PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Duas tribos rivais assinam acordo de trégua no sul da Líbia
Sebha, Líbia (PANA) – Duas tribos rivais, designadamente Ouled Sleiman e Al-Gueddadfa, concluíram terça-feira em Sebha (sul) um acordo para uma trégua depois de confrontos mortíferos de vários dias que fizeram 11 mortos e mais de 33 feridos, anunciaram fontes de segurança locais.
Assinado graças à mediação de dignitários das outras tribos e de responsáveis militares locais, este acordo tem a ver com uma trégua de 20 dias e a retirada de todos os sinais de armamento das ruas enquanto se espera pela retomada das discussões logo depois da festa de Aid El Kébir (sacrifício de cordeiro) para selar um acordo definitivo que resolva o diferendo entre estas duas tribos, acrescentam as mesmas fontes.
Os confrontos seguiam-se à morte dum jovem oficial da tribo al-Gueddadfa, que atribuia a responsabilidade por este incidente aos Oulde Sleiman.
Desde a destituição em agosto de 2011 do então regime de Muamar Kadafi, após 42 anos de poder sem partilha, a Líbia vive sob os caprichos de milícias armadas e de potentes tribos, a que se junta o caos de insegurança agravado por uma profunda crise política caraterizada por instituições paralelas que ameaçam o país duma cisão e duma uma guerra civil.
Em dezembro de 2013, violentos confrontos entre as tribos de Ouled Sleiman e os Toubous em Sebha fizeram várias centenas de mortos e um milhar de feridos, situação de que se aproveitam apoiantes do regime de Kadafi para agravar as tensões na região.
Além disso, as tribos de Toubous e Tuaregues decidiram terça-feira formar forças comuns para proteger a cidade de Oubari (sul), depois dos confrontos armados ocorridos ultimamente e que fizeram 15 mortos e 30 feridos, antes de um acordo de conveniência ser rubricado graças à mediação de dignitários das tribos líbias.
O sul da Líbia é constantemente palco de confrontos armados e mortíferos entre tribos rivais, a que se junta nomeadamente para o tráfico de armas, de combustível e outros, muito "lucrativo" nesta região fronteiriça.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 01out2014
Assinado graças à mediação de dignitários das outras tribos e de responsáveis militares locais, este acordo tem a ver com uma trégua de 20 dias e a retirada de todos os sinais de armamento das ruas enquanto se espera pela retomada das discussões logo depois da festa de Aid El Kébir (sacrifício de cordeiro) para selar um acordo definitivo que resolva o diferendo entre estas duas tribos, acrescentam as mesmas fontes.
Os confrontos seguiam-se à morte dum jovem oficial da tribo al-Gueddadfa, que atribuia a responsabilidade por este incidente aos Oulde Sleiman.
Desde a destituição em agosto de 2011 do então regime de Muamar Kadafi, após 42 anos de poder sem partilha, a Líbia vive sob os caprichos de milícias armadas e de potentes tribos, a que se junta o caos de insegurança agravado por uma profunda crise política caraterizada por instituições paralelas que ameaçam o país duma cisão e duma uma guerra civil.
Em dezembro de 2013, violentos confrontos entre as tribos de Ouled Sleiman e os Toubous em Sebha fizeram várias centenas de mortos e um milhar de feridos, situação de que se aproveitam apoiantes do regime de Kadafi para agravar as tensões na região.
Além disso, as tribos de Toubous e Tuaregues decidiram terça-feira formar forças comuns para proteger a cidade de Oubari (sul), depois dos confrontos armados ocorridos ultimamente e que fizeram 15 mortos e 30 feridos, antes de um acordo de conveniência ser rubricado graças à mediação de dignitários das tribos líbias.
O sul da Líbia é constantemente palco de confrontos armados e mortíferos entre tribos rivais, a que se junta nomeadamente para o tráfico de armas, de combustível e outros, muito "lucrativo" nesta região fronteiriça.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 01out2014