PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Donald Kaberuka garante recondução na presidência do BAD
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- O presidente cessante do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Donald Kaberuka, deve ser reconduzido quinta-feira para um novo mandato de cinco anos no seu posto que este ano não registou novos concorrentes, soube a PANA de fonte da instituição.
A eleição de um novo presidente do Grupo pelo seu Conselho de Governadores faz parte da agenda das Assembleias Anuais da instituição que se realizam de 27 a 28 de Maio corrente, na capital económica ivoiriense, Abidjan.
Durante uma conferência de imprensa terça-feira em Abidjan, Kaberuka confirmou ser ele o candidato único à sua própria sucessão mas escusou-se a motivar a inexistência de concorrentes.
"Não sei por que razões sou o candidato único mas posso garantir que o processo esteve aberto a todos os interessados (?)", disse lembrando que o processo de eleição do presidente do BAD é reconhecido como "o mais transparente" de todas as organizações internacionais.
Porém, segundo fonte próxima da organização do evento, os Governadores deverão simplesmente confirmar a recondução de Kaberuka, porque os Estados-membros dispensaram novas candidaturas ao cargo devido aos "bons resultados" obtidos no primeiro mandato deste economista ruandês.
"Os Estados-membros acharam que se trata de um candidato forte pelo que se revelou inútil pôr o seu cargo à disputa, pois tem tido um desempenho brilhante na execução das suas promessas eleitorais", indicou a fonte.
Segundo a fonte, os resultados alcançados pela instituição nos últimos cinco anos têm sido saudados por grande parte dos seus acionistas como sendo "geralmente positivos" o que faz dele "um candidato muito forte que não teria dificuldades (de vencer) numa eventual batalha eleitoral".
Sétimo presidente do BAD desde a fundação da instituição em 1963, Kaberuka, de 58 anos de idade, foi eleito em Julho de 2005 para o primeiro mandato de cinco anos que começou a exercer em Setembro do mesmo ano, em substituição do Marroquino Omar Kabbaj, que ocupou o cargo de 1995 a 2005.
Antes da sua eleição à frente do Grupo BAD, ele foi, durante oito anos (1997-2005), ministro ruandês das Finanças e Planeamento, e é hoje apontado como o principal arquiteto das reformas que ajudaram a estabilizar a economia do seu país vítima dos efeitos do genocídio de 1994.
Na sua qualidade de presidente do Grupo BAD, ele preside aos Conselhos de Administração do BAD e do seu Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD), a unidade da instituição vocacionada para créditos concessionais.
As candidaturas à presidência do BAD são apresentadas, livremente, pelos Estados-membros regionais (africanos) interessados e o presidente é eleito em sessão do Conselho de Governadores para um mandato de cinco anos renovável uma única vez.
Órgão máximo de decisão do Grupo, o Conselho de Governadores é normalmente integrado pelos ministros da área económica (Finanças, Economia, Planeamento) ou governadores dos Bancos Centrais dos 77 Estados-membros do BAD dos quais 53 Regionais (africanos) e 24 não Regionais (não africanos).
A eleição de um novo presidente do Grupo pelo seu Conselho de Governadores faz parte da agenda das Assembleias Anuais da instituição que se realizam de 27 a 28 de Maio corrente, na capital económica ivoiriense, Abidjan.
Durante uma conferência de imprensa terça-feira em Abidjan, Kaberuka confirmou ser ele o candidato único à sua própria sucessão mas escusou-se a motivar a inexistência de concorrentes.
"Não sei por que razões sou o candidato único mas posso garantir que o processo esteve aberto a todos os interessados (?)", disse lembrando que o processo de eleição do presidente do BAD é reconhecido como "o mais transparente" de todas as organizações internacionais.
Porém, segundo fonte próxima da organização do evento, os Governadores deverão simplesmente confirmar a recondução de Kaberuka, porque os Estados-membros dispensaram novas candidaturas ao cargo devido aos "bons resultados" obtidos no primeiro mandato deste economista ruandês.
"Os Estados-membros acharam que se trata de um candidato forte pelo que se revelou inútil pôr o seu cargo à disputa, pois tem tido um desempenho brilhante na execução das suas promessas eleitorais", indicou a fonte.
Segundo a fonte, os resultados alcançados pela instituição nos últimos cinco anos têm sido saudados por grande parte dos seus acionistas como sendo "geralmente positivos" o que faz dele "um candidato muito forte que não teria dificuldades (de vencer) numa eventual batalha eleitoral".
Sétimo presidente do BAD desde a fundação da instituição em 1963, Kaberuka, de 58 anos de idade, foi eleito em Julho de 2005 para o primeiro mandato de cinco anos que começou a exercer em Setembro do mesmo ano, em substituição do Marroquino Omar Kabbaj, que ocupou o cargo de 1995 a 2005.
Antes da sua eleição à frente do Grupo BAD, ele foi, durante oito anos (1997-2005), ministro ruandês das Finanças e Planeamento, e é hoje apontado como o principal arquiteto das reformas que ajudaram a estabilizar a economia do seu país vítima dos efeitos do genocídio de 1994.
Na sua qualidade de presidente do Grupo BAD, ele preside aos Conselhos de Administração do BAD e do seu Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD), a unidade da instituição vocacionada para créditos concessionais.
As candidaturas à presidência do BAD são apresentadas, livremente, pelos Estados-membros regionais (africanos) interessados e o presidente é eleito em sessão do Conselho de Governadores para um mandato de cinco anos renovável uma única vez.
Órgão máximo de decisão do Grupo, o Conselho de Governadores é normalmente integrado pelos ministros da área económica (Finanças, Economia, Planeamento) ou governadores dos Bancos Centrais dos 77 Estados-membros do BAD dos quais 53 Regionais (africanos) e 24 não Regionais (não africanos).