PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Economistas santomenses avaliam a implementação do acordo de paridade cambial fixa com euro
São Tome e Príncipe (PANA) - Economistas santomenses recomendam a criação de um ambiente de negócios favorável aos investidores estrangeiros, devido à crise na zona euro, a luz do acordo de paridade cambial fixa com o euro, assinado entre os Governos português e santomense em 2008, soube a PANA esta terça-feira de fonte oficial.
“No domínio da promoção do comércio, parece-me haver ainda espaços para se trabalhar porque aderimos ao regime fixo com o euro numa altura em que esta zona sofre a crise, a promoção de investimentos fica um pouco comprometida”, disse Maria do Carmo Silveira, governadora do Banco Central de São Tome e Príncipe no termo de um encontro com economistas e operadores económicos.
Economista e ex-primeira-ministra (2005-2006), Maria do Carmo Silveira disse que o pais deve ”criar condições de atratividade para incentivar investidores estrangeiros a investirem no arquipélago.
Ela considerou igualmente que autoridades competentes devem trabalhar no domínio do empreendedorismo nacional.
"Os nossos empresários devem estar preparados para tirarem vantagens deste acordo, fomentado parceria com empresários da zona euro. É verdade que a crise na zona vem ensombrar um pouco estas perspetivas!", sublinhou Maria Silveira.
Por sua vez, o ministro das finanças e cooperação internacional, que participou no seminário promovido pelo banco central em alusão aos 20º aniversário da institucionalização desta instituição financeira, concluiu que nos últimos três anos o pais fez vários progressos com a adoção do acordo de paridade cambial fixa com euro.
Não obstante o ambiente económico internacional desfavorável, com consequência na redução da ajuda externa, da qual o pais depende largamente, segundo o governante na sequencia da manutenção de um bom desempenho São Tome e Príncipe tem conseguiu nos últimos três anos a redução taxa de inflação anual de 27 porcento a 6 porcento em 2007 para 9 porcento em 2011, a redução do défice fiscal primário 7,8 porcento em 2007 3,4 porcento em 2011, e um PIB(produto Interno Bruto)
crescendo em torno de 5 porcento.
João Cristóvão, administrador do banco internacional de são tome e Príncipe (BISTP) que opera na praça financeira nacional a vinte anos, declarou que “ o regime de câmbio fixo que o pais tem com o euro, não e consensual, entre os economistas, há vantagens e desvantagens, e como que um medico deixasse de ter certas técnicas para operar, neste caso o pais não tem o regime cambial, a politica cambial não existe ela e fixa”
Cristóvão apontou por outro lado, uma das vantagem do acordo cambial “se um investidor quiser vir para São Tome, ele tem sempre vários riscos, mas um dos ricos que ele tinha, era na desvalorização, ele poderia ter um lucro em dobras e depois esse quando quisesse transportar para o seu pais de origem, o dinheiro valia menos, hoje em dia isto já não acontece”
-0- RMG PANA 21 Ago2012
“No domínio da promoção do comércio, parece-me haver ainda espaços para se trabalhar porque aderimos ao regime fixo com o euro numa altura em que esta zona sofre a crise, a promoção de investimentos fica um pouco comprometida”, disse Maria do Carmo Silveira, governadora do Banco Central de São Tome e Príncipe no termo de um encontro com economistas e operadores económicos.
Economista e ex-primeira-ministra (2005-2006), Maria do Carmo Silveira disse que o pais deve ”criar condições de atratividade para incentivar investidores estrangeiros a investirem no arquipélago.
Ela considerou igualmente que autoridades competentes devem trabalhar no domínio do empreendedorismo nacional.
"Os nossos empresários devem estar preparados para tirarem vantagens deste acordo, fomentado parceria com empresários da zona euro. É verdade que a crise na zona vem ensombrar um pouco estas perspetivas!", sublinhou Maria Silveira.
Por sua vez, o ministro das finanças e cooperação internacional, que participou no seminário promovido pelo banco central em alusão aos 20º aniversário da institucionalização desta instituição financeira, concluiu que nos últimos três anos o pais fez vários progressos com a adoção do acordo de paridade cambial fixa com euro.
Não obstante o ambiente económico internacional desfavorável, com consequência na redução da ajuda externa, da qual o pais depende largamente, segundo o governante na sequencia da manutenção de um bom desempenho São Tome e Príncipe tem conseguiu nos últimos três anos a redução taxa de inflação anual de 27 porcento a 6 porcento em 2007 para 9 porcento em 2011, a redução do défice fiscal primário 7,8 porcento em 2007 3,4 porcento em 2011, e um PIB(produto Interno Bruto)
crescendo em torno de 5 porcento.
João Cristóvão, administrador do banco internacional de são tome e Príncipe (BISTP) que opera na praça financeira nacional a vinte anos, declarou que “ o regime de câmbio fixo que o pais tem com o euro, não e consensual, entre os economistas, há vantagens e desvantagens, e como que um medico deixasse de ter certas técnicas para operar, neste caso o pais não tem o regime cambial, a politica cambial não existe ela e fixa”
Cristóvão apontou por outro lado, uma das vantagem do acordo cambial “se um investidor quiser vir para São Tome, ele tem sempre vários riscos, mas um dos ricos que ele tinha, era na desvalorização, ele poderia ter um lucro em dobras e depois esse quando quisesse transportar para o seu pais de origem, o dinheiro valia menos, hoje em dia isto já não acontece”
-0- RMG PANA 21 Ago2012