PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Djibuti envia tropas para Somália
Nairobi, Quénia (PANA) - As autoridades djibutianas anunciaram, quinta-feira, a sua vontade de enviar para a Somália, em outubro próximso, um batalhão de reforço aos efetivos militares da Missão Conjunta da União Africana (UA) e da Organização das Nações Unidas (ONU) no país (AMISOM).
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Djibuti, Ali Abdi Farah, declarou quinta-feira que as tropas serão enviadas para este país do Corno de África em conformidade com as medidas tomadas pelo Governo de Transição da Somália para eliminar a milícia Al Shabaab.
O Presidente de Djibuti, Omar Guelleh, tinha prometido o envio de tropas para a Somália em 2010 mas a operação foi adiada várias vezes devido à falta de fundo para o equipamento e o desdobramento dos efetivos no terreno.
O vice-presidente da Assembleia Nacional do Quénia, Farah Maalim, falando a título pessoal para os territórios afetados por Al-Shabaab, declarou que os esforços internacionais para restaurar a paz na Somália deverão insistir no reforço das posições da UA.
O parlamentar queniano advertiu contra a intervenção de atores externos na política interna na Somália, receando que tal possa reforçar a teoria de Al Shabaab contra a ingerência estrangeira.
O anúncio feito por Djibuti para enviar tropas foi saudado pela delegação do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Uganda vinda a Nairobi para participar na cimeira regional sobre a crise alimentar na Somália.
A cimeira, que vai explorar um conjunto de políticas necessárias para garantir a segurança na Somália, vai igualmente abordar a estratégia da segurança dos comboios de assistência de emergência.
"O Uganda exorta todos os que desejam desdobrar-se na Somália a fazê-lo", declarou um representante ugandês presente nesta reunião ministerial.
Os líderes africanos, esperados para a cimeira sobre a crise alimentar na região, vão discutir um plano de segurança para facilitar a distribuição da ajuda na Somália.
Mas um responsável das Nações Unidas, presente nas discussões, advertiu contra a militarização dos socorros de emergência na Somália.
Catherine Bragg, secretária adjunta das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, declarou que os trabalhadores das agências humanitárias cobriram mais pessoas graças a meios civis e que os esforços de assistência devem manter o seu caráter civil..
-0- PANA AO/VAO/ASA/TBM/MAR/IZ 09set2011
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Djibuti, Ali Abdi Farah, declarou quinta-feira que as tropas serão enviadas para este país do Corno de África em conformidade com as medidas tomadas pelo Governo de Transição da Somália para eliminar a milícia Al Shabaab.
O Presidente de Djibuti, Omar Guelleh, tinha prometido o envio de tropas para a Somália em 2010 mas a operação foi adiada várias vezes devido à falta de fundo para o equipamento e o desdobramento dos efetivos no terreno.
O vice-presidente da Assembleia Nacional do Quénia, Farah Maalim, falando a título pessoal para os territórios afetados por Al-Shabaab, declarou que os esforços internacionais para restaurar a paz na Somália deverão insistir no reforço das posições da UA.
O parlamentar queniano advertiu contra a intervenção de atores externos na política interna na Somália, receando que tal possa reforçar a teoria de Al Shabaab contra a ingerência estrangeira.
O anúncio feito por Djibuti para enviar tropas foi saudado pela delegação do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Uganda vinda a Nairobi para participar na cimeira regional sobre a crise alimentar na Somália.
A cimeira, que vai explorar um conjunto de políticas necessárias para garantir a segurança na Somália, vai igualmente abordar a estratégia da segurança dos comboios de assistência de emergência.
"O Uganda exorta todos os que desejam desdobrar-se na Somália a fazê-lo", declarou um representante ugandês presente nesta reunião ministerial.
Os líderes africanos, esperados para a cimeira sobre a crise alimentar na região, vão discutir um plano de segurança para facilitar a distribuição da ajuda na Somália.
Mas um responsável das Nações Unidas, presente nas discussões, advertiu contra a militarização dos socorros de emergência na Somália.
Catherine Bragg, secretária adjunta das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, declarou que os trabalhadores das agências humanitárias cobriram mais pessoas graças a meios civis e que os esforços de assistência devem manter o seu caráter civil..
-0- PANA AO/VAO/ASA/TBM/MAR/IZ 09set2011