Cotonou, Benin (PANA) – Clarisse Assogba e Maissarath Koukoui, duas candidatas detidas a 12 de dezembro último por fraude no concurso de recrutamento de 100 auditores de justiça, no Benin, foram condenadas a 36 meses de prisão dos quais 12 de pena efetiva, soube a PANA esta quarta-feira, de fonte judicial.
O caso envolveu quatro pessoas, sendo as duas mulheres condenadas, o diretor adjunto do Gabinete do ministro da Justiça, Timothée Yabit, que obteve uma pena de seis meses de prisão suspensa, e o advogado Pacôme Koundé, marido de uma das mulheres, absolvido por benefício da dúvida.
Elas deverão igualmente pagar solidariamente ao Tesouro Público 38 milhões 710 mil 160 francos CFA que representam as despesas de organização do concurso, que foi anulado pelo Presidente da República para “garantir a igualdade de oportunidades a todos os candidatos”.
No sábado, 12 de dezembro corrente, dois casos de fraude foram registados durante uma prova do concurso de recrutamento de 100 auditores de justiça.
Uma primeira pessoa foi supreendida a manipular um telemóvel pelo qual se comunicava sobre a prova com uma pessoa externa, ao passo que a outra foi vista com documentos escritos em forma de rascunhos não fornecidos pelo centro de exame com informações sobre a prova.
-0- PANA IT/JSG/SOC/FK/IZ 23dez2020