PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Economia cabo-verdiana resistiu bem à crise, diz FMI
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que a economia cabo-verdiana "resistiu bem" à crise económica global, graças a uma gestão económica prudente e fortes fundamentos que permitiram taxas de crescimento "sólidas".
Numa nota divulgada na noite de terça-feira, na sua sede em Washington (Estados Unidos), o FMI indica que a crise financeira global teve pouco impacto no sector financeiro em Cabo Verde e que, apesar de um ligeiro recuo, "as reservas internacionais continuam adequadas".
A nota assinada pelo director adjunto do FMI, Murilo Portugal, sublinha que, para além de Cabo Verde ter mantido um crescimento sólido, a inflação voltou a níveis baixos e a dívida interna continua a recuar".
De acordo com o FMI, o défice fiscal deste ano deve-se às necessidades de investimento e despesas sociais, adiantando, ao mesmo tempo, que o investimento público em infraestruturas "não prejudica a estabilidade dos indicadores".
O mesmo investimento deverá ter um impacto positivo ao nível do crescimento e competitividade do país, uma vez que é suportado por financiamento concessional a longo prazo, refere a nota.
Para o FMI, Cabo Verde tem actualmente espaço para baixar gradualmente as taxas de juro e deve empenhar-se no desenvolvimento do mercado financeiro doméstico.
A implementação das recomendações para melhorar a supervisão e regulação do sector financeiro tem sido feita pelas autoridades com "progressos consideráveis" e as autoridades "devem continuar os seus esforços para aplicar em 2010 a nova lei bancária", afirma Murilo Portugal.
Re recodar que ao abrigo do Instrumento de Apoio a Políticas (PSI), aprovado em Julho de 2006 e prolongado por um ano em Junho passado, o FMI vem aconselhando o Governo cabo-verdiano sobre o andamento da economia, tendo a sua última missão de revisão sido concluído a 07 de Dezembro.
Numa nota divulgada na noite de terça-feira, na sua sede em Washington (Estados Unidos), o FMI indica que a crise financeira global teve pouco impacto no sector financeiro em Cabo Verde e que, apesar de um ligeiro recuo, "as reservas internacionais continuam adequadas".
A nota assinada pelo director adjunto do FMI, Murilo Portugal, sublinha que, para além de Cabo Verde ter mantido um crescimento sólido, a inflação voltou a níveis baixos e a dívida interna continua a recuar".
De acordo com o FMI, o défice fiscal deste ano deve-se às necessidades de investimento e despesas sociais, adiantando, ao mesmo tempo, que o investimento público em infraestruturas "não prejudica a estabilidade dos indicadores".
O mesmo investimento deverá ter um impacto positivo ao nível do crescimento e competitividade do país, uma vez que é suportado por financiamento concessional a longo prazo, refere a nota.
Para o FMI, Cabo Verde tem actualmente espaço para baixar gradualmente as taxas de juro e deve empenhar-se no desenvolvimento do mercado financeiro doméstico.
A implementação das recomendações para melhorar a supervisão e regulação do sector financeiro tem sido feita pelas autoridades com "progressos consideráveis" e as autoridades "devem continuar os seus esforços para aplicar em 2010 a nova lei bancária", afirma Murilo Portugal.
Re recodar que ao abrigo do Instrumento de Apoio a Políticas (PSI), aprovado em Julho de 2006 e prolongado por um ano em Junho passado, o FMI vem aconselhando o Governo cabo-verdiano sobre o andamento da economia, tendo a sua última missão de revisão sido concluído a 07 de Dezembro.