PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diretora-geral do FMI visita Angola
Berlim, Alemanha (PANA) - A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, visita Angola em dezembro próximo para discutir com as autoridades angolanas os programas a serem implementados com o apoio desta instituição financeira internacional, anunciou nesta quinta-feira, em Berlim, o chefe de Estado angolano, João Lourenço.
Falando em entrevista exclusiva à Deutsch Welle (DW), o Presidente João Lourenço disse que irá analisar com Christine Lagarde assuntos ligados a projetos e programas a serem financiados pela instituição monetária que esta dirige.
Na ocasião, o chefe de Estado confirmou a aceitação por parte do FMI do pedido de assistência financeira solicitado pelo Governo angolano.
“É uma assistência normal. Não se trata de um resgate como aconteceu com Portugal e a Grécia”, disse o Presidente Lourenço.
Sobre o futuro das relações do Governo angolano com o FMI, João Lourenço disse esperar a “consolidação do casamento” entre as duas partes, a partir das conversações agendadas para outubro próximo.
O Ministério angolano das Finanças anunciou esta semana, depois de uma missão de 14 dias que o FMI efetuou ao país, que o Executivo angolano "solicitou o ajustamento do programa de apoio do FMI, adicionando-se uma componente de financiamento".
Por seu turno, FMI também confirmou que Angola solicitou um programa de assistência para os próximos três anos.
Num comunicado assinado pelo seu subdiretor-geral, Min Zhu, o Fundo indica ter recebido "um pedido formal das autoridades angolanas para que sejam iniciadas discussões sobre um programa económico que possa ser apoiado pela assistência financeira do FMI".
O texto explica que "a descida acentuada dos preços do petróleo desde meados de 2014 representa um grande desafio para os exportadores de petróleo, sobretudo aqueles cujas economias ainda precisam de se tornar mais diversificadas", como é o caso de Angola.
O FMI, acrescenta o comunicado, "está pronto para auxiliar Angola a abordar os desafios económicos que o país enfrenta, através do apoio a um pacote completo de políticas para acelerar a diversificação da economia, salvaguardando, em simultâneo, a estabilidade macroeconómica e financeira".
As discussões devem ser iniciadas durante as "Reuniões de Primavera em Washington e numa visita a Angola em data próxima, para tratar de um programa económico que possa ser apoiado por um acordo de três anos ao abrigo Programa de Financiamento Ampliado (EFF, na sigla em inglês)", refere o documento.
-0- PANA ANGOP/IZ 23agosto2018
Falando em entrevista exclusiva à Deutsch Welle (DW), o Presidente João Lourenço disse que irá analisar com Christine Lagarde assuntos ligados a projetos e programas a serem financiados pela instituição monetária que esta dirige.
Na ocasião, o chefe de Estado confirmou a aceitação por parte do FMI do pedido de assistência financeira solicitado pelo Governo angolano.
“É uma assistência normal. Não se trata de um resgate como aconteceu com Portugal e a Grécia”, disse o Presidente Lourenço.
Sobre o futuro das relações do Governo angolano com o FMI, João Lourenço disse esperar a “consolidação do casamento” entre as duas partes, a partir das conversações agendadas para outubro próximo.
O Ministério angolano das Finanças anunciou esta semana, depois de uma missão de 14 dias que o FMI efetuou ao país, que o Executivo angolano "solicitou o ajustamento do programa de apoio do FMI, adicionando-se uma componente de financiamento".
Por seu turno, FMI também confirmou que Angola solicitou um programa de assistência para os próximos três anos.
Num comunicado assinado pelo seu subdiretor-geral, Min Zhu, o Fundo indica ter recebido "um pedido formal das autoridades angolanas para que sejam iniciadas discussões sobre um programa económico que possa ser apoiado pela assistência financeira do FMI".
O texto explica que "a descida acentuada dos preços do petróleo desde meados de 2014 representa um grande desafio para os exportadores de petróleo, sobretudo aqueles cujas economias ainda precisam de se tornar mais diversificadas", como é o caso de Angola.
O FMI, acrescenta o comunicado, "está pronto para auxiliar Angola a abordar os desafios económicos que o país enfrenta, através do apoio a um pacote completo de políticas para acelerar a diversificação da economia, salvaguardando, em simultâneo, a estabilidade macroeconómica e financeira".
As discussões devem ser iniciadas durante as "Reuniões de Primavera em Washington e numa visita a Angola em data próxima, para tratar de um programa económico que possa ser apoiado por um acordo de três anos ao abrigo Programa de Financiamento Ampliado (EFF, na sigla em inglês)", refere o documento.
-0- PANA ANGOP/IZ 23agosto2018