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Economia cabo-verdiana evolui com taxa média de 4,3 porcento em cinco anos

Praia, Cabo Verde (PANA) – A economia cabo-verdiana “evoluiu progressivamente em termos nominais”, de 2007 a 2012, atingindo uma taxa de variação média nominal de 4,3 porcento, apurou a PANA, segunda-feira última, de fonte estatística.

De acordo com dados das contas dos setores institucionais divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde (INE), neste período, o Produto Interno Bruto (PIB) do arquipélago cabo-verdiano atingiu um valor médio de 138 mil e 233 milhões de escudos (cerca de um bilião e 260 milhões de euros).

Segundo os mesmos dados, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) contribuiu em média com 86,9 porcento do PIB e que o Rendimento Disponível Bruto (RDB) apresentando, ao longo do período referência, taxas de variação positivas excepto em 2012 (-2,7 porcento).

No entanto, a média do RDB entre 2007-2012 situou-se em torno de 3,0 porcento, disse o INE.

A mesma instituição apurou também que a poupança oscilou de forma diferenciada ao longo desses cinco anos, tendo registado taxas de variação negativas em 2009 (-10,7 porcento) e 2012 (-15,8 porcento), pelo que, frisou, no período em referência, se registou uma variação média negativa de -0,8 porcento.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) apresentou também oscilações consideráveis ao longo do período em análise, tendo, no entanto, alcançado uma taxa de variação média positiva na ordem de 0,8 porcento.

De acordo com o INE, o total da economia cabo-verdiana, ao longo do período em referência, registou necessidades de financiamento diferenciadas, ocasionadas sobretudo pelos setores, pelas sociedades não financeiras das administrações públicas, sobretudo de 2010 em diante.

Em 2007, a capacidade de financiamento das administrações públicas em 2007 cifrou-se em três mil e 46 milhões e 300 mil escudos (cerca de 277 milhões de euros), representando cerca de 2,5 porcento do PIB.

Em 2008, essa capacidade sofreu um decréscimo na ordem dos 4,0 porcento, ficando em cerca de 2,2 porcento do PIB, determinado pela descida brusca das transferências de capital a receber, segundo o INE.

-0- PANA CS/DD 05jan2015