PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Economia regista ligeira retoma em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O Banco de Cabo Verde (BCV) confirmou terça-feira a projecção de uma ligeira retoma da economia cabo-verdiana nos últimos seis meses, considerando também "animadora" as perspectivas da sua evolução para o próximo semestre, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Num relatório semestral sobre Política Monetária apresentado pelo governador do BCV, Carlos Burgo, prevê-se que a economia cabo-verdiana possa crescer em torno dos 5 porcento no primeiro semestre.
Neste período, indica o relatório, o consumo, enquanto principal componente da procura interna, interrompeu a fase de declínio iniciado em 2007 e "começou a dar mostras de recuperação".
Beneficiando de um enquadramento externo mais favorável embora frágil, prossegue, as exportações cabo-verdianas apresentam uma evolução "positiva", enquanto o investimento continua a evoluir ainda em terreno negativo, apesar de dar sinais de alguma recuperação.
Nesta perspectiva, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde deverá situar-se este ano entre 4 e 5 porcento, mantendo-se a previsão apresentada anteriormente pelo BCV no relatório publicado em Outubro de 2009.
As projecções da balança de pagamentos apontam para um agravamento do défice da conta corrente para 12,7 porcento e um aumento moderado nos preços, devendo a taxa de inflação média fixar-se entre 1,5 e 2,5 porcento.
No que se refere às receitas públicas, as projecções do BCV apontam para uma ligeira recuperação e, em relação ao défice público, incluindo os donativos, o relatório prevê que ele deverá atingir os 9,7 porcento do PIB.
No quadro da programação monetária, a previsão é de um crescimento da massa monetária (7,5 porcento), das reservas internacionais líquidas do BCV (7,8 porcento) e do crédito à economia (8,4 porcento).
Prevê-se, ainda, a retoma do consumo privado e das exportações de bens e serviços.
O relatório apresentado pelo governador do BCV dá conta de que os sectores do Turismo, da Imobiliária Turística e das Remessas de Emigrantes têm sido favorecidos nos últimos meses, devido à recuperação das receitas e dos fluxos financeiros.
No entanto, as remessas dos emigrantes diminuíram 10,7 porcento no primeiro semestre, indica o mesmo documento.
Por seu turno, as projecções da balança de pagamentos apontam para um agravamento do défice da conta corrente de 10,8 porcento do PIB em 2009 para 12,7 porcento em 2010, "traduzindo o crescimento do défice da balança comercial devido ao aumento significativo das importações de bens de capital".
O relatório semestral sobre Política Monetária prevê, igualmente, que as despesas públicas em Cabo Verde deverão acusar um acréscimo significativo, sobretudo as de investimentos relacionados com obras de infraestruturas.
Neste sentido, prevê-se que, este ano, o défice público, incluindo donativos, deverá situar-se em 9,7 porcento do PIB, contra os 3,7 pontos percentuais em 2009.
Segundo o governador do BCV, neste quadro de "uma recuperação ainda lenta da economia internacional", a preocupação central para o próximo semestre em Cabo Verde "será a preservação de um nível adequado de reservas externas".
Carlos Burgo revelou também que a criação monetária prevista para 2010 é de cerca de sete mil e 800 milhões de escudos (70,7 milhões de euros), representando um aumento da procura de moeda relativamente aos valores de 2009, com o crescimento previsto do crédito à economia a evidenciar um "ritmo inferior" ao de 2009.
Num relatório semestral sobre Política Monetária apresentado pelo governador do BCV, Carlos Burgo, prevê-se que a economia cabo-verdiana possa crescer em torno dos 5 porcento no primeiro semestre.
Neste período, indica o relatório, o consumo, enquanto principal componente da procura interna, interrompeu a fase de declínio iniciado em 2007 e "começou a dar mostras de recuperação".
Beneficiando de um enquadramento externo mais favorável embora frágil, prossegue, as exportações cabo-verdianas apresentam uma evolução "positiva", enquanto o investimento continua a evoluir ainda em terreno negativo, apesar de dar sinais de alguma recuperação.
Nesta perspectiva, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde deverá situar-se este ano entre 4 e 5 porcento, mantendo-se a previsão apresentada anteriormente pelo BCV no relatório publicado em Outubro de 2009.
As projecções da balança de pagamentos apontam para um agravamento do défice da conta corrente para 12,7 porcento e um aumento moderado nos preços, devendo a taxa de inflação média fixar-se entre 1,5 e 2,5 porcento.
No que se refere às receitas públicas, as projecções do BCV apontam para uma ligeira recuperação e, em relação ao défice público, incluindo os donativos, o relatório prevê que ele deverá atingir os 9,7 porcento do PIB.
No quadro da programação monetária, a previsão é de um crescimento da massa monetária (7,5 porcento), das reservas internacionais líquidas do BCV (7,8 porcento) e do crédito à economia (8,4 porcento).
Prevê-se, ainda, a retoma do consumo privado e das exportações de bens e serviços.
O relatório apresentado pelo governador do BCV dá conta de que os sectores do Turismo, da Imobiliária Turística e das Remessas de Emigrantes têm sido favorecidos nos últimos meses, devido à recuperação das receitas e dos fluxos financeiros.
No entanto, as remessas dos emigrantes diminuíram 10,7 porcento no primeiro semestre, indica o mesmo documento.
Por seu turno, as projecções da balança de pagamentos apontam para um agravamento do défice da conta corrente de 10,8 porcento do PIB em 2009 para 12,7 porcento em 2010, "traduzindo o crescimento do défice da balança comercial devido ao aumento significativo das importações de bens de capital".
O relatório semestral sobre Política Monetária prevê, igualmente, que as despesas públicas em Cabo Verde deverão acusar um acréscimo significativo, sobretudo as de investimentos relacionados com obras de infraestruturas.
Neste sentido, prevê-se que, este ano, o défice público, incluindo donativos, deverá situar-se em 9,7 porcento do PIB, contra os 3,7 pontos percentuais em 2009.
Segundo o governador do BCV, neste quadro de "uma recuperação ainda lenta da economia internacional", a preocupação central para o próximo semestre em Cabo Verde "será a preservação de um nível adequado de reservas externas".
Carlos Burgo revelou também que a criação monetária prevista para 2010 é de cerca de sete mil e 800 milhões de escudos (70,7 milhões de euros), representando um aumento da procura de moeda relativamente aos valores de 2009, com o crescimento previsto do crédito à economia a evidenciar um "ritmo inferior" ao de 2009.