PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Economista adverte empresas mineiras de investir em África
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O economista Robin Hancock advertiu da diligência com a qual os exploradores mineiros do mundo inteiro investem em África devido aod riscos que incorrem os investidores imprudentes desde que a questão da nacionalização das minas ressurgiu na África do Sul.
Esta questão voltou de novo à atualidade depois de a Confederação dos Sindicatos Sul-Africanos (COSATU) revelar que o Congresso Nacional Africano (ANC), no poder, procurar uma forma de aplicar esta política.
«Além dos riscos ordinários que os mineiros devem enfrentar em toda parte, tais como os preços das matérias-primas e a flutuação da moeda, explorar uma mina em África está confrontada com um certo número de riscos inerentes ao continente », advertiu Hancock, responsável da Inovação na empresa Alexander Forbes Risk Services.
Segundo ele, o espetro da nacionalização ameaça atualmente a África do Sul e está na realidade presente há 40 anos.
«Os Governos não podem e não devem explorar minas, eles devem em vez disso designar operadoras privadas para o fazer. Quando perdas ocorrem no setor mineiro, elas estimam-se geralmente em milhões. A experiência demonstrou que os Governos tradicionalmente não fazem contrato de seguro, no entanto as operadoras privadas que administram minas nacionalizadas devem assegurar os seus riscos substanciais que continuam intactos qualquer que seja o proprietário da mina”, sustentou.
Para Hancock, se, como no Zimbabwe, a nacionalização toma a forma de controlo maioritário obtido por uma companhia local, ou talvez no caso da África do Sul, por uma companhia local pertencente a negros, os riscos maiores continuam a ser os mesmos e deverão igualmente ser objeto de seguro.
Por outro lado, o magnata sul-africano Cyril Ramaphosa afirmou que a Liga dos Jovens do ANC e os gigantes mineiros do país podem encontrar uma solução para transformar a
« ameaça » da nacionalização numa oportunidade.
Nas colunas do jornal "Sunday Times", Ramaphosa disse que qualquer pessoa que desejar ver a África do Sul tornar-se num país próspero e florescente deve saudar as iniciativas que visam reduzir a pobreza e a desigualdade e tornar a economia mais inclusiva.
Para ele, existem formas menos onerosas, menos destruidoras de valores e mais inteligentes de relançar a economia do que a nacionalização.
« Devemos aprender de vários países que tentaram esta opção e fracassaram. Os países que tiveram êxito se abstiveram de reinventar uma roda que não gira. O modo do debate deve mudar. As empresas devem desmonstrar não apenas que estão opostas à nacionalização, mas mais importante que elas estão realmente engajadas na transformação económica”, disse Ramaphosa.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/FK/TON 08agosto2011
Esta questão voltou de novo à atualidade depois de a Confederação dos Sindicatos Sul-Africanos (COSATU) revelar que o Congresso Nacional Africano (ANC), no poder, procurar uma forma de aplicar esta política.
«Além dos riscos ordinários que os mineiros devem enfrentar em toda parte, tais como os preços das matérias-primas e a flutuação da moeda, explorar uma mina em África está confrontada com um certo número de riscos inerentes ao continente », advertiu Hancock, responsável da Inovação na empresa Alexander Forbes Risk Services.
Segundo ele, o espetro da nacionalização ameaça atualmente a África do Sul e está na realidade presente há 40 anos.
«Os Governos não podem e não devem explorar minas, eles devem em vez disso designar operadoras privadas para o fazer. Quando perdas ocorrem no setor mineiro, elas estimam-se geralmente em milhões. A experiência demonstrou que os Governos tradicionalmente não fazem contrato de seguro, no entanto as operadoras privadas que administram minas nacionalizadas devem assegurar os seus riscos substanciais que continuam intactos qualquer que seja o proprietário da mina”, sustentou.
Para Hancock, se, como no Zimbabwe, a nacionalização toma a forma de controlo maioritário obtido por uma companhia local, ou talvez no caso da África do Sul, por uma companhia local pertencente a negros, os riscos maiores continuam a ser os mesmos e deverão igualmente ser objeto de seguro.
Por outro lado, o magnata sul-africano Cyril Ramaphosa afirmou que a Liga dos Jovens do ANC e os gigantes mineiros do país podem encontrar uma solução para transformar a
« ameaça » da nacionalização numa oportunidade.
Nas colunas do jornal "Sunday Times", Ramaphosa disse que qualquer pessoa que desejar ver a África do Sul tornar-se num país próspero e florescente deve saudar as iniciativas que visam reduzir a pobreza e a desigualdade e tornar a economia mais inclusiva.
Para ele, existem formas menos onerosas, menos destruidoras de valores e mais inteligentes de relançar a economia do que a nacionalização.
« Devemos aprender de vários países que tentaram esta opção e fracassaram. Os países que tiveram êxito se abstiveram de reinventar uma roda que não gira. O modo do debate deve mudar. As empresas devem desmonstrar não apenas que estão opostas à nacionalização, mas mais importante que elas estão realmente engajadas na transformação económica”, disse Ramaphosa.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/FK/TON 08agosto2011