PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dois ex-polícias detidos em Cabo Verde por "sequestro agravado"
Praia, Cabo Verde (PANA) – Dois ex-agentes policias acabam de ser detidos na cidade da Praia, em Cabo Verde, por práticas de crimes graves, nomeadamente um sequestro agravado, o roubo, com recurso à violência, a falsificação de documentos, apurou a PANA de fonte segura.
Segundo nota de imprensa da Polícia Judiciária (PJ) cabo-verdiana, em cumprimento de um mandado de detenção do Ministério Público, foi detido, seta-feira ultima, fora de flagrante delito, um ex-agente da Polícia Nacional, acusado dos crimes de sequestro agravado, de roubo com violência contra uma pessoa e de porte ilegal de armas, cometidos em setembro de 2016.
Também na capital cabo-verdiana, a PJ procedeu à captura, igualmente fora de flagrante delito, de um ex-oficial acusado de falsificação de documentos em “concurso efetivo real” e de burla.
A detenção deste último aconteceu na sequência de buscas domiciliárias que culminou na apreensão, na casa do arguido, dum relógio, dum mascote e de anéis dourados, bem como de balanças de precisão, de recibos de envio de dinheiro para o estrangeiro, de chaves de viaturas, de uma pedra para testar a veracidade de material de ouro, de estupefacientes e de dois passaportes.
O ex-oficial é ainda suspeito de, em concertação com outro indivíduo, ter induzido em erro uma mulher a quem terá assegurado ser capaz de arranjar documentos necessários à obtenção de vistos de entrada em Portugal, tendo, para o efeito, forjado outros documentos.
“O arguido tinha como propósito conseguir junto à mulher o pagamento de uma certa quantia em dinheiro, que permite a suspeitos obterem “vantagem patrimonial ilícita”, causando “prejuízos consideráveis” à vítima, realça a nota de imprensa da PJ.
Os dois detidos foram apresentados ao juiz na tarde sexta-feira última para o primeiro interrogatório e a aplicação de medida de coação.
Estas detenções vieram juntar-se a um conjunto de casos que envolvem atuais e antigos elementos da PN, a corporação que tem a responsabilidade de assegurar a ordem pública, a segurança dos cidadãos e a proteção dos seus bens no arquipélago cabo-verdiano.
Conforme a imprensa local, além dos dois polícias detidos esta sexta-feria, havia um terceiro agente suspeito que, em dezembro último, foi morto com sete tiros disparados da sua própria arma.
Já no início de 2018, um outro polícia, de serviço na ilha da Boa Vista, foi acusado de estar ligado a um assalto ao balcão do Banco Comercial de Negócios (BCN), na cidade de Sal-Rei.
O celerato, natural da ilha Brava, é supostamente membro da quadrilha e quem que disponibilizou uma arma de guerra de grande calibre, de tipo AKM, que o bando utilizou durante o assalto.
O polícia confessou, perante o juiz de instrução, ter emprestado a AKM da PN aos suspeitos do assalto em Sal-Rei, que aguardam pelo julgamento em prisão preventiva.
Em agosto de 2017, três outras forças da ordem foram objeto de investigação por alegadamente terem sido filmados por câmaras de vigilância durante um assalto a uma residência na cidade da Praia.
Sobre o assunto, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, confirmou que os suspeitos estão a ser investigados pela PJ, reconhecendo estar a acompanhar este processo “há muito tempo”.
Prometeu que as medidas que serão adotadas as medidas que tiverem que ser tomadas para o “bem da instituição e para o moral de todos”.
Assegurou ainda que este episódio, apesar da sua gravidade, “não põe em causa a imagem da PN que é uma corporação centenária com mais de mil 800 efectivos”.
-0- PANA CS/DD 29jan2018
Segundo nota de imprensa da Polícia Judiciária (PJ) cabo-verdiana, em cumprimento de um mandado de detenção do Ministério Público, foi detido, seta-feira ultima, fora de flagrante delito, um ex-agente da Polícia Nacional, acusado dos crimes de sequestro agravado, de roubo com violência contra uma pessoa e de porte ilegal de armas, cometidos em setembro de 2016.
Também na capital cabo-verdiana, a PJ procedeu à captura, igualmente fora de flagrante delito, de um ex-oficial acusado de falsificação de documentos em “concurso efetivo real” e de burla.
A detenção deste último aconteceu na sequência de buscas domiciliárias que culminou na apreensão, na casa do arguido, dum relógio, dum mascote e de anéis dourados, bem como de balanças de precisão, de recibos de envio de dinheiro para o estrangeiro, de chaves de viaturas, de uma pedra para testar a veracidade de material de ouro, de estupefacientes e de dois passaportes.
O ex-oficial é ainda suspeito de, em concertação com outro indivíduo, ter induzido em erro uma mulher a quem terá assegurado ser capaz de arranjar documentos necessários à obtenção de vistos de entrada em Portugal, tendo, para o efeito, forjado outros documentos.
“O arguido tinha como propósito conseguir junto à mulher o pagamento de uma certa quantia em dinheiro, que permite a suspeitos obterem “vantagem patrimonial ilícita”, causando “prejuízos consideráveis” à vítima, realça a nota de imprensa da PJ.
Os dois detidos foram apresentados ao juiz na tarde sexta-feira última para o primeiro interrogatório e a aplicação de medida de coação.
Estas detenções vieram juntar-se a um conjunto de casos que envolvem atuais e antigos elementos da PN, a corporação que tem a responsabilidade de assegurar a ordem pública, a segurança dos cidadãos e a proteção dos seus bens no arquipélago cabo-verdiano.
Conforme a imprensa local, além dos dois polícias detidos esta sexta-feria, havia um terceiro agente suspeito que, em dezembro último, foi morto com sete tiros disparados da sua própria arma.
Já no início de 2018, um outro polícia, de serviço na ilha da Boa Vista, foi acusado de estar ligado a um assalto ao balcão do Banco Comercial de Negócios (BCN), na cidade de Sal-Rei.
O celerato, natural da ilha Brava, é supostamente membro da quadrilha e quem que disponibilizou uma arma de guerra de grande calibre, de tipo AKM, que o bando utilizou durante o assalto.
O polícia confessou, perante o juiz de instrução, ter emprestado a AKM da PN aos suspeitos do assalto em Sal-Rei, que aguardam pelo julgamento em prisão preventiva.
Em agosto de 2017, três outras forças da ordem foram objeto de investigação por alegadamente terem sido filmados por câmaras de vigilância durante um assalto a uma residência na cidade da Praia.
Sobre o assunto, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, confirmou que os suspeitos estão a ser investigados pela PJ, reconhecendo estar a acompanhar este processo “há muito tempo”.
Prometeu que as medidas que serão adotadas as medidas que tiverem que ser tomadas para o “bem da instituição e para o moral de todos”.
Assegurou ainda que este episódio, apesar da sua gravidade, “não põe em causa a imagem da PN que é uma corporação centenária com mais de mil 800 efectivos”.
-0- PANA CS/DD 29jan2018