PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dois ex-ministros do antigo regime detidos no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Dois ex-ministros do antigo regime do Burkina Faso, designadamente Jean Bertin Ouédraogo (Transportes) e Jérôme Bougouma (Segurança), começaram a ser ouvidos em tribunal esta semana, em Ouagadougou, por “desvio de fundos públicos e enriquecimento ilícito”, soube a PANA quarta-feira de fonte próxima do dossiê.
A mesma fonte indica que estes dois ministros do deposto regime de Blaise Compaoré foram encaminhados para o Centro de Detenção e Correção de Ouagadougou (MACO).
O ex-ministro do Comércio, Arthur Kafando, igualmente acusado dos mesmos factos, não se apresentou à Justiça, indica-se.
O procurador-geral junto do Alto Tribunal de Justiça (ATJ), Armand Ouédraogo, anunciou, no início de agosto corrente, que « até ao fim da transição, alguns grandes dossiês serão julgados », numa alusão à indiciação do ex-Presidente Blaise Compaorté e de todos os membros do seu Governo após a insurreição popular de finais de outubro de 2014.
Em meados de julho último, lembre-se, os deputados do Parlamento interino acusaram o ex-Presidente, Blaise Compaoré, e todos os membros do seu Governo no momento dos factos, de « alta traição » e « atentado contra a Constituição ».
Trata-se da primeira vez que o Alto Tribunal de Justiça pratica um tal ato desde a sua criação, há 20 anos. A instituição nunca julgou ninguém, devido a lacunas jurídicas, à falta de local e de vontade política das antigas autoridades do país, segundo o seu atual primeiro responsável.
Mais de cinco cinco milhões e 500 mil Burkinabes vão às urnas, a 11 de outubro próximo, para eleger o Presidente do Burkina Faso e os deputados, a fim de restabelecer a ordem constitucional interrompida após a destituição do regime de Blaise Compaoré, lembre-se.
-0- PANA NDT/TBM/FK/IZ 20ago2015
A mesma fonte indica que estes dois ministros do deposto regime de Blaise Compaoré foram encaminhados para o Centro de Detenção e Correção de Ouagadougou (MACO).
O ex-ministro do Comércio, Arthur Kafando, igualmente acusado dos mesmos factos, não se apresentou à Justiça, indica-se.
O procurador-geral junto do Alto Tribunal de Justiça (ATJ), Armand Ouédraogo, anunciou, no início de agosto corrente, que « até ao fim da transição, alguns grandes dossiês serão julgados », numa alusão à indiciação do ex-Presidente Blaise Compaorté e de todos os membros do seu Governo após a insurreição popular de finais de outubro de 2014.
Em meados de julho último, lembre-se, os deputados do Parlamento interino acusaram o ex-Presidente, Blaise Compaoré, e todos os membros do seu Governo no momento dos factos, de « alta traição » e « atentado contra a Constituição ».
Trata-se da primeira vez que o Alto Tribunal de Justiça pratica um tal ato desde a sua criação, há 20 anos. A instituição nunca julgou ninguém, devido a lacunas jurídicas, à falta de local e de vontade política das antigas autoridades do país, segundo o seu atual primeiro responsável.
Mais de cinco cinco milhões e 500 mil Burkinabes vão às urnas, a 11 de outubro próximo, para eleger o Presidente do Burkina Faso e os deputados, a fim de restabelecer a ordem constitucional interrompida após a destituição do regime de Blaise Compaoré, lembre-se.
-0- PANA NDT/TBM/FK/IZ 20ago2015