PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dois casos suspeitos de vírus de ébola no Benin
Cotonou, Benin (PANA) - Dois casos suspeitos do vírus de ébola acabam de ser registados em Porto Novo, capital do Benin, e em Tanguiéta, no noroeste, anunciou quinta-feira o diretor adjunto de gabinete do Ministério da Saúde, Moufalilou Aboubacar.
"Trata-se apenas de casos suspeitos mas não confirmados. A confirmação só pode ocorrer depois dos resultados dum laboratório autorizado", tranquilizou Moufalilou Aboubacar, indicando que estes casos suspeitos são a prova da funcionalidade do sistema instaurado para a deteção precoce da doença.
O paciente suspeito de Porto Novo, um Nigeriano de 21 anos, veio quarta-feira duma clínica periférica de Lagos (Nigéria) num estado de consciência alterado. Foi isolado com os seus dois acompanhantes.
As últimas informações indicam que o estado de saúde do paciente suspeito mostra-se cada vez mais tranquilizador. Mas foram extraídas amostras para serem enviadas a laboratórios autorizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quanto ao paciente suspeito de Tanguiéta, este faleceu infelizmente, mas as suas amostras estão a ser analisadas para confirmar ou infirmar as suspeitas, disse.
Sexta-feira, a ministra beninense da Saúde, Dorothée Akoko Kindé-Gazard, declarou que o Benin não registou ainda nenhum caso da doença devida ao vírus de ébola. "Instauramos um dispositivo de supervisão e de acompanhamento para que no caso de aparecimento, possamos assumir", assegurou.
Detetado antes na África Central, o vírus de ébola apareceu na sub-região oeste-africana no início do ano em curso.
Desde este aparecimento, o Benin participou em todas as reuniões organizadas para discutir sobre a questão e instarou um dispositivo para prevenir a doença, explicou, acrescentando que, Desde 21 de Julho, quando o primeiro caso foi detetado na Nigéria, o Benin redobrou de vigilância e o ardor na sensibilização.
Sendo a febre de ébola provocada por um vírus, não existe nenhum tratamento curativo, mas um tratamento sintomático que é preciso começar muito cedo. Entre outras disposições, o alerta do pessoal médico a nível das fronteiras, o recenseamento das pessoas provenientes dos países atingidos pelo vírus e acompanhamento destas pessoas durante três semanas, indicou o ministro.
A advertência do pesssoal médico, a convocação do pessoal nas fronteiras e aeroportos para repetir os sintomas fazem igualmente parte destas precauções.
Quanto às populações, são instadas, diante de qualquer febre, qualquer mal-estar, dores musculares, dores de garganta e diarreia persistente e sanguinolenta, ir ao centro de saúde mais próximo onde foram dadas instruções para uma assistência adequada.
"O Benin inscreve-se na antecipação. Devemos informar suficientemente as populações e pessoal médico. As rádios de proximidade e outros canais tradicionais de informação devem contribuir para a sensibilização", tranquilizou.
-0-PANA IT/BEH/SOC/MAR/IZ 08ago2014
"Trata-se apenas de casos suspeitos mas não confirmados. A confirmação só pode ocorrer depois dos resultados dum laboratório autorizado", tranquilizou Moufalilou Aboubacar, indicando que estes casos suspeitos são a prova da funcionalidade do sistema instaurado para a deteção precoce da doença.
O paciente suspeito de Porto Novo, um Nigeriano de 21 anos, veio quarta-feira duma clínica periférica de Lagos (Nigéria) num estado de consciência alterado. Foi isolado com os seus dois acompanhantes.
As últimas informações indicam que o estado de saúde do paciente suspeito mostra-se cada vez mais tranquilizador. Mas foram extraídas amostras para serem enviadas a laboratórios autorizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quanto ao paciente suspeito de Tanguiéta, este faleceu infelizmente, mas as suas amostras estão a ser analisadas para confirmar ou infirmar as suspeitas, disse.
Sexta-feira, a ministra beninense da Saúde, Dorothée Akoko Kindé-Gazard, declarou que o Benin não registou ainda nenhum caso da doença devida ao vírus de ébola. "Instauramos um dispositivo de supervisão e de acompanhamento para que no caso de aparecimento, possamos assumir", assegurou.
Detetado antes na África Central, o vírus de ébola apareceu na sub-região oeste-africana no início do ano em curso.
Desde este aparecimento, o Benin participou em todas as reuniões organizadas para discutir sobre a questão e instarou um dispositivo para prevenir a doença, explicou, acrescentando que, Desde 21 de Julho, quando o primeiro caso foi detetado na Nigéria, o Benin redobrou de vigilância e o ardor na sensibilização.
Sendo a febre de ébola provocada por um vírus, não existe nenhum tratamento curativo, mas um tratamento sintomático que é preciso começar muito cedo. Entre outras disposições, o alerta do pessoal médico a nível das fronteiras, o recenseamento das pessoas provenientes dos países atingidos pelo vírus e acompanhamento destas pessoas durante três semanas, indicou o ministro.
A advertência do pesssoal médico, a convocação do pessoal nas fronteiras e aeroportos para repetir os sintomas fazem igualmente parte destas precauções.
Quanto às populações, são instadas, diante de qualquer febre, qualquer mal-estar, dores musculares, dores de garganta e diarreia persistente e sanguinolenta, ir ao centro de saúde mais próximo onde foram dadas instruções para uma assistência adequada.
"O Benin inscreve-se na antecipação. Devemos informar suficientemente as populações e pessoal médico. As rádios de proximidade e outros canais tradicionais de informação devem contribuir para a sensibilização", tranquilizou.
-0-PANA IT/BEH/SOC/MAR/IZ 08ago2014