PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dois jornalistas somalís mortos em ataques
Dakar, Senegal (PANA) - Dois jornalistas somalís foram mortos e três outros ficaram feridos num duplo ataque contra um restaurante muito frequentado por jornalistas e dignitários na cidade de Baidoa, situada no centro da Somália, declarou o Comité de Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Segundo o CPJ, os militantes islamitas do grupo Al Shabaab confirmaram a autoria do ataque de 5 de dezembro corrente que matou Abdulkadir Ahmed Mayow, jornalista somalí de 27 anos que trabalha para as cadeias somalí Channel TV e Star TV, e do seu colega Mohamed Isaq Barre, operador de câmara de 25 anos da cadeia Kalsan TV.
Os jornalistas Abdulkadir Hassan Jokar, da cadeia de televisão Kalsan TV, e o repórter da rádio Dalsan, Mohamed Adan Socdaal, bem como um repórter da cadeia SomSat TV ficaram feridos durante este incidente.
"É o ataque mais mortal perpetrado contra a imprensa somalí desde o início do ano", declarou o representante do CPJ na África Oriental, Tom Rhodes.
"Exortamos as autoridades a fazer o possível para deter os culpados e pôr termo à impunidade em relação à série de crimes contra jornalistas", sublinhou.
Estes jornalistas que trabalhavam para órgãos de comunicação privados fazem parte das cerca de 15 vítimas do ataque ocorrido na sequência da explosão duma viatura que continha explosivos num restaurante muito frequentado.
Segundo o CPJ, os militantes islamitas do Al Shabaab por intermédio do seu porta-voz, Abdiaziz Abu Mus'ab, reivindicaram este ataque que, segundo eles, visava etíopes, espiões e alguns dignitários.
Alguns jornalistas somalís são acusados pela seita islamita, que mantém laços estreitos com a Al Qaeda, de serem espiões à mercê do Governo somalí.
Adbulkadir Hassan Ibrahim, gravemente ferido, foi transportado a bordo dum avião para um hospital em Mogadíscio instalado pelas forças africanas de manutenção da paz. Os outros feridos estão a ser tratados em estruturas médicas em Baidoa.
-0- PANA MLJ/AR/BAD/BEH/SOC/FK/TON 10dez2014
Segundo o CPJ, os militantes islamitas do grupo Al Shabaab confirmaram a autoria do ataque de 5 de dezembro corrente que matou Abdulkadir Ahmed Mayow, jornalista somalí de 27 anos que trabalha para as cadeias somalí Channel TV e Star TV, e do seu colega Mohamed Isaq Barre, operador de câmara de 25 anos da cadeia Kalsan TV.
Os jornalistas Abdulkadir Hassan Jokar, da cadeia de televisão Kalsan TV, e o repórter da rádio Dalsan, Mohamed Adan Socdaal, bem como um repórter da cadeia SomSat TV ficaram feridos durante este incidente.
"É o ataque mais mortal perpetrado contra a imprensa somalí desde o início do ano", declarou o representante do CPJ na África Oriental, Tom Rhodes.
"Exortamos as autoridades a fazer o possível para deter os culpados e pôr termo à impunidade em relação à série de crimes contra jornalistas", sublinhou.
Estes jornalistas que trabalhavam para órgãos de comunicação privados fazem parte das cerca de 15 vítimas do ataque ocorrido na sequência da explosão duma viatura que continha explosivos num restaurante muito frequentado.
Segundo o CPJ, os militantes islamitas do Al Shabaab por intermédio do seu porta-voz, Abdiaziz Abu Mus'ab, reivindicaram este ataque que, segundo eles, visava etíopes, espiões e alguns dignitários.
Alguns jornalistas somalís são acusados pela seita islamita, que mantém laços estreitos com a Al Qaeda, de serem espiões à mercê do Governo somalí.
Adbulkadir Hassan Ibrahim, gravemente ferido, foi transportado a bordo dum avião para um hospital em Mogadíscio instalado pelas forças africanas de manutenção da paz. Os outros feridos estão a ser tratados em estruturas médicas em Baidoa.
-0- PANA MLJ/AR/BAD/BEH/SOC/FK/TON 10dez2014