PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Economia cabo-verdiana cresce 4,5%
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Banco de Cabo Verde (BCV, central) anunciou uma projeção de crescimento da economia cabo-verdiana de 4,5 porcento, em 2018, uma subida de 0,5 pontos percentuais em relação ao ano transato.
Já a previsão de inflação, que foi de 0,8 porcento em 2017, aponta para uma taxa de 1,3 porcento este ano.
O mais recente relatório do banco central cabo-verdiano esclarece que a revisão em alta para 2018 dos valores de crescimento económico aponta, comparativamente às projeções de abril, para um contributo mais robusto da procura externa líquida e mais ténue do consumo e do investimento privados para o crescimento, assim como para um crescimento mais contido dos preços no consumidor.
O BCV aponta a expetativa da sustentação do crescimento das exportações de bens e serviços, algo próximo dos níveis observados no primeiro semestre, impulsionado pela sólida procura de pescado, de combustíveis e víveres nos portos e turística, bem como pela recuperação das exportações de serviços de transporte, como âncoras para este crescimento.
O consumo privado também deverá “manter-se robusto”, assinala o BCV, que alerta ainda assim para uma desaceleração do seu crescimento, “justificada sobretudo pelo efeito de base".
As perspetivas para o consumo privado ancoram as expectativas de aumento dos rendimentos salariais, também em função do emprego da população ativa afetada pela seca de 2017, das remessas de emigrantes e dos rendimentos das empresas.
Enquanto isso, as expetativas de aceleração do consumo público foram revistas em baixa e “continuam a ser justificadas, principalmente, pelo aumento da massa salarial, a qual se adiciona às transferências para os municípios e as famílias (diretamente), no quadro do programa de mitigação da seca, e das aquisições de bens e serviços a terceiros.
A nível do comércio externo, o BCV prevê que as exportações e reexportações de bens mantenham um forte ritmo de crescimento, para acomodar a procura de mercadorias tradicionais e não tradicionais de mercados, também, mais diversificados.
O banco central perspetiva, igualmente, um crescimento do negócio de hub dos transportes aéreos, com resultados positivos nas exportações de serviços, numa conjuntura em que a procura externa dirigida à economia nacional deverá manter-se relativamente estável.
As importações deverão também crescer a um ritmo menor em volume e em valor.
Entretanto, o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou, segunda-feira, que o ritmo de crescimento económico cabo-verdiano continuou a acelerar no terceiro trimestre 2018.
O INE revela que, nos diversos setores económicos analisados, o clima de confiança é favorável, com exceção dos setores da construção e da indústria transformadora.
Em ambos os casos, o "indicador manteve a tendência descendente dos últimos trimestres, situando abaixo da média da série e evoluindo negativamente face ao trimestre homologo.
Apesar de a maioria dos setores considerar que, no terceiro trimestre, as diversas atividades decorreram de forma positiva, os empresários não deixaram de lançar alguns alertas.
Por exemplo, no que respeita ao setor do comércio em estabelecimento, no decorrer do terceiro trimestre de 2018, as dificuldades financeiras e a insuficiência da procura foram os principais constrangimentos.
Para os empresários do setor do turismo, uma das grandes dificuldades foi encontrar pessoal com formação apropriada e, nos transportes, de acordo com os empresários, as dificuldades financeiras e dificuldades na obtenção de créditos bancários foram os principais constrangimentos, no decorrer do terceiro trimestre de 2018.
-0- PANA CS/IZ 16out2018
Já a previsão de inflação, que foi de 0,8 porcento em 2017, aponta para uma taxa de 1,3 porcento este ano.
O mais recente relatório do banco central cabo-verdiano esclarece que a revisão em alta para 2018 dos valores de crescimento económico aponta, comparativamente às projeções de abril, para um contributo mais robusto da procura externa líquida e mais ténue do consumo e do investimento privados para o crescimento, assim como para um crescimento mais contido dos preços no consumidor.
O BCV aponta a expetativa da sustentação do crescimento das exportações de bens e serviços, algo próximo dos níveis observados no primeiro semestre, impulsionado pela sólida procura de pescado, de combustíveis e víveres nos portos e turística, bem como pela recuperação das exportações de serviços de transporte, como âncoras para este crescimento.
O consumo privado também deverá “manter-se robusto”, assinala o BCV, que alerta ainda assim para uma desaceleração do seu crescimento, “justificada sobretudo pelo efeito de base".
As perspetivas para o consumo privado ancoram as expectativas de aumento dos rendimentos salariais, também em função do emprego da população ativa afetada pela seca de 2017, das remessas de emigrantes e dos rendimentos das empresas.
Enquanto isso, as expetativas de aceleração do consumo público foram revistas em baixa e “continuam a ser justificadas, principalmente, pelo aumento da massa salarial, a qual se adiciona às transferências para os municípios e as famílias (diretamente), no quadro do programa de mitigação da seca, e das aquisições de bens e serviços a terceiros.
A nível do comércio externo, o BCV prevê que as exportações e reexportações de bens mantenham um forte ritmo de crescimento, para acomodar a procura de mercadorias tradicionais e não tradicionais de mercados, também, mais diversificados.
O banco central perspetiva, igualmente, um crescimento do negócio de hub dos transportes aéreos, com resultados positivos nas exportações de serviços, numa conjuntura em que a procura externa dirigida à economia nacional deverá manter-se relativamente estável.
As importações deverão também crescer a um ritmo menor em volume e em valor.
Entretanto, o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou, segunda-feira, que o ritmo de crescimento económico cabo-verdiano continuou a acelerar no terceiro trimestre 2018.
O INE revela que, nos diversos setores económicos analisados, o clima de confiança é favorável, com exceção dos setores da construção e da indústria transformadora.
Em ambos os casos, o "indicador manteve a tendência descendente dos últimos trimestres, situando abaixo da média da série e evoluindo negativamente face ao trimestre homologo.
Apesar de a maioria dos setores considerar que, no terceiro trimestre, as diversas atividades decorreram de forma positiva, os empresários não deixaram de lançar alguns alertas.
Por exemplo, no que respeita ao setor do comércio em estabelecimento, no decorrer do terceiro trimestre de 2018, as dificuldades financeiras e a insuficiência da procura foram os principais constrangimentos.
Para os empresários do setor do turismo, uma das grandes dificuldades foi encontrar pessoal com formação apropriada e, nos transportes, de acordo com os empresários, as dificuldades financeiras e dificuldades na obtenção de créditos bancários foram os principais constrangimentos, no decorrer do terceiro trimestre de 2018.
-0- PANA CS/IZ 16out2018