PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Divergências entre Grupo ACP e UE sobre APE
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Os países do Grupo de Áfricas, Caraíbas e Pacífico (ACP) discordaram do facto de a União Europeia (UE) lhes ter imposto a data limite de outubro de 2014 para a conclusão dos Acordos de Parceria Económica (APE) completos entre a UE e as seis regiões que compõem o grupo.
Os ACP denunciaram na abertura do Conselho conjunto de Ministros ACP/UE, quinta-feira, em Bruxelas, as pressões dos parceiros europeus para ratificar os APE nesta data, sob pena de proibir o acesso dos seus produtos no mercado europeu exonerados de taxas aduaneiras e de cotas.
Os ACP ofuscam-se com a imposição da data, não pelos seus efeitos benéficos sobre o seu desenvolvimento, mas porque correm o risco de ver as suas exportações para os países da UE suspensas.
"Se aceitarmos, será a destruição do tecido industrial já fraco dos países ACP, podemos fazer compromissos, mas não ao detrimento dos nossos povos", indicou um diplomata da Guiné-Bissau.
Um delegado sul-africano manifestou o seu desgosto porque, ressaltou, "depois de mais de 10 anos de negociações do APE, os Europeus pretendem mostrar que estamos num processo imposto por eles".
Co-presidida pelo ministro da Cooperação Internacional do Botswana, Phandu TC Skelemani, e pelo ministro irlandês da Cooperação Internacional, Joe Costello, a sessão do Conselho de Ministros conjunto ACP-UE prossegue os seus trabalhos sexta-feira, sem esperança de um acordo relativo aos APE.
As seis regiões da ACP são a África Ocidental, a África do Leste, a África Central, a África Austral, as Caraíbas e o Pacífico.
-0- PANA AK/JSG/CJB/TON 7jun2013
Os ACP denunciaram na abertura do Conselho conjunto de Ministros ACP/UE, quinta-feira, em Bruxelas, as pressões dos parceiros europeus para ratificar os APE nesta data, sob pena de proibir o acesso dos seus produtos no mercado europeu exonerados de taxas aduaneiras e de cotas.
Os ACP ofuscam-se com a imposição da data, não pelos seus efeitos benéficos sobre o seu desenvolvimento, mas porque correm o risco de ver as suas exportações para os países da UE suspensas.
"Se aceitarmos, será a destruição do tecido industrial já fraco dos países ACP, podemos fazer compromissos, mas não ao detrimento dos nossos povos", indicou um diplomata da Guiné-Bissau.
Um delegado sul-africano manifestou o seu desgosto porque, ressaltou, "depois de mais de 10 anos de negociações do APE, os Europeus pretendem mostrar que estamos num processo imposto por eles".
Co-presidida pelo ministro da Cooperação Internacional do Botswana, Phandu TC Skelemani, e pelo ministro irlandês da Cooperação Internacional, Joe Costello, a sessão do Conselho de Ministros conjunto ACP-UE prossegue os seus trabalhos sexta-feira, sem esperança de um acordo relativo aos APE.
As seis regiões da ACP são a África Ocidental, a África do Leste, a África Central, a África Austral, as Caraíbas e o Pacífico.
-0- PANA AK/JSG/CJB/TON 7jun2013