PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Economia gambiana prospera, segundo FMI
Banjul, Gâmbia (PANA) - A economia da Gâmbia teve um bom desempenho em 2010, apesar dos efeitos nefastos da crise económica mundial sobre as receitas do turismo, revela o Fundo Monetário Internacional (FMI) num comunicado enviado segunda-feira à PANA em Banjul.
De acordo com o FMI, a Gâmbia alcançou este desempenho devido à forte expansão da agricultura, enquanto o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) foi estimado em cerca de cinco porcento.
No entanto, prossegue, a inflação subiu ligeiramente em 2010, principalmente devido à alta dos preços dos produtos alimentares e petrolíferos nos mercados internacionais, enquanto as perspetivas económicas para 2011 "são em geral positivas, especialmente se as previsões de melhoria no setor do turismo se confirmarem".
Segundo ainda o comunicado que cita David Dunn, chefe da missão do FMI na Gâmbia, o equilíbrio orçamental de base do Governo registou um défice considerável durante o último trimestre de 2010, o que levou à emissão significativa de obrigações do tesouro no final do ano.
O chefe da missão do FMI sublinhou que as reservas internacionais oficiais mantiveram "níveis confortáveis", enquanto que o programa de reforma estrutural prosseguiu regularmente, apesar de o país estar ainda confrontado com dívidas elevadas.
Dunn explicou que, em 2010, os juros desta dívida consumiram cerca de 20 porcento das receitas públicas, saídas em grande parte do elevado stock de obrigações do tesouro não pagas, tendo as autoridades priorizado a limitação do endividamento interno.
“As autoridades gambianas estão a fazer bons progressos no quadro da preparação do Programa de Aceleração do Crescimento e Emprego (PACE), que substitui a estratégia atual de redução da pobreza, a partir de 2012. A prioridade do PACE será o apoio ao investimento na agricultura e nas infrastruturas", declarou ele.
Por outro lado, salientou que o financiamento do PACE será um desafio importante tendo em conta o fardo já pesado das dívidas do país e da baixa das receitas fiscais (em relação ao PIB).
-0- PANA MSS/VAO/FJG/TBM/CCF/IZ 21março2011
De acordo com o FMI, a Gâmbia alcançou este desempenho devido à forte expansão da agricultura, enquanto o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) foi estimado em cerca de cinco porcento.
No entanto, prossegue, a inflação subiu ligeiramente em 2010, principalmente devido à alta dos preços dos produtos alimentares e petrolíferos nos mercados internacionais, enquanto as perspetivas económicas para 2011 "são em geral positivas, especialmente se as previsões de melhoria no setor do turismo se confirmarem".
Segundo ainda o comunicado que cita David Dunn, chefe da missão do FMI na Gâmbia, o equilíbrio orçamental de base do Governo registou um défice considerável durante o último trimestre de 2010, o que levou à emissão significativa de obrigações do tesouro no final do ano.
O chefe da missão do FMI sublinhou que as reservas internacionais oficiais mantiveram "níveis confortáveis", enquanto que o programa de reforma estrutural prosseguiu regularmente, apesar de o país estar ainda confrontado com dívidas elevadas.
Dunn explicou que, em 2010, os juros desta dívida consumiram cerca de 20 porcento das receitas públicas, saídas em grande parte do elevado stock de obrigações do tesouro não pagas, tendo as autoridades priorizado a limitação do endividamento interno.
“As autoridades gambianas estão a fazer bons progressos no quadro da preparação do Programa de Aceleração do Crescimento e Emprego (PACE), que substitui a estratégia atual de redução da pobreza, a partir de 2012. A prioridade do PACE será o apoio ao investimento na agricultura e nas infrastruturas", declarou ele.
Por outro lado, salientou que o financiamento do PACE será um desafio importante tendo em conta o fardo já pesado das dívidas do país e da baixa das receitas fiscais (em relação ao PIB).
-0- PANA MSS/VAO/FJG/TBM/CCF/IZ 21março2011
