Sall é um dos principais dirigentes duma revolta contra o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Ousmane Tanor Dieng, atual aliado do Presidente senegalês, Macky Sall.
Eles reclamam pela saída do PS do movimento presidencial, uma coligação de partidos que apoiaram a candidatura de Macky Sall durante a segunda volta das presidenciais de março de 2012 contra o então Presidente cessante, Abdoulaye Wade.
Edil de Dakar desde 2009, Khalifa Sall e os seus apoiantes fizeram uma tremenda campanha contra a nova Constituição proposta pelo Presidente Macky Sall durante o referendo de março de 2016.
Sall, de 61 anos, sempre militou no PS, do qual dirigiu o Movimento dos Alunos e Estudantes (MEES), e é tido como o favorito na sucessão a Ousmane Tanor Dieng, que se comprometeu a deixar a liderança do partido depois da sua derrota durante as presidenciais de 2012.
-0- PANA AAS/JSG/IBA/MAR/DD 08março2017