PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Duplo atentado de Kampala reforça relações de segurança entre Quénia e Uganda
Nairobi- Quénia (PANA) -- A pronta detenção e extradição pelo Quénia dos presumíveis autores dos atentados de 11 de Julho último em Kampala, capital ugandesa, para comparecer em Tribunal ajudaram a reforçar as relações de segurança geralmente frias entre estes dois países vizinhos da África Oriental.
Além de enviar imediatamente alguns dos seus agentes mais experimentados em matéria de terrorismo para integrar uma equipa de inquérito internacional, algumas horas depois de o grupo rebelde somalí Al Shabab lançar estes ataques mortíferos, a Polícia de Nairobi reagiu em poucas horas entregando os suspeitos do duplo atentado à bomba de Kampala.
A Polícia queniana extraditou os três Ugandeses, dos quais Issa Ahmed Luyima, de 33 anos de idade e líder confirmado destes ataques, e o seu irmão mais novo Haruma Luyima, de 27 anos de idade, bem como um terceiro suspeito ugandês, todos combatentes da milícia Al-Shabab em Mogadíscio.
Mohamoud Mugisha, de 24 anos de idade, que afirma ter sido recrutado para a rede terrorista da Al Qaeda em 2004, em Nairobi, faz parte das pessoas detidas no Quénia e rapidamente extraditadas para o Uganda.
A Polícia deteve igualmente os Quenianos Christopher Magondu (vulgo Idris Magondu), de 42 anos de idade; Hussein Hassn Agad, de 27 anos de idade; e Mohammed Aden Addow, de 25 anos de idade, todos inculpados de 89 acusações das quais três por terrorismo, 76 por homicído e 10 por tentativa de homicídio.
As autoridades ugandesas iniciaram, desde então, ações judiciais contra os principais suspeitos.
O julgamento dos três Quenianos inicia-se a 27 de Agosto corrente no Uganda, no dia em que os Quenianos marcam a entrada em vigor de uma série de novas leis que tornam mais difícil para a Polícia e o Governo extraditar alguém por crimes cometidos fora do território queniano.
As relações amigáveis entre as forças quenianas e ugandesas reforçaram-se alguns meses depois de Kampala cessar de reivindicar a sua soberania sobre Migingo, uma ilha do Lago Vitória situada a 15 quilómetros do Quénia.
Mas as famílias dos suspeitos quenianos contestaram junto da Justiça a transferência precipitada dos seus próximos para serem julgados nos Tribunais ugandeses.
O comissário da Polícia queniana, Mathew Iteere, e o comandante da unidade da Polícia Antiterrorista, Nicholas Kamwende, receberam a ordem de comparecer na Justiça queniana para explicar o paradeiro dos suspeitos que foram detidos e enviados para o outro lado da fronteira.
As famílias afirmam que os direitos dos suspeitos a um julgamento justo já foram violados na sequência do desrespeito do procedimento legal sobre a transferência dos prisioneiros para um país terceiro.
Fontes policiais indicam que um telefone móvel abandonado no local do atentado conduziu à detenção dos sete suspeitos quenianos e ugandeses.
Além de enviar imediatamente alguns dos seus agentes mais experimentados em matéria de terrorismo para integrar uma equipa de inquérito internacional, algumas horas depois de o grupo rebelde somalí Al Shabab lançar estes ataques mortíferos, a Polícia de Nairobi reagiu em poucas horas entregando os suspeitos do duplo atentado à bomba de Kampala.
A Polícia queniana extraditou os três Ugandeses, dos quais Issa Ahmed Luyima, de 33 anos de idade e líder confirmado destes ataques, e o seu irmão mais novo Haruma Luyima, de 27 anos de idade, bem como um terceiro suspeito ugandês, todos combatentes da milícia Al-Shabab em Mogadíscio.
Mohamoud Mugisha, de 24 anos de idade, que afirma ter sido recrutado para a rede terrorista da Al Qaeda em 2004, em Nairobi, faz parte das pessoas detidas no Quénia e rapidamente extraditadas para o Uganda.
A Polícia deteve igualmente os Quenianos Christopher Magondu (vulgo Idris Magondu), de 42 anos de idade; Hussein Hassn Agad, de 27 anos de idade; e Mohammed Aden Addow, de 25 anos de idade, todos inculpados de 89 acusações das quais três por terrorismo, 76 por homicído e 10 por tentativa de homicídio.
As autoridades ugandesas iniciaram, desde então, ações judiciais contra os principais suspeitos.
O julgamento dos três Quenianos inicia-se a 27 de Agosto corrente no Uganda, no dia em que os Quenianos marcam a entrada em vigor de uma série de novas leis que tornam mais difícil para a Polícia e o Governo extraditar alguém por crimes cometidos fora do território queniano.
As relações amigáveis entre as forças quenianas e ugandesas reforçaram-se alguns meses depois de Kampala cessar de reivindicar a sua soberania sobre Migingo, uma ilha do Lago Vitória situada a 15 quilómetros do Quénia.
Mas as famílias dos suspeitos quenianos contestaram junto da Justiça a transferência precipitada dos seus próximos para serem julgados nos Tribunais ugandeses.
O comissário da Polícia queniana, Mathew Iteere, e o comandante da unidade da Polícia Antiterrorista, Nicholas Kamwende, receberam a ordem de comparecer na Justiça queniana para explicar o paradeiro dos suspeitos que foram detidos e enviados para o outro lado da fronteira.
As famílias afirmam que os direitos dos suspeitos a um julgamento justo já foram violados na sequência do desrespeito do procedimento legal sobre a transferência dos prisioneiros para um país terceiro.
Fontes policiais indicam que um telefone móvel abandonado no local do atentado conduziu à detenção dos sete suspeitos quenianos e ugandeses.