PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dirigentes africanos comprometem-se a promover paz
Tripoli- Líbia (PANA) -- Os chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA) afirmaram segunda-feira em Tripoli, na Líbia, a vontade de promover a paz duradoura, a segurança e a estabilidade no continente.
Numa declaração adoptada no termo da sessão especial da Conferência da UA sobre a análise e a resolução dos conflitos em África, os chefes de Estado e de Governo sublinham que sem a paz "a nossa visão duma África integrada politica e economicamente e desenvolvida não vai materializar-se".
"Um longo caminho foi percorrido desde o lançamento da UA em 2002 em Durban, na África do Sul, e a inauguração do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da organização em Addis Abeba, em Maio de 2004.
Estas disposições permitiram à UA dispor do quadro institucional e normativo requerido para fazer face ao flagelo dos conflitos", acrescentou a declaração.
"A UA demostrou um dinamismo renovado no tratamento das questões de paz e segurança no continente", sublinharam os chefes de Estado africanos.
Eles felicitaram-se igualmente pela arquitectura continental de paz e segurança, pelo funcionamento efectivo do CPS, pelo lançamento do Grupo dos Anciões e pela aplicação de componentes chaves da Força Africana de Prontidão e pelo sistema continental de alerta rápido.
Os chefes de Estado e de Governo notam também que progressos significativos foram realizados na resolução dos conflitos em África, nomeadamente no Burundi, nas Comores, na República Democrática do Congo, na Libéria e no Sudão.
Estes progressos, sublinharam, "fizeram nascer uma esperança e melhoraram as perspectivas de desenvolvimento e de renovação".
Contudo, a persistência dos conflitos, da insegurança e da instabilidade em largas partes do continente, com as consequências humanitárias e socioeconómicas deles decorrentes, preocupam muito a União Africana.
"Tanto mais que estes conflitos armados matam anualmente milhares de pessoas, provocam catástrofes humanitárias, destroem os meios de susbsistência e tornam o desenvolvimento duradouro impossível", deplora a declaração da Cimeira de Tripoli.
Mais grave ainda, segundo os dirigentes africanos, "existe uma perda mais profunda, a destruição da esperança dum futuro melhor com estes conflitos".
Conscientes de que eles "não podem deixar o fardo dos conflitos às gerações futuras", os chefes de Estado e de Governo da UA comprometem-se a aplicar de maneira integral a arquitectura continental de paz e segurança e a aumentar a sua contribuição financeira e técnica.
Eles assumiram igualmente o engajamento de se esforçar para combater de maneira sistemática as causas profundas dos conflitos criando instrumentos existentes nos domínios dos direitos humanos, do Estado de Direito, da democracia, das eleições, da boa governação.
A esse respeito, a Cimeira de Tripoli reitera a sua rejeição das mudanças anticonstitucional de Governo e compromete-se a instaurar todas as medidas preventivas que vão no sentido de as evitar.
No mesmo sentido, os chefes de Estado e de Governo da UA declaram 2010 ano da paz e da segurança no continente.
Numa declaração adoptada no termo da sessão especial da Conferência da UA sobre a análise e a resolução dos conflitos em África, os chefes de Estado e de Governo sublinham que sem a paz "a nossa visão duma África integrada politica e economicamente e desenvolvida não vai materializar-se".
"Um longo caminho foi percorrido desde o lançamento da UA em 2002 em Durban, na África do Sul, e a inauguração do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da organização em Addis Abeba, em Maio de 2004.
Estas disposições permitiram à UA dispor do quadro institucional e normativo requerido para fazer face ao flagelo dos conflitos", acrescentou a declaração.
"A UA demostrou um dinamismo renovado no tratamento das questões de paz e segurança no continente", sublinharam os chefes de Estado africanos.
Eles felicitaram-se igualmente pela arquitectura continental de paz e segurança, pelo funcionamento efectivo do CPS, pelo lançamento do Grupo dos Anciões e pela aplicação de componentes chaves da Força Africana de Prontidão e pelo sistema continental de alerta rápido.
Os chefes de Estado e de Governo notam também que progressos significativos foram realizados na resolução dos conflitos em África, nomeadamente no Burundi, nas Comores, na República Democrática do Congo, na Libéria e no Sudão.
Estes progressos, sublinharam, "fizeram nascer uma esperança e melhoraram as perspectivas de desenvolvimento e de renovação".
Contudo, a persistência dos conflitos, da insegurança e da instabilidade em largas partes do continente, com as consequências humanitárias e socioeconómicas deles decorrentes, preocupam muito a União Africana.
"Tanto mais que estes conflitos armados matam anualmente milhares de pessoas, provocam catástrofes humanitárias, destroem os meios de susbsistência e tornam o desenvolvimento duradouro impossível", deplora a declaração da Cimeira de Tripoli.
Mais grave ainda, segundo os dirigentes africanos, "existe uma perda mais profunda, a destruição da esperança dum futuro melhor com estes conflitos".
Conscientes de que eles "não podem deixar o fardo dos conflitos às gerações futuras", os chefes de Estado e de Governo da UA comprometem-se a aplicar de maneira integral a arquitectura continental de paz e segurança e a aumentar a sua contribuição financeira e técnica.
Eles assumiram igualmente o engajamento de se esforçar para combater de maneira sistemática as causas profundas dos conflitos criando instrumentos existentes nos domínios dos direitos humanos, do Estado de Direito, da democracia, das eleições, da boa governação.
A esse respeito, a Cimeira de Tripoli reitera a sua rejeição das mudanças anticonstitucional de Governo e compromete-se a instaurar todas as medidas preventivas que vão no sentido de as evitar.
No mesmo sentido, os chefes de Estado e de Governo da UA declaram 2010 ano da paz e da segurança no continente.