PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dois partidos oficializam coligação para eleições gerais em São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Dois partidos da oposição são-tomense fundiram-se para formar uma coligação designada movimento MDFM/PL-UDD, uma união política que se propõe como alternância ao poder na perspetiva das eleições gerais de 7 de outubro próximo.
Carlos Neves, historiador e antigo embaixador de São Tomé e Príncipe nos Estados Unidos, de 2012 a 2017, foi eleito presidente da nova força política constituída pela União dos Democratas para a Cidadania e Desenvolvimento (UDD) e pelo Movimento Democrático Força da Mudança - Partido Liberal (MDFM/PL).
Este último partido nasceu em 2002 inspirado pelo ex-chefe de Estado são-tomense, Fradique de Menezes, que o liderou.
A eleição por aclamação de Carlos Neves, também antigo representante de São Tomé e Príncipe na ONU, teve lugar em congresso realizado no fim de semana na capital, São Tomé.
Fundada em 2005 e atualmente liderada por Manuel Diogo, a UDD possui apenas um deputado eleito nas legislativas de 2014.
Após a sua eleição, o presidente da nova união partidária enfatizou que a coligação pretende, entre outras coisas, “lutar contra a pobreza e consolidar a democracia pluralista”.
Por seu turno, o antigo Presidente Fradique de Menezes, também eleito por aclamação como membro honorário da nova força política, alertou, na ocasião, para a necessidade de esta nova coligação "apresentar um programa de governação diferente do dos últimos 40 anos”.
Ele felicitou a coligação, mas recordou os fracassos da antiga coligação com o Partido de Convergência Democrática (PCD).
Declarando que não é candidato às eleições, Fradique de Menezes criticou o estado de desenvolvimento de São Tomé e Príncipe e as promessas não cumpridas pelo 16º Governo liderado por Patrice Trovoada.
Disse que levar energia, água e construção de chafarizes às populações são projetos básicos "que fazem parte dos programa de qualquer Executivo e que já não são novidade”.
Para Fradique de Menezes, o país está em dificuldades "o que contradiz com as promessas do primeiro-ministro Patrice Trovoada que prometeu vida melhor aos São-tomenses".
Para o antigo chefe de Estado, o atual poder "está a instalar a ditadura" no país, citando como exemplo “a censura dos partidos políticos e das opiniões desfavoráveis ao Governo na comunicação social”.
Pediu maturidade, honestidade e sinceridade dos novos dirigentes da coligação e apelou para que a direção promova a juventude.
-0- PANA 13agosto2018
Carlos Neves, historiador e antigo embaixador de São Tomé e Príncipe nos Estados Unidos, de 2012 a 2017, foi eleito presidente da nova força política constituída pela União dos Democratas para a Cidadania e Desenvolvimento (UDD) e pelo Movimento Democrático Força da Mudança - Partido Liberal (MDFM/PL).
Este último partido nasceu em 2002 inspirado pelo ex-chefe de Estado são-tomense, Fradique de Menezes, que o liderou.
A eleição por aclamação de Carlos Neves, também antigo representante de São Tomé e Príncipe na ONU, teve lugar em congresso realizado no fim de semana na capital, São Tomé.
Fundada em 2005 e atualmente liderada por Manuel Diogo, a UDD possui apenas um deputado eleito nas legislativas de 2014.
Após a sua eleição, o presidente da nova união partidária enfatizou que a coligação pretende, entre outras coisas, “lutar contra a pobreza e consolidar a democracia pluralista”.
Por seu turno, o antigo Presidente Fradique de Menezes, também eleito por aclamação como membro honorário da nova força política, alertou, na ocasião, para a necessidade de esta nova coligação "apresentar um programa de governação diferente do dos últimos 40 anos”.
Ele felicitou a coligação, mas recordou os fracassos da antiga coligação com o Partido de Convergência Democrática (PCD).
Declarando que não é candidato às eleições, Fradique de Menezes criticou o estado de desenvolvimento de São Tomé e Príncipe e as promessas não cumpridas pelo 16º Governo liderado por Patrice Trovoada.
Disse que levar energia, água e construção de chafarizes às populações são projetos básicos "que fazem parte dos programa de qualquer Executivo e que já não são novidade”.
Para Fradique de Menezes, o país está em dificuldades "o que contradiz com as promessas do primeiro-ministro Patrice Trovoada que prometeu vida melhor aos São-tomenses".
Para o antigo chefe de Estado, o atual poder "está a instalar a ditadura" no país, citando como exemplo “a censura dos partidos políticos e das opiniões desfavoráveis ao Governo na comunicação social”.
Pediu maturidade, honestidade e sinceridade dos novos dirigentes da coligação e apelou para que a direção promova a juventude.
-0- PANA 13agosto2018