PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dois mortos em confrontos no Togo
Lomé, Togo (PANA) - Duas pessoas morreram e várias outras ficaram feridas ou detidas em violentos confrontos registados sábado nas cidades do interior do Togo, incluindo a capital, Lomé, entre forças de segurança e militantes da oposição, apurou a PANA na capital togolesa
Os confrontos seguiram-se a manifestações simultâneas organizadas pelo Partido Nacional Panafricano (PNP, oposição).
Segundo fontes concordantes, os dois mortos foram registados em Sokodé, a mais de 300 quilómetros ao norte de Lomé, onde ocorreram também atos de pilhagem e foi incêndiada a Esquadra local da Polícia.
Considerada como cidade rebelde e bastião do presidente do PNP, organizador da manifestação, a cidade de Sokodé está sob choque e foi a mais atingida nestes confrontos.
Militantes e simpatizantes do PNP foram dispersados pelas forças de segurança com gás lacrimogéneo e balas de borracha, indicaram várias testemunhas oculares, que deram conta de várias dezenas de feridos, entre polícias e manifestantes.
Em Anié, a mais de 200 quilómetros ao norte de Lomé, pelo menos quatro militantes foram detidos, e as suas bandeirolas partidárias rasgadas, indica um comunicado do PNP.
Em kara, a cerca de 425 quilómetros no norte de Lomé, o presidente local do PNP está detido na Gendarmaria, enquanto vários militantes foram batidos, mesmo em suas casas e outros foram detidos.
Ainda segundo o partido, alguns militantes saíram de Kpalimé, 120 quilómetros a noroeste de Lomé, para vir manifestar-se na capital foram detidos.
As manifestações organizadas pelo PNP visam reclamar por reformar institucionais e constitucionais e pelo regresso à Constituição de 1992, julgada muito democrática, bem como pelo voto da diáspora.
Dirigido por Tikpi Atchadam, o PNP mobiliza as populações há dois anos, e particularmente na região central donde é originário, bem como na região setentrional.
Os seus comícios e manifestações agrupam multidões por todos os lados no país e isto se tornou preocupante para o poder, sublinharam os observadores.
Os ministros da Administração Territorial e da Segurança negaram ao partido os itinerários previstos inicialmente e cederam outros julgados "escondidos" pelo PNP, o que alimentou a discórdia que conduziu aos atos de violência deste sábado, nota os observadores.
-0- PANA FAA/IS/MAR/IZ 20ago2017
Os confrontos seguiram-se a manifestações simultâneas organizadas pelo Partido Nacional Panafricano (PNP, oposição).
Segundo fontes concordantes, os dois mortos foram registados em Sokodé, a mais de 300 quilómetros ao norte de Lomé, onde ocorreram também atos de pilhagem e foi incêndiada a Esquadra local da Polícia.
Considerada como cidade rebelde e bastião do presidente do PNP, organizador da manifestação, a cidade de Sokodé está sob choque e foi a mais atingida nestes confrontos.
Militantes e simpatizantes do PNP foram dispersados pelas forças de segurança com gás lacrimogéneo e balas de borracha, indicaram várias testemunhas oculares, que deram conta de várias dezenas de feridos, entre polícias e manifestantes.
Em Anié, a mais de 200 quilómetros ao norte de Lomé, pelo menos quatro militantes foram detidos, e as suas bandeirolas partidárias rasgadas, indica um comunicado do PNP.
Em kara, a cerca de 425 quilómetros no norte de Lomé, o presidente local do PNP está detido na Gendarmaria, enquanto vários militantes foram batidos, mesmo em suas casas e outros foram detidos.
Ainda segundo o partido, alguns militantes saíram de Kpalimé, 120 quilómetros a noroeste de Lomé, para vir manifestar-se na capital foram detidos.
As manifestações organizadas pelo PNP visam reclamar por reformar institucionais e constitucionais e pelo regresso à Constituição de 1992, julgada muito democrática, bem como pelo voto da diáspora.
Dirigido por Tikpi Atchadam, o PNP mobiliza as populações há dois anos, e particularmente na região central donde é originário, bem como na região setentrional.
Os seus comícios e manifestações agrupam multidões por todos os lados no país e isto se tornou preocupante para o poder, sublinharam os observadores.
Os ministros da Administração Territorial e da Segurança negaram ao partido os itinerários previstos inicialmente e cederam outros julgados "escondidos" pelo PNP, o que alimentou a discórdia que conduziu aos atos de violência deste sábado, nota os observadores.
-0- PANA FAA/IS/MAR/IZ 20ago2017