PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Docentes universitários ameaçam fazem greve no Níger
Niamey- Níger (PANA) -- O Sindicato Nacional dos Professores e Investigadores do Superior (SNECS) no Níger ameaça observar uma greve de 72 horas, como aviso, a partir de quinta-feira próxima, soube a PANA terça-feira de fonte sindical.
Eles protestam assim contra um projeto de decreto sobre a aprovação dos estatutos das universidades de Maradi (leste), Niamey (capital), Tahoua (nordeste) e Zinder (leste), exigindo do Governo a demissão "pura e simplesmente" do ministro dos Ensinos Secundário, Superior e Pesquisa Científica e porta-voz do Governo, Mahamane Laouali Dan Dali, de acordo com a fonte.
Segundo o secretário-geral do SNECS, Moussa Talibi, o decreto em questão visa apenas desestabilizar a universidade Abdou Moumouni de Niamey.
"Nós exigimos a retirada do projeto de decreto sobre a aprovação dos estatutos das universidades de Maradi, Niamey, Tahoua e Zinder senão vamos observar, a partir de quinta-feira 21 de Outubro, uma greve de advertência de 72 horas", indicou o responsável sindical nigerino.
Ele deplorou nessa ocasião a adoção deste texto sem nenhuma prévia concertação com os atores universitários.
Estes estatutos definem os diferentes órgãos que compõem as universidades bem como os modos de desginação dos seus responsáveis, a submissão das universidades a uma obrigação de resultados, a instauração duma nova governação no seio dos establecimentos universitários e a criação dum segundo posto de vice-reitor.
Os antigos estatutos garantiam uma larga autonomia de gestão das universidades cujos responsáveis eram democraticamente eleitos pelos seus pares.
Para alguns observadores, o projeto de decreto na origem desta ameaça de greve dos professores e investigadores visa exercer um controlo total sobre a universidade Abdou Moumouni de Niamey.
É por decreto datado de 1 de Julho último, que o Governo nigerino decidiu a criação de três novas universidades nas localidades supracitadas.
Eles protestam assim contra um projeto de decreto sobre a aprovação dos estatutos das universidades de Maradi (leste), Niamey (capital), Tahoua (nordeste) e Zinder (leste), exigindo do Governo a demissão "pura e simplesmente" do ministro dos Ensinos Secundário, Superior e Pesquisa Científica e porta-voz do Governo, Mahamane Laouali Dan Dali, de acordo com a fonte.
Segundo o secretário-geral do SNECS, Moussa Talibi, o decreto em questão visa apenas desestabilizar a universidade Abdou Moumouni de Niamey.
"Nós exigimos a retirada do projeto de decreto sobre a aprovação dos estatutos das universidades de Maradi, Niamey, Tahoua e Zinder senão vamos observar, a partir de quinta-feira 21 de Outubro, uma greve de advertência de 72 horas", indicou o responsável sindical nigerino.
Ele deplorou nessa ocasião a adoção deste texto sem nenhuma prévia concertação com os atores universitários.
Estes estatutos definem os diferentes órgãos que compõem as universidades bem como os modos de desginação dos seus responsáveis, a submissão das universidades a uma obrigação de resultados, a instauração duma nova governação no seio dos establecimentos universitários e a criação dum segundo posto de vice-reitor.
Os antigos estatutos garantiam uma larga autonomia de gestão das universidades cujos responsáveis eram democraticamente eleitos pelos seus pares.
Para alguns observadores, o projeto de decreto na origem desta ameaça de greve dos professores e investigadores visa exercer um controlo total sobre a universidade Abdou Moumouni de Niamey.
É por decreto datado de 1 de Julho último, que o Governo nigerino decidiu a criação de três novas universidades nas localidades supracitadas.