PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Economia cabo-verdiana regista “crescimento rápido”, diz GAO
Praia, Cabo Verde (PANA) - A economia cabo-verdiana “cresceu mais rapidamente" do que se esperava, revelou qurta-feira o Grupo de Ajuda Orçamental (GAO) a Cabo Verde.
O crescimento em 2014 foi particularmente sustentado pela recuperação do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) e pelo crescimento das remessas dos emigrantes cabo-verdianos, o que impulsionou o consumo das famílias, “particularmente necessário num momento difícil para muitos Cabo-verdianos”, revelou o GAO com base em estimativas de 2013 e 2014.
Integrada por representantes do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), da União Europeia (UE), do Luxemburgo, de Portugal, da Espanha e do Banco Mundial (BM), a estrutura destaca a melhoria registada, apesar de 2014 ter sido um ano difícil para Cabo Verde, sobretudo para a população mais vulnerável, afetada diretamente pela erupção vulcânica e seca.
Segundo o grupo, que acaba de cumprir uma primeira de duas missões conjuntas anuais de revisão macroeconómica do arquipélago cabo-verdiano, esses parceiros reconheceram o potencial do setor das pescas em Cabo Verde.
Frisou igualmente que as exportações de pescado “têm sido elevadas”, realçando ao mesmo tempo o desempenho do setor do turismo que “evidenciou uma recuperação no primeiro trimestre de 2015, após o fraco desempenho registado em 2014, especialmente no terceiro trimestre”.
O GAO constatou que o crédito ao setor privado no país continua a ser um “constrangimento” ao crescimento tendo descrecido em 2014.
No entanto, o grupo recordou que “tradicionalmente” é o IDE que estimula o investimento privado cabo-verdiano.
A recente medida do Banco de Cabo Verde (BCV) de encorajar bancos comerciais a aumentarem o crédito ao setor privado, mereceu também a atenção do GAO que sublinhou que tais medidas servirão para ajudar instituições bancárias a aumentarem empréstimos às pequenas e médias empresas, facilitando-lhes o acesso ao crédito.
A missão do GAO assegura ainda que a melhoria contínua no ambiente de negócios deve ser vista como uma questão fundamental no contexto do fortalecimento do setor privado e do reforço da capacidade de atração de investimento externo.
Apesar das receitas fiscais terem decrescido em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), desde a crise até 2014, o GAO disse ter constatado uma recuperação no primeiro trimestre de 2015.
Segundo os seus parceiros, o programa de investimentos públicos “encontra-se claramente em desaceleração”, o que “afigura ser essencial para reduzir o défice e assegurar a sustentabilidade da dívida pública fixada em 114 porcento do PIB no final de 2014”.
Entretanto, a missão do GAO considera que a atividade económica em Cabo Verde ainda deve recuperar a diferencial em relação ao seu potencial de crescimento porque, recorda o grupo, a deflação e o desemprego “elevado” são caraterísticas de uma economia que funciona “abaixo” da sua capacidade.
“Será importante para Cabo Verde crescer mais rapidamente compensando assim o impacto provocado pela recente fase de estagnação e continuar a concentrar esforços no sentido da redução da pobreza”, enfatizou.
Esta foi a 20ª missão conjunta do GAO decorrida de 4 a 13 de maio corrente com o objectivo de dar seguimento aos programas setoriais negociados com parceiros e acompanhar ações em curso que visam designadamente a estabilidade macroeconómica, os progressos na implementação das Reformas das Finanças Públicas e da Estratégia de Crescimento e de Redução da Pobreza.
A agenda geral do GAO incluiu várias reuniões com diversos representantes dos setores públicos, privado e Organizações Não Governamentais (ONG).
-0- PANA CS/DD 15maio2015
O crescimento em 2014 foi particularmente sustentado pela recuperação do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) e pelo crescimento das remessas dos emigrantes cabo-verdianos, o que impulsionou o consumo das famílias, “particularmente necessário num momento difícil para muitos Cabo-verdianos”, revelou o GAO com base em estimativas de 2013 e 2014.
Integrada por representantes do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), da União Europeia (UE), do Luxemburgo, de Portugal, da Espanha e do Banco Mundial (BM), a estrutura destaca a melhoria registada, apesar de 2014 ter sido um ano difícil para Cabo Verde, sobretudo para a população mais vulnerável, afetada diretamente pela erupção vulcânica e seca.
Segundo o grupo, que acaba de cumprir uma primeira de duas missões conjuntas anuais de revisão macroeconómica do arquipélago cabo-verdiano, esses parceiros reconheceram o potencial do setor das pescas em Cabo Verde.
Frisou igualmente que as exportações de pescado “têm sido elevadas”, realçando ao mesmo tempo o desempenho do setor do turismo que “evidenciou uma recuperação no primeiro trimestre de 2015, após o fraco desempenho registado em 2014, especialmente no terceiro trimestre”.
O GAO constatou que o crédito ao setor privado no país continua a ser um “constrangimento” ao crescimento tendo descrecido em 2014.
No entanto, o grupo recordou que “tradicionalmente” é o IDE que estimula o investimento privado cabo-verdiano.
A recente medida do Banco de Cabo Verde (BCV) de encorajar bancos comerciais a aumentarem o crédito ao setor privado, mereceu também a atenção do GAO que sublinhou que tais medidas servirão para ajudar instituições bancárias a aumentarem empréstimos às pequenas e médias empresas, facilitando-lhes o acesso ao crédito.
A missão do GAO assegura ainda que a melhoria contínua no ambiente de negócios deve ser vista como uma questão fundamental no contexto do fortalecimento do setor privado e do reforço da capacidade de atração de investimento externo.
Apesar das receitas fiscais terem decrescido em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), desde a crise até 2014, o GAO disse ter constatado uma recuperação no primeiro trimestre de 2015.
Segundo os seus parceiros, o programa de investimentos públicos “encontra-se claramente em desaceleração”, o que “afigura ser essencial para reduzir o défice e assegurar a sustentabilidade da dívida pública fixada em 114 porcento do PIB no final de 2014”.
Entretanto, a missão do GAO considera que a atividade económica em Cabo Verde ainda deve recuperar a diferencial em relação ao seu potencial de crescimento porque, recorda o grupo, a deflação e o desemprego “elevado” são caraterísticas de uma economia que funciona “abaixo” da sua capacidade.
“Será importante para Cabo Verde crescer mais rapidamente compensando assim o impacto provocado pela recente fase de estagnação e continuar a concentrar esforços no sentido da redução da pobreza”, enfatizou.
Esta foi a 20ª missão conjunta do GAO decorrida de 4 a 13 de maio corrente com o objectivo de dar seguimento aos programas setoriais negociados com parceiros e acompanhar ações em curso que visam designadamente a estabilidade macroeconómica, os progressos na implementação das Reformas das Finanças Públicas e da Estratégia de Crescimento e de Redução da Pobreza.
A agenda geral do GAO incluiu várias reuniões com diversos representantes dos setores públicos, privado e Organizações Não Governamentais (ONG).
-0- PANA CS/DD 15maio2015