PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dívida pública angolana atinge 60% do PIB
Luanda, Angola (PANA) - O endividamento interno e externo do Estado angolano passou de 30 porcento do Produto Interno Bruto (PIB), em 2013, para quase 60 porcento em 2016, em virtude dos défices orçamentais em que o país incorreu, revelou quarta-feira fonte oficial.
Segundo a fonte, este endividamento elevou as taxas de juro internas e reduziu o potencial de crescimento económico, sobretudo o que seria promovido pelo setor privado através do crédito bancário.
“O endividamento do Estado, ao aumentar as taxas de juro do mercado, prejudica o investimento privado, tão necessário para o verdadeiro crescimento económico do país”, sublinhou o ministro de Estado angolano para o Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior.
Falando à imprensa, em Luanda, durante a apresentação do Programa de Estabilização Macroeconómica para 2018, Manuel Júnior indicou, por outro lado, que o consumo interno "continua ainda muito dependente das importações, pressionando fortemente a balança comercial, daí derivando défices da conta corrente e da balança de pagamentos".
O ministro afirmou que a situação económica atual no país carateriza-se, em resumo, por uma expansão fiscal, com uma despesa superior à receita.
Isto resulta em sucessivos défices orçamentais, um diferencial cambial elevado entre os mercados primário e informal e taxas de inflação acumuladas altas, explicou.
Para além do endividamento crescente, são também caraterísticas atuais da economia nacional o enfraquecimento da posição externa do país, com a consequente queda significativa das Reservas Internacionais Líquidas, e a estagnação das taxas de crescimento do PIB.
-0- PANA IZ 04jan2017
Segundo a fonte, este endividamento elevou as taxas de juro internas e reduziu o potencial de crescimento económico, sobretudo o que seria promovido pelo setor privado através do crédito bancário.
“O endividamento do Estado, ao aumentar as taxas de juro do mercado, prejudica o investimento privado, tão necessário para o verdadeiro crescimento económico do país”, sublinhou o ministro de Estado angolano para o Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior.
Falando à imprensa, em Luanda, durante a apresentação do Programa de Estabilização Macroeconómica para 2018, Manuel Júnior indicou, por outro lado, que o consumo interno "continua ainda muito dependente das importações, pressionando fortemente a balança comercial, daí derivando défices da conta corrente e da balança de pagamentos".
O ministro afirmou que a situação económica atual no país carateriza-se, em resumo, por uma expansão fiscal, com uma despesa superior à receita.
Isto resulta em sucessivos défices orçamentais, um diferencial cambial elevado entre os mercados primário e informal e taxas de inflação acumuladas altas, explicou.
Para além do endividamento crescente, são também caraterísticas atuais da economia nacional o enfraquecimento da posição externa do país, com a consequente queda significativa das Reservas Internacionais Líquidas, e a estagnação das taxas de crescimento do PIB.
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